65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, dezembro 13, 2009
Boatos?
Corre entre pessoas do setor que a Usina Santa Cruz, que o grupo José Pessoa arrendou da família de origem inglesa, Prytman, não moerá no ano que vem. Se confirmado, o fato significará o aumento da concentração do setor já verificado quando da redução gradativa das usinas de açúcar e álcool que operam na região. Neste ano, as usinas do grupo Othon Ururaí e Barcelos foram as últimas que deixaram de moer.
Se confirmada a notícia, restariam atuando a Usina Sapucaia, Paraíso, São José, e a Destilaria da Canabrava inaugurada em novembro, no distrito de Travessão, próximo à divisa com o município de São Francisco do Itabapoana.
PS.: Corrigido texto às 17:06.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Professor,
o sr. não acha que já está na hora de Campos derrubar esse "Muro de Berlim", que cerca e estrangula a cidade?
O tal "Muro de Berlim", que digo é a quantidade de terras que cultuam a cultura da cana-de-açúcar.
Já que não há mais tantas usinas para moer. Por quê manter essa cultura?
Eu sou a favor da derrubada desse canavial e ver o governo utilizar essas terras para construção de conjuntos habitacionais bem estruturados, com transporte público, ambulatórios médico-odontológicos, áreas para comércio, áreas de lazer, escolas, creches, e tudo aquilo que for necessário para dar ao povo melhoria da qualidade de vida.
É claro que não preciso citar melhoria dos serviços de iluminação, esgotamento sanitário e serviços de distribuição de água.
Dessa forma o município teria condições de se expandir, de crescer e talvez diminuir os problemas sociais existentes, levando parte da população ribeirinha para esses conjuntos habitacionais, para que no futuro não tenhamos mais nenhuma família residindo em áreas de risco.
Será que o professor concorda comigo?
Abs
Eu sempre torci pelo declínio desta monocultura poluidora e escravocrata na nossa região! Prefiro uma industrialização moderna ambientalmente responsável e prestação de serviços como fonte de emprego e renda! Canavial só mesmo em pequena escala de agricultura familiar para mantermos a tradição do melado e do caldo-de-cana!
Postar um comentário