65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, novembro 15, 2009
Informação sobre a usina Cana Brava no Valor Econômico
A matéria é da jornalista Mônica Scaramuzzo:
“A usina Cana Brava entrou em operação, ainda em fase experimental, na quarta-feira. A usina Cana Brava pertence ao engenheiro civil Ludovico Giannattasio, cuja família é produtora de cana na região de Campos. "Conheço bem essa região do Rio e sei também sobre a decadência da cultura, mas estamos apostando na reversão deste quadro", afirmou Giannattasio.
O empresário, que atuou nos anos 80 no setor de construção civil, afirmou que a usina produzirá apenas etanol nesta primeira fase. A partir de 2011 deverá receber investimentos para a produção de açúcar. O projeto contempla cogeração de energia a partir do bagaço de cana.
Nesta fase de moagem experimental, a usina deverá processar cerca de 50 mil toneladas de cana. Para o próximo ciclo 2010/11, a moagem deverá alcançar 1 milhão de toneladas e depois saltar para 1,5 milhão de toneladas.
A primeira fase do projeto consumiu investimentos da ordem de R$ 100 milhões. Até R$ 70 milhões podem ser aplicados na segunda fase. Segundo Áureo, secretário de Agricultura do Estado, o governo financiou cerca de R$ 10 milhões por meio do programa de fomento do Estado, o Investe Rio. Os fundos Fundacam (Fundo de Desenvolvimento de Campos) e o Frense (Fundo de Recuperação dos Municípios Fluminenses) também contribuíram para financiar o projeto "greenfield". "Mas boa parte da usina foi financiada com recursos próprios", disse Áureo.
O Estado do Rio chegou a ter 24 usinas em operação nos anos 80, auge do Proálcool. Boa parte desta unidades estava concentrada na região norte do Estado, principalmente em Campos dos Goytacazes . Com a crise do Proálcool e também dos empresários locais, o número de usinas se reduziu para sete nesta safra - já incluindo a Cana Brava. No ano passado, três unidades produtoras, que eram controladas pelo grupo Othon, entraram com pedido de recuperação judicial. Desde 2005, o governo do Estado tenta revitalizar a cultura canavieira na região. Nesta safra, a 2009/10, a produção de cana está estimada em cerca de 3 milhões de toneladas.
Neste projeto atual de revitalização do setor sucroalcooleiro, o governo está estimulando o plantio de cana no município de São Francisco de Itabapoana, que tem um dos mais baixos IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado, afirmou Áureo. "A usina está instalada próxima a esse município, que fica perto da fronteira com o Espírito Santo", afirmou Áureo. "Temos um plano para o setor, que contempla projetos que contemplem mecanização."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Embora o assunto tratado no meu Blog não tenha nada a ver com os assuntos que você trata no seu, acabei de colocá-lo na minha lista, pois o seu, é um blog que vai nme deixar atualizada em relação aos assuntos interessantes da cidade tão querida (e ao mesmo tempo que por inúmeras vezes me faz ter vegonha)em que vivemos.
Parabens Prefeita.
Campos está mudando.
Qta gente desinformada...parabéns prefeita? Ué, mas seu marido se referia à Cana Brava como um alambique????? Interessante, depois de renegociarem por mais de 20 vezes o valor inicial aí, aí...
Postar um comentário