65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Obras na rodoviária deslocam ônibus e guichês para a Praça da República nesta 2ª feira
A Codemca que adminsitra a Rodoviária Roberto Silveira informa que a partir desta segunda-feira, 26 ônibus de 15 empresas que fazem linhas interdistritais e intermunicipais em Campos, serão transferidos para as imediações da Praça da República.
Dezesseis baias e guichês para vendas de passagem serão instalados nas proximidades das ruas Dr. Siqueira Campos e Lacerda Sobrinho. Seis tendas, cem bancos e banheiros químicos serão disponibilizados para abrigar os passageiros. A expectativa é de que até março do ano que vem o setor de embarque de ônibus retorne para a rodoviária.
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Jornal O Dia
Cabral defende liberação das drogas e autonomia de Estados
15 de novembro de 2009 • 04h22 • atualizado às 04h43
Comentários
VEJA PARTE DA ENTERVISTA:
JB - Toda vez há um enfrentamento, como no caso do helicóptero, surgem as pessoas defendendo a tese de que a liberação das drogas reduziria esse embate que se tem no Rio. Qual é a sua opinião sobre isso?
Cabral - A lógica da legislação sobre droga tem que ser discutida nos foros internacionais. Eu diria que basicamente a Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde, a OMS. Deve começar pela OMS, (debate) dos seus prós e contras. Acho que nessa lógica da proibição pela proibição, o resultado é uma quantidade de mortes muito maior do que se nós tivéssemos uma legislação mais inteligente, mais voltada para a vida como ela é.
Essa legislação não está no arcabouço do estado de direito democrático, ela está no arcabouço comportamental, de valores, arraigados na sociedade internacional, a começar pelos Estados Unidos da América, que é a vanguarda do atraso nessa concepção atual no mundo. Hoje você já tem em muitos países europeus uma outra visão, e em alguns estados americanos - porque os Estados Unidos têm um modelo que eu sou favorável no Brasil, de autonomia federativa, onde os estados legislam sobre as suas vidas.
Essa é a grande reforma do Brasil. Esse pacto federativo. Tudo isso pode vir no bojo de uma reforma da federação. A realidade econômico-social-criminal do Texas não é igual à de Ohio. No Brasil, o Rio tem a mesma legislação do Acre, quando o Acre tem problemas ambientais que o Rio de Janeiro não tem e que, portanto, teria que ter uma legislação específica. Você vai ver a Constituição, está tudo concentrado em Brasília, no Congresso Nacional. Essa é a grande desgraça do Brasil. Esse é um tema que o Brasil profundamente deve discutir, que não está na agenda da imprensa, não está na agenda de lugar nenhum.
JB - O senhor foi senador. Debateu isso lá no Congresso?
Cabral - Não só debati como fiz propostas, há projetos meus tramitando lá.
JB - Tirando o debate político, o cidadão Sérgio Cabral é a favor da liberalização das drogas?
Cabral - Sou favorável à liberação das drogas, desde que seja um pacto internacional. Senão pode o Brasil virar a Walt Disney das drogas.
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