65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, dezembro 01, 2009
"Reforma política já!"
O publicitário político Hayle Gadelha fez um pequeno, mas objetivo post, que este blog apóia na íntegra e republica abaixo:
"Reforma política já!"
"Não adianta. Entra ano, sai ano, e o noticiário de escândalos não sai da pauta. E será assim por todo o sempre, não adianta culpar A, B ou C. O nosso sistema político/eleitoral é que de fato favorece – diria melhor, exige! – a corrupção. Para alterar esse ambiente desfavorável a um mundo político saudável, precisamos, no mínimo, fidelidade partidária de fato, voto em lista, financiamento público de campanha. Mas como aprovar isso no Congresso? Impossível. Convocação de Assembléia específica? Seria ideal, mas difícil de acontecer. Sem mobilização da sociedade, nada acontecerá. Tudo continuará acabando em p... anetone."
Se dispuser de mais um tempo leia aqui, no mesmo blog, a nota que cita matéria no site da Foreign Policy, do artigo “Brazil moves aggressively toward resource nationalism”, de Ian Bremmer, presidente do Eurasia Group de Nova York, de consultoria sobre risco global (algo assim). O artigo ataca com todas as letras o novo marco regulatório para a exploração e produção do Pré-sal, baseado no modelo de partilha, proposto pelo Governo Lula e diz que se Serra ganhar ele vai reverter tal legislação apesar de estar quieto. Os "gringos" falam em reversão da provável decisão do marco regulatório no Congresso Nacional pelo STF.
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2 comentários:
Caro Roberto, segundo esse argumento o sumo da reforma política seria o financiamento público. Contudo, sem fiscalização sistemática e de fato (e punição à vera) da justiça eleitoral essa só será mais uma fonte de recursos (dessa vez contabilizados) para as máquinas eleitorais usarem ao bel prazer. O financiamento das campanhas é o maior e complexo desafio à democracia como sistema de representação e cultura política. Não custa nada lembrar a origem do poder e da grana do Berlusconi: ele era só o intermediário-operador do Partido da Democracia Cristã (essa mesma que quer prisão perpétua p/ o Batisti!), quando a cúpula dirigente caiu em definitivo ele assumiu o comando como capo de tuti capi!
Quem é gadelha é mesmo?
um fanfarrão baba-ovo de Sergio cabral, ah sim...
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