65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, outubro 22, 2009
Sindipetro e FUP rejeitam proposta da Petrobras
O Sindipetro NF e a FUP (Federação ùnica dos Petroleiros) rejeitaram contraproposta da Petrobrás alegando que ela não contempla reivindicações da categoria. O site do sindicato que aponta para a geve da categoria informa que: "após o Conselho Deliberativo da FUP ter rejeitado a contraproposta de acordo coletivo apresentada pela Petrobrás no dia 29 de setembro e ter cobrado avanços no processo de negociação, a empresa voltou a reunir-se com a Federação e seus sindicatos nesta terça-feira, 20".
"Novamente, a Petrobrás propõe uma contraproposta que não reverte as punições aplicadas arbitrariamente aos trabalhadores que realizaram a greve de março, nem contempla as principais reivindicações da categoria. A contraproposta apresentada mantém o reajuste de 4,36% na tabela salarial e na tabela do Grande Risco da AMS e eleva de 1,5% para 2% o aumento real médio na RMNR, que passa de 5,93% para 6,45%. A empresa também alterou o abono proposto, que sobe de 60% para 80% de uma remuneração normal".
"Os dirigentes da FUP ressaltam que essa nova contraproposta é inaceitável e que a Petrobrás tem plenas condições de avançar no processo de negociação. A Federação refutou a postura da empresa de provocar os trabalhadores com uma contraproposta reduzida em um momento em que apresenta resultados excepcionais e está prestes a crescer muito mais ainda com a exploração do pré-sal."
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4 comentários:
Enquanto os funcionários levam chumbo com diminuição de efetivo nas plataformas, puniçao, aumento de acidentes graves(muitos registrados como incidentes) e contratação de empresas "gatas safadas", os marajás do petróleo da Bacia de Campos estão com água na boca com o aumento nas receitas das prefeituras locais. É UMA VERGONHA.
Professor Roberto Moraes,
Não sou do sindicato, e portanto, não digo em nome deles, mas acredito que nossa categoria precisa de um representante inteligente no congresso e na assembléia legislativa. Soube que o senhor é filiado ao PT, por isso, gostaria muito que se candidatasse a algum cargo nas próximas eleições.
Leio seu blog todos os dias e gosto muito das discussões e debates que você promove, e principalmente das posições que você defende.
Abs, Felipe Martins.
Enquanto isso em PCE-1 houve nessa madrugada por volta das 02:00h vazamento de GAS de grande proporção. Graças a Deus não houve acidentado mas o pessoal embarcado em PCE-1 levou mais um susto que dinheiro nenhum no mundo paga. E só averiguar Rompimento de Gasoduto. Pobre petroleiros.
Caro Roberto, a desinformação é a arma dos incautos! Veja bem, as chamadas "punições" nada mais são que uma resposta da empresa a VÂNDALOS que antes do movimento grevista (fato previsto em Lei), "resolveram" parar a produção de uma plataforma. Ora, isso é SABOTAGEM, com cominação prevista no código penal. O movimento sindical não é um alvará de impunidade! Peça que o sindicato informe a situação de cada um e ai...verá que todas as punições disciplinares, amparadas no poder diretivo do empregador, são justas. O sindicato não explicita tal fato para iludir a própria categoria! A propalada fraude na eleição da CIPA foi cometida, em verdade, pelo próprio empregado que dizem ser vítima. O citado cidadão inscreveu-se onde sabia não ser mais lotado, ou seja, usou de má-fé! Bem quanto ao vazamento de gás...é fato que é lamentável e perigoso, mas somente "pode vazer gás por onde se transporta gás", ou seja, a atividade é periculosa... todos que lá está sabem disso e recebem adiconal por isso. Não é por isso que as condições de segurança industrial serão relegadas a segundo plano, mas também é hipocrisia "esquecer" que se recebe um salário diferenciado exatamente porque se labora em condições especiais. Quanto as reclamações de diferenças de tratamentos, principalmente salarial, entre a PETROBRAS e as chamadas "gatas safadas", isto não assunto da PETROBRAS, desde que as empresas respeitem as cláusulas contratuais e os direitos trabalhistas mínimos. Qualquer "plus" deve ser conseguido pelas união destas classes de trabalhadores; os incomodados ou que esperam mais, podem fazer um dos diversos concursos para a PETROBRAS que sempre ocorrem. O que não pode é achar que a PETROBRAS tem "função social" - não tem: é empresa regida pelo direito privado, com acionistas e voltada para atividade econômica. O que existe é preocupação social, que é bem diferente de "função social".
Cordialmente.
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