65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, outubro 19, 2009
FCA teve lucro de R$ 54 milhões ano passado
A Concessionária que assumiu a ferrovia que era da RFFSA a Ferrovia Centro Atlântica (FCA) e que decidiu suspender todas as atividades no município, onde fazia o transporte de combustíveis entre a refinaria, em Duque de Caxias e o terminal (Pool) de Cacomanga na Tapera à beira da BR-101, teve em 2007 um lucro líquido de 23 milhões e de R$ 54 milhões ano passado.
Ano passado a concessionária investiu R$ 204 milhões com leito de ferrovia, pátios e reforma de antigas locomotivas, além de comprar duas máquinas da China. 46% de sua receita vem de produtos agrícolas embora também transporte álcool, material para construção e contêineres.
A FCA é subsidiária da Vale e atua também entre Minas Gerais e Espírito Santo e por lá tem demanda de transporte para o qual vai construir terminais, galpões e adquirir novos vagões.
Por aqui, apesar de ser da Vale concorrente da MMX, a FCA negocia esticar a ferrovia de Campos até o Complexo do Açu e assim fechar um modal de transportes para o Terminal que está sendo construído pela LLX no litoral de São João da Barra.
PS.: Atualizado e ampliado às 10:18.
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Um comentário:
Professor:
Realmente é um lucro bem significativo, isto apenas com o segmento de transportes de carga, parece-me. Será que uma empresa como a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), a exemplo da Vale do Rio Doce, não poderia também implantar o transporte de passageiros, não como forma de concorrência para com o transporte rodoviário ou aeroviário, mas como uma válvula de escape para desafogar as rodovias e aeroportos, oferecendo um transporte de qualidade, seguro e tranquilo, sem os transtornos dos engarrafamentos e outras mazelas que se verificam em outros meios de transporte. Oferecer-se-ia um bom serviço de bordo, vagões executivos e econômicos, carro-bagageiro, área para cadeirantes e acompanhantes, serviço de restaurante e lanchonete e conforto para os passageiros. Seria ótimo e o custo para que tem um lucro desses seria o mínimo e o retorno compensador. É bom que a empresa pense nas riquezas mas também no povo que as geram.
Jeová Barboza - Timbaúba (PE)
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