65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, janeiro 10, 2010
Sugestões contra a violência no Farol
O leitor "anônimo" enviou este comentário que o blog traz para a capa com diagnósticos e sugestões para o problema da violência no Farol de São Tomé:
"Professor Roberto Moraes, Permita-me utilizar ess...
Professor Roberto Moraes,Permita-me utilizar esse post, cujo tema é mais genérico, para expressar minha preocupação sobre os últimos episódios da praia campista do Farol de São Tomé, que, de forma sombria, dão um dimensão de como nossas autoridades privilegiam mais a versão dos fatos(distorcidas por motivos de propaganda)aos fatos em si.Desta forma, as soluções para os problemas nunca os resolvem, na medida que, também, não passam de "jogadas de efeito".
1. Se é verdade que a segurança pública é uma atribuição estadual, no que tange a questão policial, sabemos todo que o conceito de ordem pública e convivência, e, enfim, prevenção de conflitos, é uma tarefa de todos os entes públicas e esferas administrativas, e da sociedade.
2. O discurso de "empurra", onde os representantes de cada esfera atribuem a responsabilidade dos fatos a outras esferas, só demonstra incapacidade de enxergar e lidar com o problema.
3.Não devemos ceder a discursos preconceituosos, do tipo: a criminalidade violenta em Farol cresceu por causa da facilidade de acesso, e da escolha das modalidades artísticas ali apresentadas. Essa é uma parte do problema, mas não é TODO o poblema, na medida que o comportamento anti-social não é exclusividade dos mais pobres.
4.Se há a escolha em permitir e incentivar a migração da população para a praia, deve-se planejar ações que combinem o binômio prevenção/repressão, sem as quais, apenas contabilizaremos corpos e tragédias ao fim de cada evento nos fins de semana.
Aqui vão algumas sugestões:
a)blitzen rigorosas na entrada da praia, com revista nos ônibus e veículos e seus passageiros.
b)infiltração de agentes "descaracterizados", como faz a polícia inglesa para tumultos de estádios de futebol. Esses agentes não intervêem, apenas indicam aos agentes uniformizados quem são os agitadores e criminosos.
c)implantação de uma progressão da 134DP, como já foi feito, a fim de evitar a demora nos registros, causada pelo enorme deslocamento das unidades da PMERJ, que assim, poderiam voltar a seus postos de forma mais ágil.
d)criação de uma equipe de ronda do comissariado de menores e conselh tutelar, pois há relatos de abuso de bebidas alcóolicas por menores.Há outras medidas, mas, dentre as mais importantes, está uma de caráter impopular, como a restrição de venda de bebidas alcoólicas, em horários próximos aos eventos.
Um abraço."
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16 comentários:
Também tenho uma sujestão:
fazendo as contas: se em duas semanas de farol, morreram 04 pessoas baleadas, até o final de fevereiro serão 16 assassinatos, certo ?
Que se decrete o fim de shows e qualquer outra atividade que reúna aglomerados de pessoas.
Um bom dinheiro seria economizado para se aplicar em outras prioridades aí mesmo no farol.
Aviso: odeio pagode e música alta.
Acabe com os shows de pagode, funk etc e trios que resolve.
Farol: pânico e demofobia
Caro Roberto, é interessante constatar como situações críticas fazem precipitar formas mais grotescas de ignorância e preconceito. O último calamitoso evento musical de ontem em Farol causou desespero de massa e serviu para diferentes fins: demofobia campista contra os pobres, a reciclagem do preconceito contra a praia da baixada, a desresponsabilização ostensiva das autoridades, uso político da desgraça popular, etc. Estava eu na casa dos meus avós em Farol quando fui "convencido" por minha filha e sobrinha adolescentes a ir ao show de um pagodeiro obscuro chamado "rodriguinho". Mesmo ignorando o músico e desprezando o estilo musical, fui por dever. A sequência dos eventos é pública: de repente o som acaba, a multidão se agita (a essa altura nenhum locutor ou responsável se manifesta para orientar o público), o comportamento irracional de manada toma conta das pessoas, somos empurrados contra o muro de uma casa pela turba humana que foge dos tiros, ... Ainda bem que consegui fazer as meminas pularem o muro e escapar pela lateral. Para qualquer um que frequenta estádios de futebol e eventos de massa (o Maracanã em dia de decisão pode ter situações piores!), sabe que momentos como esses podem acontecer. O que é surpreendente é a total irresponsabilidade de se produzir um evento com milhares pessoas sem o mínimo de condições para tal (ordenamento do espaço, policiamento, equipes de emergência, enfim gente treinada para o mesmo!). Ao fim, quando caminhavamos para casa, ouvimos diversas pessoas vociferando contra a passagem de "um real", como se a "culpa" perversa pelo desastre e seus efeitos letais fosse do própio povo que padece de alternativas de lazer e cultura (bens básicos de cidadania!).
