65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, novembro 21, 2009
Para anotar: mudança na formação em engenharia
O número de formandos em engenharia mecânica nos EUA subiu 27% em 2008, em relação a 2003, segundo a Associação Americana de Associações de Engenharia. Durante o mesmo período, o número de formandos em engenharia de computação caiu 31%.
Numa primeira análise do blog, não cabe nenhuma interpretação para o fato ligado à crise financeira estourada no ano passado, porque os dados são anteriores a ela. É possível que este resultado esteja ligado ao número de empregos gerados pela especificidade de uma e outra área. Um ajuste depois do frisson cibernético.
Outro fator pode ser o barateamento das ferramentas e dos equipamentos de produção que vão aos poucos incrementando a produção industrial de áreas que estavam estagnadas.
No Brasil, com o atual boom da economia a demanda pelos engenheiros, chamados de tradicionais, e mais ligados à produção, inclusive de infra-estrutura, crescem de forma significativa e proporcional ao incremento da economia e dos empreendimentos.
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Um comentário:
Um bom lugar para se informar sobre esse tipo de coisa é lendo a IEEE Spectrum. Há dois anos atrás eu li uma reportagem que tratava exatamente sobre esse tema. As pessoas não querem mais estudar engenharia porque o custo/benefício é inadequado. O cara rala muito e ganha pouco. Enquanto isso, muitos querem estudar direito porque é muito mais recompensador financeiramente. Isso ocorre nos EUA.
Sobre a necessidade de engenharia e engenheiros, ela está presente no mundo todo. Brasil, EUA e etc... Bons engenheiros continuam sendo muito difíceis de se encontrar, por vários motivos. Até mesmo porque a engenharia que se pratica hoje em dia é muito diferente dada a complexidade dos sistemas que estão envolvidos.
Nós da região norte-fluminense temos uma visão um pouco destoada do assunto. Porque a indústria do petróleo tem o ritmo mais acelerado até mesmo do que as automobilísticas. E eles têm uma necessidade e quantidade do dinheiro muito além do contexto das outras indústrias
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