65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, dezembro 20, 2009
Franquia & pasteurização
Cá para nós, fora as vantagens econômicas do ganho em escala com a massificação e padronização, a expansão das franquias de todos os tipos roupas, sapatos, comida, etc. vai tornando cada vez tudo mais igual e chato.
Não tenho dúvidas que isto terá um limite. Já há certos setores, pessoas e até “consumidores” reagindo a este tipo de consumo pasteurizado. Se você tiver dentro de um shopping e fechar os olhos não saberá mais onde está porque as lojas tendem a ser as mesmas.
Deve ser por isso que o Wall-Mart que é um dos casos, tentou disfarçar um pouo que seja o fato, espalhando em sua loja imagens de Campos de outrora e, mais rcentemente, fez acordo com um restaurante local cuja obra de instalação está sendo concluída ao lado do seu estacionamento.
Fora as questões mercadológicas, convenhamos que enquanto ser humano merecemos maior diversidade de tudo, cultura, sabores, esportes, lazer, etc.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
ainda prefiro tal massificação que nossos bares sujos, lojas com péssimo atendimento, com poucas promoções e facilidades para os consumidores
Isto mesmo!
E de tudo examinar e escolher o melhor... o melhor para cada um... que pode escolher porque teve diante de si todas as opções.
É isso mesmo, Roberto.
Monopolizar e impedir é uma postura opressora e manipuladora.
Ditaduras tantas estão por aí a nos impor isso e aquilo. Inclusive moda nos fazendo todos iguais. E ninguém é igual. Somos todos únicos e singulares.
De olho nessa ameaça, o setor de mega-varejo já instituiu algumas soluções para "aproximar", "fidelizar" o cliente...
No interior de SP, o Carrefour criou a rede: Carrefour-Bairro...
Pequenas lojas, com tamanho de mercearia ou mini-mercados...
O problema, de acordo com os especialistas, é resolver o problema da autonomia dos gerentes, e a grande rotatividade de mão-de-obre desses funcionários(característica marcante dos grandes) pra equiparar sua condição aos donos desses pequenos concorrentes, que oferecem, justamente, um tratamento persaonalizado, e decisões rápidas, tanto nas compras quanto no ajuste da casa ao gosto do freguês...
A matéria está na Carta Capital da semana passada...
Um abraço...
eu naoacho ruim ..
deve se levar em conta a sazonalidade pois cada regiao tem um gosto diferente como quando voce vai para o nordeste as comidas sao mais apimentadas usa se ingredientes locais etc isso merece ser valorizado. quanto as franquias o bom que tanto faz vc ir em determinada loja aqui ou la em sao paulo voce vai achar o mesmo padrao de atendimento de comida etc
Postar um comentário