quinta-feira, dezembro 03, 2009
Cabral contrata ex-prefeito do "Tolerância Zero" como consultor de Segurança
Ninguém sabe ainda o tamanho da despesa, mas fato é, que o governador Sérgio Cabral, contratou o ex-prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, para ajudar na segurança do Rio. A argumento principal é a redução da criminalidade visando à Copa do Mundo e às Olimpíadas de 2016. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, mas as despesas poderão correr para além do mandato.
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5 comentários:
Pronto,
eu desisto...essa idiotice do júnior, eu nem vou comentar...
E vc queria que ele chamasse alguem do Brasil? Aqui ninguem sabe fazer isso, morre mais gente no Brasil por conta de violencia e trafico de drogas do que na guerra do Iraque.
Roberto, meu caro Roberto...
Veja que soluções simplistas ainda conseguem seduzir o eleitorado...
Quem tem o mínimo de compreensão do problema da segurança pública e do combate a criminalidade sabe que os processos e projetos desenvolvidos em alguns países e cidades(NY e Bogotá), por exemplo, trazem alguns subsídios para embasar soluções ao redor do mundo, mas que importar "especialistas" e "modelos prontos" de nada adianta...
É tão idiota quanto comprar caveirões...
São culturas e cidades completamente díspares, com vivências e especificidades criminosas totalmente opostas...
Se isso não bastasse, os próprios novaiorquinos já questionam o modelo aplicado por giulliani...no início, houve um recuo nos índices, mas a um preço, demasiadamente alto, e que agora começa a transportar o problema para outras searas: aumentou a ação violenta e segregatória da polícia, e mudou o perfil da violência local, como uma reação a esse fenômeno...
Veja, pelo comentário aí de cima, que as pessoas tendem a igualar as os eventos pelo resultado: as mortes...Ora, no Iraque, em NY, em Bogotá, Rio e Recife, morrem de forma violenta, mas as causas e as soluções são diferentes...
O problema do RJ foi, justamente, esse: tratar a criminalidade urbana como guerra, daí dois problemas principais:
1.na "guerra", o criminoso vira inimigo, e a "polícia-soldado" não faz prisioneiros, só os elimina;
2.na guerra, a segurança dos civis não é priorizada, e as mortes "inocentes" são tratadas como simples "efeitos colaterais"...
Eu nem vou entrar em detalhes...
A forma populista a irresponsável com que esse tema é tratado me entristece...
Não tem a menor idéia do que falam: nem a classe média neurótica, nem o governo que "joga" para agardá-la...
Um abraço...
Roberto,
Cabralzinho inimigo do serviço público, fechou o contrato com o tal prefeito de Paris(sua cidade predileta) ou do Rio de Janeiro sua segunda cidade.
OBS: Se por acaso Roberto, o Cabralzinho estiver pelo Rio avisa-o que a característica do crime do Rio é difrente da de Nova YorK. Há... Há... Há...
O Xacal como sempre é brilhante! Sei que o que precisa mudar são os sitemas que nossa atual (que parece eterna) classe política elabora para resolver problemas tão complexos.
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