Professor, dos últimos 15 anos, passei cerca de 10 verões na praia do Farol de São Thomé, a qual muito me agrada sua estrutura urbana, com ruas pavimentadas e de desenho planejado, facilitando ate a inclusao do novo turista no cenário local.
Este ano estou passando o verão em Grussaí, a qual me desagrada as ruas de poeira, os postes mal instalados, o trânsito confuso e os carros de som, mas que tem muito a se gostar tbm, registre-se aqui.
Ao longe, vou acompanhando a violencia que, por sorte, estou deixando de conviver em Farol e que nao é novidade alguma tais acontecimentos: sempre houve tiroteios em trios elétricos, assaltos, furtos de pertences em veiculos e, nao diferente, até casos de estupro na areia. Por sorte, nunca fui vitima, mas conheço varios que foram. Por conivencia da mídia local (que muito recebia para anunciar a programaçao do verão e tambem por ainda nao haver a força da redeblog) nada se relatava. Hoje, com sites mil de noticias (e a redeblog forte), tudo se relata a respeito.
O que deve ser feito nao cabe a mim dizer, uma vez que nao tenho qualquer conhecimento dessa natureza. Mas, posso elogiar o que vi em Grussai na tarde de sábado (e sempre vi em Rio das Ostras, onde nao ha efetivo fixo da PM, somente guardas municipais que acompanham alguns poucos militares destacados de Cabo Frio): o policiamento ostensivo, com abordagem e revista de elementos suspeitos e em atitudes suspeitas. Vi na rua das Flores a abordagem a 3 elementos num Corsa verde e,mais adiante, uma grande blitz na saída da ponte rumo ao outro lado da Lagoa. Vi ate um caminhao ja com algumas motos para serem levadas.
Nao vi nada a relatar a respeito dessas atividades de segurança em Farol. No verao de 2005, inclusive, vi uma blitz logo no portal abordar um onibus que vinha com um grupo e que resultou na apreensao de 37 armas de fogo com cerca de 45 pessoas. Ou seja: mais do que efetivo, acho que falta ação de todas as partes.
Qual é mesmo a função da coordenadoria de segurança criada pelo atual governo municipal?
Qual a política de segurança planejada pelo governo do estado em conjunto com a prefeitura para a cidade de Campos, e em especial, atualmente para a praia do Farol ?
Pagamos pra ter pouca segurança e no final temos é muita bagunça nas praias da região.
Tudo é muito lastimável, mas não culpo a prefeita, mas a PM e sua coordenadoria municipal de "in"segurança.
-A pssagem de 1 real é um ganho para a maioria da população Campista, vamos lutar e encentivar este programa que tem como objetivo de ajudar os menos favorecidos e os desempregados desse munícipio. A violência é um grave problema que atinge a toda sociedade brasileira, uma coisa não tem nada haver com outra.Paulão de Goitacazes.
Isso não é nada minha gente!
O que não dá pra acreditar é que a Senhora Prefeita Rosinha Garotinho tenha gastado R$ 300 mil de aluguel de quatro carros blindados para chegar até o local dos tiros.
Deve ser muito bom assistir a um filme de Farol – Weste de “camarote” blindado.
Que vidão!
Vai ser egoísta assim lá na...
Desde que começou a ir essa negrada da favela Farol ficou assim. A verdade é essa.
Jovem baleado ao reagir assalto
-Oito casais assaltados na beira mar
-Três baleados durante desentendimentos
-Dois presos com sacolés de cocaína
-Três presos com armas
(fontes- jornal 24 horas)
PASSEI UMA VIDA DE VERÕES NA PRAIA DO FAROL E NUNCA VI ISSO ACONTECER.
QUE SEJA TOMADA UMA PROVIDÊNCIA JÁ!
ROSINHA,MINHA FILHA "ACORDAAAAA" DAQUI A POUCO NÃO TEREMOS MAIS NENHUM VERANISTA PARA CONTAR HISTÓRIA
É difícil conter a barra no Farol. Há muito essa situação já era desenhada. Não adianta o excesso de guardas muncipais( sem habilitação para tomarem medidas mais severas e a própria Polícia Militar não dá conta de tanta coisa.) Imagine no Carnaval, o que não veremos. Conter os shows, agora, não é mais viável , é difícil encontrar uma saída. Carros blindados, Sra. Prefeita, de nada valem. Para um franco atirador basta a arma e o espaço para que seja efetuado o disparo. Que Deus cuide do povo.
