R$ 48 mil mensais em água de garrafão para uso da LLX

Na semana passada, um engenheiro da LLX, em palestra na Semana de Arquitetura do IFF, ao comentar sobre a implantação do empreendimento fez uma série de considerações e passou uma série de informações interessantes sobre as obras do complexo do Açu. Falou sobre o uso da água que virá de Minas Gerais, na pasta junto minério de ferro, que aqui será desidratada, na unidade de beneficiamento para exportação do minério de ferro. Sobre o assunto informou ainda que esta água depois de filtrada, ela que é bruta e não serve para consumo humano, será, parte usada no processo de resfriamento da Termelétrica à Carvão e parte, descartada no mar. Sobre o consumo de água no Complexo o executivo da LLX disse que as obras têm outorga para uso da água de poço. Para consumo humano, no preparo de alimentos e, no consumo direto dos trabalhadores, o empreendimento tem adquirido garrafões de água em grande quantidade: "mensalmente gastamos em torno de R$ 48 mil mensais só com a aquisição dos garrafões". Se imaginarmos o custo médio de R$ 8 para entrega no local do empreendimento o consumo em garrafões de 20 litros seria de 6 mil garrafões o que daria cerca de 120 mil litros d´água por mês. Se há lá tiverem hoje, em torno de 2 mil trabalhadores, estaríamos falando de 60 litros por mês ou 2 litros por dia. As perguntas que os leitores podem estar se fazendo são: quem seria o(s) fornecedor(es) deste insumo? Quem imaginou tal demanda? Assim, as oportunidades de negócios acontecem por conta de um grande empreendimento.