65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Juiz do Rio de Janeiro é acusado de sacar arma para empresário em boate no Espírito Santo
Plantão | Publicada em 31/12/2009 às 09h43m
Gazeta Online
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VITÓRIA - Um empresário de Vila Velha acusa um juiz criminal do Rio de Janeiro de ter sacado e apontado um pistola para sua cabeça no meio de uma das pistas de dança do Multiplace Mais, em Meaípe, Guarapari. A confusão ocorreu por volta das 5 horas, após um show da banda Skank. Alex Pimentel estava com uma namorada que teria sido importunada pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira. O empresário afirma que o juiz assumiu uma atitude agressiva diante de sua aproximação, sacando da cintura uma pistola. Na confusão, o empresário foi imobilizado pela segurança e seria levado para fora, caso não fosse reconhecido. Ele é dono de um estacionamento e de uma sorveteria próximos da casa de shows.
O empresário contou que pediu para que os seguranças não deixassem o juiz sair da boate e chamou a polícia.
- Ele (o juiz) não alegou nada. Só determinou que os seguranças me levassem forçado para o lado de fora - disse.
Junto com testemunhas, ambos prestaram depoimento no DPJ de Guarapari e foram liberados no início da tarde.
O juiz nega as acusações, porém confirma que estava armado. Ao entrar, ele comunicou a segurança da casa que portava uma pistola. O mesmo fez um de seus amigos, um médico perito legista que atua no Rio. A segurança da casa confirmou a informação. Ao deixar apressadamente a delegacia, o juiz Glaucenir de Oliveira evitou declarações detalhadas, porém garantiu que a acusação do empresário é descabida.
Em depoimento, ele relatou que sofreu um esbarrão seguido de uma cotovelada e que, ao se voltar, segurou a pistola sem chegar a tirá-la do coldre. Ele teria feito o movimento por reflexo. Juiz criminal no município fluminense de Campos, Oliveira declarou à Polícia Civil que costuma andar armado e acompanhado de amigos que atuam como seus seguranças. Seria um cuidado, pois já teria sofrido ameaças de criminosos.
Por determinação do delegado de plantão no DPJ de Guarapari, Leandro Barbosa, o inquérito vai seguir em segredo de Justiça. Ambas as parte pretendem apresentar novas testemunhas. De calibre 380, a pistola não foi apreendida, pois o juiz possui porte de arma e prerrogativa de foro. Pimentel, que se coloca como vítima no episódio, pretende mover uma ação contra Oliveira por abuso de autoridade
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