65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, março 26, 2010
Delegado da Polícia Federal comenta no blog sobre a operação de ontem no Camelódromo em Campos
O Delegado da Polícia Federal na jurisdição de Campos acaba de comentar em nota abaixo sobre a operação policial no Camelódromo em Campos, com um texto que o blog traz para este espaço:
"Sou o Delegado chefe da Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes/RJ e responsável pela Operação "25 de Março", que deu cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal, no Shopping Popular Michel Haddad, na data de ontem.
Considero importante que todos entendam que o espaço do chamado "camelódromo", que é público, tornou-se, ao longo de anos de omissão da Prefeitura Municipal, um antro dedicado à criminalidade.
A operação de ontem foi realizada depois de um sério trabalho de investigação policial, que durou vários meses. Não foi uma incursão aleatória.
No "camelódromo", imperava a sonegação fiscal, a pirataria, o contrabando e o descaminho, dentre outros crimes. Além de caracterizar desrespeito à lei, isso gera desemprego no comércio formal e perda de arrecadação tributária ao Estado.
É dever constitucional da Polícia Federal reprimir esses delitos.
É verdade que a nossa cidade vive um profundo problema sócio-econômico- pelo que eu, como cidadão campista, lamento muitíssimo-, mas isso não pode servir de desculpa para o funcionamento ilegal do "camelódromo", pois esse mesmo argumento serviria para justificar o tráfico de drogas, por exemplo.
Por fim, vale dizer que a Polícia Federal em Campos dos Goytacazes está atenta a todos os crimes de sua atribuição- e não apenas aos praticados no "camelódromo-, como tem sido demonstrado por diversas operações realizadas recentemente.
Atenciosamente,
Paulo Cassiano Jr.
Delegado de Polícia Federal"
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27 comentários:
Professor Roberto,
Bom dia! Eu tenho uma dúvida, e se possível o Sr. puder ajudar ou os blogueiros de plantão.
No Rio e São Paulo e outros tantos Municípios do Brasil. Agem de maneira educativa, preventiva e até repreensiva aos "ambulantes" ou "camelôs"; utilizando a Guarda Municipal para este fim.
Gostaria de saber, se em Campos a Guarda Municipal não poderia atuar de maneira conjunto a outros orgãos copetentes, neste tipo de fiscalização?
Vejo que diversas vezes foram deslocados policiais civís da Capital até o nosso município e recolheram tudo ou parte das mercadorias, mas o problema sempre continuava. Agora, a Policia Federal atuando de maneira enérgica apreende tudo.
Em nosso Município vem acontecendo essa prática a tanto tempo e é de conhecimento de todos. E a Codenca agora veio a ser responsabilizada.
Desculpe a minha insipiência, mas em minha modesta opinião a Guarda Municipal poderia sim ser mais atuante junto a outros orgãos no combate a "pirataria" em nossa Cidade, mesmo por que o local é de responsabilidade do Município e portanto cabe a Guarda zelar pela ordem e cumprimento das leis e se necessário o apoio da sgurança pública (Civil, Militar e Federal).
Espero sinceramente que o Município não dê as "costas" para suas responsabilidades. E que, através de uma campanha de conscientização dessas pessoas, possam de maneira mais firme, atuar com uma ação dos orgãos responsáveis mais a Guarda Municipal a contribuir por zelar pelo orgão público (Shopping Michel Addad) pela disciplina e ordem pública desses locais.
Agradeço so Sr. por esse espaço e estarei aguardando a resposta se possível do Sr. ou daqueles que possam enaltecer esse assunto
Embora eu lamente o sofrimento das pessoas que, na busca pela sobrevivência, acabem tendo que procurar vias alternativas de trabalho, concordo com o Delegado da PF: não é correto vender falsificações, assim como também não o é vender drogas.
Esperamos, assim, que o delegado tenha energia redobrada para o combate ao tráfico local e aos traficantes do RJ que têm fugido para o interior do Estado.
Temo que a guerra civil do Rio venha a ser transferida para cá... então as energias deveriam se concentrar, nesse momento, em desarmar e prender traficantes antes que aqui também eles comecem a derrubar os helicópteros da polícia.
Isso prova duas coisas:
1)a moral do Blog;
2) e que, conforme havia dito, essa conversa fiada de q "eu sustentava minha familia com esse dinheiro" nao serve de desculpa pra virar contrabandista e prejudicar quem tenta viver de forma decente.
Eu vi dois desses muitos "camelodistas" largarem o emprego que tinham, um deles ate de carteira assinada, pq "era mais vantajoso" vender CD pirata e video game.
Parabéns, PF, mais uma vez.
E parabéns pelo sucesso do blog,professor.
Roberto Moraes,
Sabemos que a Polícia Federal, no âmbito de suas atribuições Legais, participou da mega-operação no camelódromo e assim sendo, a mesma cumpriu sua inquestionável função constitucional.
