65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, dezembro 26, 2009
A pauta da próxima década para o país
O bom analista, Fernando Abrucio, professor da FGV-SP e doutor em Ciência Política bem resumiu em 5 itens, no seu artigo na edição desta semana da revista Época, a pauta do país para a próxima década:
1) Modernização da gestão pública – fazendo mais e melhores políticas sem aumentar a carga tributária (talvez até racionalizando-a);
2) Investimento em qualidade educacional (melhorando o perfil da mão de obra e dotando a população de condições apropriadas para o exercício da cidadania);
3) Melhora da infraestrutura para dinamizar a economia, com respeito ao meio ambiente;
4) Revolução na governança das grandes áreas metropolitanas brasileiras; e
5) Ampliação da democratização, aperfeiçoando as instituições e iniciando a renovação da (boa) elite política.
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5 comentários:
Virou um dógima a idéia de que nossa carga tributária é elevadíssima. Com certeza é muito injusta, mas nao é elevada em comparacao de muitos países.
Lula esta semana tocou nesse ponto delicado: se queremos um Estado forte, capaz de fazer tanta coisa que se poe num horizonte de um país que hoje volta a sonhar com o desenvolvimento e com a democratizacao da sociedade, é preciso aumentar nossa carga tributária. Nao da pra conciliar Estado forte com carga tributária baixa.
Entre os cinco pontos do cientista político nao se acha lugar para a democratizacao das comunicacoes. Será que isso nao é uma meta importante para o país?
abraco
Caro Roberto,
Duas boas observações.
Abs.
Robertos, o problema eh que temos carga de Suecia e qualidade de vida de Brasil.
Roberto,
A pauta colocada pelo Fernando Abrucio se baseia de certa maneira na FIB ( felicidade interna bruta), que é um nova maneira de tornar mensuravel a qualidade de vida.
Na Net varios site falam sobre o assunto.
Os indicadores ainda estão sendo devidamente definidos, porem a essencia se baseia em :
PSICOLÓGICO
USO DO TEMPO
SAÚDE
EDUCAÇÃO
DIVERSIDADE E RESILIÊNCIA CULTURAL
BOA GOVERNANÇA
VITALIDADE COMUNITÁRIA.
DIVERSIDADE E RESILIÊNCIA ECOLÓGICA
PADRÃO DE VIDA.
DESENVOLVIMENTO HOLÍSTICO
Varios paises já estão acomodando esses novos indicadores com os já existentes:PIB, IDH ...
O acesso as comunicações está presente como objeto(atividades) dentro dos indicadores.
Estamos formando grupos de estudo para esse novo "indicador" pois percebemos a sua importancia dentro do contexto do existir !
Caro Robertos,
Nossa Constituição tem como princípio da capacidade contributiva o norte das políticas tributárias que devem ser regulamentadas...
Não é o que acontece, em todos os níveis, em bens, salários, serviços e toda outra qualquer fonte de obrigação tributária...
A cantilena do modelo de excessiva carga tributária não se sustenta...
O problema aqui, é que os mais pobres pagam muito, e arcam com o ônus do Estado que, quase sempre, só funciona para os mais ricos, que pagam pouco, quando pagam...
Veja os exemplos:
quem compra um carro de 20 mil reais paga os mesmos 4%(RJ)que o comprador de um carro de 100 mil...
quem consome 200 Kw/h/mês paga o mesmo do que quem consome 1.000 Kw/h/m
A carga triibutária sobre alimentos pesa muito mais no bolso de quem ganha menos, uma vez que gasta maior parte do seus ganhos com alimentação...
Temos a vergonhosa situação de subsídios e incentivis fiscais para empresários, feitos ao arrepio de qualquer estudo de retorno ou viabilidade...
Sem falar que os melhores serviços públicos servem aos do andar de cima: os bairros mais ricos contam com mais limpeza, ordem pública, segurança, etc, etc...
Os filhos dos ricos ocupam, majoritariamente, os bancos das Universidades Públicas, aos quais puderma ter acesso com caríssimo investimentos de cursinhos e escolas particulares...as escolas públicas secundárias e fundamentais são um "lixo"...logo, a competição é desigual, e só reforça as injustiças que nascem no ato de tributar do Estado...
E por fim: quem sonega 100 milhões de reais de impostos, e portanto, rouba de todos nós, e de várias gerações, raramente, vai para a cadeia...
Já quem rouba 100 reais, de um particular, mofa nas masmorras do Estado...
Um abraço...
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