O coronel Paschoutto o atual secretário de segurança, não vejo em ação. Aliás a população não vê nem mesmo eu que frequento a única praia dos campistas. Talvez esteja tão ocupado? Não deve ser assim tão grave a situação de Farol. Mas, uma coisa posso afirmar as notícias voam e o numero de turistas assustados com a praia campista vem crescendo e até mesmo muitos munícipes estão privilegiando outras praias. Há um clamor por paz, e não a paz sem segurança, até mesmo em momentos de alegria precisam de segurança provado neste último show de sábado. O número de assaltos ao redor dos eventos vem aumentando. E o secretário? Quem sabe um dia desses podemos encontra-lo na praia...não na praia campista, pq lá não oferece segurança não é mesmo.
Feliz ano novo!
Paz,saúde e segurança!
Aline Caetano
É PRECISO CERTFICAR SE REALMENTE SUGESTÕES E COMENTÁRIOS INTERESSAM AO PODER POLÍTICO LOCAL,SENÃO.......FICA SÓ O DESABAFO...
EZ
Em primeiro lugar é totalmente errôneo, preconceituoso e ignorante, querer afirmar que tudo isso ocorre devido ao excesso de pessoas gerado pelo valor da passagem ( 1 Real).
Todos nós sabemos que a população de baixa renda muitas vezes se comporta bem mais educadamente do que muitos filinhos e filinhas de papai de nossa sociedade.
Querer culpar o Governo de Rosinha, também não justifica, pois por parte da prefeitura tudo que se viu foi um grande aparato, excelente palco e estrutura para realização do mesmo, ambulâncias de resgate com médicos, muitos guardas municipais, posto de saúde completamente aparelhado.
Falta sim policiais militares o que não está sendo difícil reparar em toda orla tanto de Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana.
O que notei foi sim uma grande falta de educação familiar e religiosa por parte da nossa população.
Socorro,
Salvem o farol esta praia de tantos encantos esta na uti.
Minha infância sempre veraneei no farol, participei de corridas de cavalo, futebol de areia,fogueira com lual, blocos ladroes de bagda e petrodolar.e tb puxei corda de rede de arrasto na praia....que maravilha. Quis proporcionar o mesmo para meus filhos e aluguei uma casa no farol foi uma verdadeira derrota, meus filhos detestaram o povo, que povo feio.... tem medo de sair na rua, de bala perdidae de ser assaltado . Dias atras um casal bebado queriam fazer sexo no muro de minha casa. Que porcaria de praia estou profundamente arrependido do que fiz.... vou embora e falarei mal deste local. QUE PRAIA HORRIVEL...VAI PRA LA SENHORA PREFEITA COM O BOLINHA
Socorro,
Salvem o farol esta praia de tantos encantos esta na uti.
Minha infância sempre veraneei no farol, participei de corridas de cavalo, futebol de areia,fogueira com lual, blocos ladroes de bagda e petrodolar.e tb puxei corda de rede de arrasto na praia....que maravilha. Quis proporcionar o mesmo para meus filhos e aluguei uma casa no farol foi uma verdadeira derrota, meus filhos detestaram o povo, que povo feio.... tem medo de sair na rua, de bala perdidae de ser assaltado . Dias atras um casal bebado queriam fazer sexo no muro de minha casa. Que porcaria de praia estou profundamente arrependido do que fiz.... vou embora e falarei mal deste local. QUE PRAIA HORRIVEL...VAI PRA LA SENHORA PREFEITA COM O BOLINHA
infelizmente a redução do efetivo no farol é visivel não para a prefeita pois a enganam pois colocam os guardas sempre proximo a ela e não a deixam enxergar o pequeno efetivo que tem mandado pro farol pois antigamente no verão mudavam a escala dos guardas para aumentar o efetivo na praia passava de 24x72 a 24x48 nessa troca ganhava aproximadamente 200 homens que ficava a disposição do comando da guarda muitas das vezes tinhamos a sensação que tinha mais guarda na praia que veranista (a sensação de segurança) que e o que não temos hoje pois o comando da guarda limita a quantidade de guardas na praia e os coloca todos na area vip para impressionar a prefeita e a sugestão que eu dou a prefeita e que coloque a frente da segurança no farol pessoas que entendam de segurança no farol pois sempre tivemos uma unica pessoa que comandava operacionalmente e era um guarda se procurar saber quem e qualquer guarda sabe informa-la basta querer e aproxima-lo do comando que entende de farol bem menos que ele pois ele comanda a quase 10 anos
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