Entretanto, entendo que questionável é o fato comentado nas várias latitudes da Cidade, quanto a possibilidade de alguns "camelôs", ligados a pessoas "influentes" da PMCG terem no dia anterior da operação policial, ido a seus "boxes" e retirado algumas mercadorias, possivelmente, precavendo-se.
Estariam os mesmos dotados de algum tipo de "mediunidade" ?
Não posso afirmar pela veracidade do fato relatado, mas há comentários significativos quanto a possível ocorrência do mesmo.
Quanto a isso, não caberia também uma investigação?
Tenho dito!
Seria muito BOM.
Quero ver essa operação nos shoppings(local de INÚMEROS produtos piratas.
Quero ver essa mesma operação em um determinado supermercado que tem esquema de nota fiscal fria.
A prefeitura que tudo vê e pouco ou quase nada faz, vai ficar impune? Está gastando o pobre rico dinheiro dos royalties para construir novo camelôdromo. Este vai vender produtos com nota fiscal? Não vai vender pirataria?
Quem está ilegal, corre o risco de algum dia a casa cair, foi o que aconteceu.
Belo trabalho da Polícia Federal!
Como o próprio nome diz, FEDERAL, não é municipal. Portanto eu pergunto, vocês farão o mesmo tipo de atuação na Rua Uruguaiana no Rio de Janeiro ou na 25 de Março em São Paulo?
Se não fizerem, retiro meu elogio, pois esse comércio em Campos, comparado com os outros dois citados representa uma gota no oceano, e apesar de ilegal, gera emprego sim e diferente do tráfico de drogas, não causa nenhum mal as famílias brasileiras, muito pelo contrario, proporciona alegria, pois chega a emocionar em épocas de natal, ver famílias de baixa renda irem lá com um pouquinho de dinheiro, sairem com sacolas cheias de brinquedos para suas probre criancinhas, que pelo visto esse ano terão um Natal ainda mais triste.
Renato.
Caro Roberto,
Só não consigo entender como estes produtos, que segundo o delegado são "contrabandeados", conseguem chegar até o "camelódromo" e a polícia federal não vê?
A polícia federal só vê quando está no "camelódromo"? Isso qualquer um vê, sem precisar de meses de investigação.
Prender preto, pobre e favelado é fácil né?
Mas, e os peixes grandes?
Delegado, e os peixes grandes?
Quem e como são fabricados esses produtos "piratas"?
Quem e como se transporta estes produtos de outro país para o Brasil?
Onde estes produtos ficam estocados?
Quem e como são levados estes produto até o "camelódromo"?
Quem (qual empresa) compra grandes estoques destes produtos para revender?
Qual foi o Banco que financiou, qual empresa, que transporta e revende estes produtos?
Só no "camelódromo" que tem produto sem nota fiscal? E nas lojas do centro e dos Shopping's?
A polícia federal, de Campos, só prende peixe pequeno!
Abs
Gabriel
Qual foi o dia em que houve um trabalho socio-educativa das pessoas daquele "antro".bla bla bla. Só termina em pizza casos cabeludos onde as pessoas envolvidas tem condições financeiras suficiente para bancar. Políticos de um modo em geral e quem tem a conta bancaria recheada. Então mudou as coisas aqui no "brasil".Parabéns pela operação, sem critérios, tudo bem, mas nem tudo é perfeito, mas convenhamos, vamos lutar pela igualdade, se a lei é para todos, mas quem se beneficia dela é só os "Grandes", como todo mundo sabe.
Vamos ver se daqui pra frente as coisas melhorem, pois Pai que só bate em filho, nem sempre o filho terá a melhor educação, a conversa sempre foi a melhor opção,(puxão de orelhão não faz mal a ninguén) e lá naquele shop o pessoal só toma pau no lombo.
Da forma que ocorreu, não foi BOM.
Quero ver essa operação nos shoppings(local de inúmeros produtos piratas).
Quero ver essa operação em um determinado supermercado(notas frias).
Caro Roberto e caros leitores desse estimado blog,
Venho através desse espaço, destinado a comentários, dizer que há pessoas que precisam moderar sua linguagem e olha que não sou 'camelô', mas conheço uma legião de pessoas que lá trabalham e tira o sustento da familia.Que há pessoas contrabandistas, há, sem dúvida, há, mas é preciso tomar cuidado com a forma de se dirigir, procurando evitar generalizações de cunho indevido.Um casal do Parque Prazeres, que não citarei os nomes, por questão de ética, são pessoas do mais alto respeito, são "gente como a gente", envolvidos com pastorais na Igreja Santo Antônio e acarinhados por todos lá.Assim como eles,há muitas 'boas praças' que não tiveram oportuinidades na vida e não merecem essas calúnias.Por isso, que ao desferir essa crítica, faço questão de me identificar e, quem quiser debater isso é só escrever para o meu e-mail e MSN: leniazeredo@hotmail.com
Leniéverson
Jornalista
Seria muito BOM...
