65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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2 comentários:
Roberto, hoje já é sexta feira?
Parece que foi ontem que estava em Campos e uma professora do CEFET falava sobre você e sua competência como diretor do Cefet. Disse que você foi excelente diretor e falou da docilidade de sua esposa, pois é colega da mesma no Instituto de Educação que me esqueci agora, o nome da Instituição.
Parabéns, Roberto.
Professor Roberto Moraes,
Permita-me utilizar esse post, cujo tema é mais genérico, para expressar minha preocupação sobre os últimos episódios da praia campista do Farol de São Tomé, que, de forma sombria, dão um dimensão de como nossas autoridades privilegiam mais a versão dos fatos(distorcidas por motivos de propaganda)aos fatos em si.
Desta forma, as soluções para os problemas nunca os resolvem, na medida que, também, não passam de "jogadas de efeito".
1. Se é verdade que a segurança pública é uma atribuição estadual, no que tange a questão policial, sabemos todo que o conceito de ordem pública e convivência, e, enfim, prevenção de conflitos, é uma tarefa de todos os entes públicas e esferas administrativas, e da sociedade.
2. O discurso de "empurra", onde os representantes de cada esfera atribuem a responsabilidade dos fatos a outras esferas, só demonstra incapacidade de enxergar e lidar com o problema.
3.Não devemos ceder a discursos preconceituosos, do tipo: a criminalidade violenta em Farol cresceu por causa da facilidade de acesso, e da escolha das modalidades artísticas ali apresentadas. Essa é uma parte do problema, mas não é TODO o poblema, na medida que o comportamento anti-social não é exclusividade dos mais pobres.
4.Se há a escolha em permitir e incentivar a migração da população para a praia, deve-se planejar ações que combinem o binômio prevenção/repressão, sem as quais, apenas contabilizaremos corpos e tragédias ao fim de cada evento nos fins de semana.
Aqui vão algumas sugestões:
a)blitzen rigorosas na entrada da praia, com revista nos ônibus e veículos e seus passageiros.
b)infiltração de agentes "descaracterizados", como faz a polícia inglesa para tumultos de estádios de futebol. Esses agentes não intervêem, apenas indicam aos agentes uniformizados quem são os agitadores e criminosos.
c)implantação de uma progressão da 134DP, como já foi feito, a fim de evitar a demora nos registros, causada pelo enorme deslocamento das unidades da PMERJ, que assim, poderiam voltar a seus postos de forma mais ágil.
d)criação de uma equipe de ronda do comissariado de menores e conselh tutelar, pois há relatos de abuso de bebidas alcóolicas por menores.
Há outras medidas, mas, dentre as mais importantes, está uma de caráter impopular, como a restrição de venda de bebidas alcoólicas, em horários próximos aos eventos.
Um abraço.
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