terça-feira, novembro 24, 2009

Membro do Comut e presidente do Cidac diz que exigência do cartão-cidadão identificou cobrança em dobro do faturamento real

Quando contatado para confirmação da origem do comentário na nota citada abaixo, o presidente do Cidac, e membro do Conselho Municipal de Transportes do município de Campos, o economista Ranulfo Vidigal informou que o Comut irá tratar n reunião da próxima sexta-feira de outras questões, além do caso da Tamandaré, que segundo ele pode ser um caso pontual. Vidigal afirmou: "nós vamos ver se isso tem relação com a entrada em vigor da contabilidade direta do cartão. A fiscalização de fato vem identificando que a contabilidade do uso do ônibus é muito diferente do que vinha sendo apresentado antes por algumas empresas. Em alguns casos, a fiscalização atual chega a marcar a metade da contabilidade antiga, especialmente em trajetos mais longos e distantes”. Opinião do blog: A afirmação do membro do Comut é grave. Se o caso foi identificado, se houve algum dispêndio indevido de dinheiro público, ele tem que ser revertido e o seu responsável punido. Até por isso, há que se dar transparência ao que vem sendo pago antes e agora, às empresas concessionárias de transporte público, como subsídio, pela Prefeitura de Campos. Independente, da interpretação da qualidade, eficiência e validade da política pública de subsídio do transporte dos cidadãos de um município com recursos da sociedade, a única coisa que deve ser consenso é que é necessário se saber e cobrar o que é efetivamente utilizado e pago com os recursos públicos. A população necessita de mais informações sobre o programa de passagem a R$ 1. Está aí mais um motivo da sociedade civil ter membros no Comut para além dos poderes públicos, incluído a vaga do legislativo.

2 comentários:

Cleber Tinoco disse...

Roberto,

Fiz questionamento no Campos em debate exatamente sobre isso, como segue:

"A caixa preta do transporte público
A Prefeitura divulgou nota para esclarecer que já liberou R$ 1,2 milhão para repasse às empresas de ônibus de Campos, em virtude do Programa Campos Cidadão. O Governo buscou eximir-se de qualquer responsabilidade pela greve dos empregados da Tamandaré ao publicar a referida nota, mas fez ressurgir a dúvida sobre o volume de dinheiro já repassado às empresas, como se observa na postagem do professor Roberto Moraes. Lembro-me de uma nota anterior do professor Moraes, divulgando resposta da Secretaria de Comunicação, acerca dos repasses de maio e junho, que ficaram em torno de R$ 2.634.763,58 (dois milhões, seiscentos e trinta e quatro mil, setecentos e sessenta e três reais e cinquenta e oito centavos) cada um, totalizando R$ 5,6 milhões. De acordo com a Secretaria de Comunicação, em resposta ao Roberto Moraes, "a antecipação do primeiro subsídio, de acordo com a lei, teve como base na média de 2008, totalizando R$1.352.692,60. Este foi o repasse referente ao mês de maio. A lei já previa que qualquer acréscimo ou decréscimo necessário fosse realizado na parcela seguinte. O número de passageiros aumentou em grandes proporções devido ao novo valor das passagens (R$1). Ao fechar a contabilidade das catracas e talonários de empresas, chegou-se ao exato valor referente ao primeiro mês (maio): R$ 2.634.763,58. Houve, portanto, necessidade de efetuar a complementação no pagamento seguinte, de R$1.282.070,98. Por esta razão, o repasse de junho que totalizou R$ 3.916.834,56".

Diante disso, mais uma dúvida emerge, o que justifica o repasse menor no mês de novembro, comparado aos meses anteriores em que não havia ainda o cartão cidadão? Seria a falta de controle?"

Anônimo disse...

Até criança eram contratadas para brincar de rodar roleta de onibus, tamanha a facilidade de descontrole.

VIVA A CORRUPÇÃO
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