Se a PF fosse aos shoppings(local de inúmeros produtos piratas)
Se a PF fosse aum determinado supermercado(notas frias)
Seria SUPER...
CENSURA! A GENTE VÊ POR AQUI!
E aí, Roberto? Vale mais uma pesquisa ou uma simples expeculação? =)
Só pega peixe pequeno, ou seja, o pobre, o que não instrução e o que não tem capacidade de se defender.
Lembram da operação de compra de votos DESCARADA da prefeita Rosinha em Vila Nova, foi a maior piada, o delegado federal de Campos prendeu só os que repassavam o dinheiro no dia da eleição, os financiadores e aqueles que realmente davam o dinheiro ele não sabe quem é...
Tem muita gente que trabalha no camelô e nem sabe que crime está cometendo, até porque, ganham apenas o suficiente para sustentar sua família e assim não acreditam que vender estes produtos (falsificados) tenha necessidade de tamanho estardalhaço e aparato policial para contenção. Acreditam também, que vender, e portanto, tornar disponível alguns bens de consumo não originais para a população (principalmente os mais pobres) não pode ser um crime, pelo contrário, é uma forma de ajudá-lo a fazer parte deste "mundo faz de conta" criado pelos Big Brtoher's da vida. Não estou defendendo o comércio que ali era mantido, mas estou apenas registrando um fato. Isso acontece de verdade!
Ônibus; centenas de policiais; dezenas de carros; interrupção de trânsito...
Qual foi o custo desta operação para o contribuinte? Esse custo foi eficaz para acabar com a pirataria na cidade?
Outro fato, apesar deste circo todo, a polícia não prendeu ninguém, nem apreendeu nada que pudesse acabar com este crime.
É por isso que condeno a ação da polícia federal.
Abs
Paulo Sérgio
Os contatos de Garotinho com a polícia federal continuam fortíssimos, depois do escândalo da compra de votos em Vila Nova, em que foi abafado, agora foi a perfeita estratégia para trocar o "camelódromo" de lugar.
Delegado, a operação, que levou "meses de investigação", foi só para prender as mercadorias do pessoal ralé, ou para acabar com o crime mesmo? Você já descobriu quem traz essas mercadorias para Campos? Vem de qual cidade? É uma organização criminosa? Ela atua em outros crimes? Quem é o chefe da organização?
"Meses de investigação" só pra prender os "pé de chinelo" dos camelôs?
Infelizmente a lei deveria ser para tds,porque não é só no camelódromo q tem ambulantes e sonegadores ,desafio qual o logista que não sonega impostos.
Ha esta operação deveria ser feita nas comunidades para prenderem drogas e armas isso sim>
É SIMPLESMENTE REVOLTANTE.
Parabéns Gabriel! fiz uma análise com essa mesma linha que vc utilizou, mas infelizmente meu comentário não foi publica pelo caro blogueiro.
Caro Professor Roberto, Senhor Delegado,
uma covardia, COVARDIA!!! O q fizeram em Campos, considerando que: em outras cidades acontece o mesmo fato(como já foi citado,Rio e São Paulo), considerando q o governo federal esbanja nosso dinheiro, considerando q somos um povo sobre o qual pesa uma das mais altas taxas de imposto do mundo, e não se vê o retorno desses altos impostos cobrados, roubados, do povo. Considerando isso tudo, UMA TREMENDA COVARDIA! O aparato q vcs usaram parecia q iam pegar a turma do Mocaiber, destronada das cadeiras da corrupção nesta cidade, q ao longo de anos saquearam os cofres públicos e ainda está por isso mesmo...
Agora, aquele aparato todo para pegar os contrabandistas do camelódromo, não convence não, Sr. Delegado Paulo Cassiano. Ficou claro, q por traz de tudo, houve um cunho político, p tentar incriminar o governo. Será q tem dedo de quem, dos governantes grandes, de Brasília, p culpar o governo municipal e tentar desmoralizá-lo?
Outra coisa, o Senhor chamar o camelódromo de antro de criminalidade? O Senhor não acha q generalizou demais não? Então, ali ninguém era trabalhador, era um antro de marginais? No mínimo, quem mandou executar esse ato de busca e apreensão quiz foi envergonhar nossa cidade e nosso povo. Desculpe-me, sou contra o contrabando, sou contra todo tipo de injustiça . . .
E eu acredito q ali no Shopping Popular Michel Haddad, tem muitos trabalhadores, tem muita gente q ganha a vida trabalhando. Agora, se trabalhar virou sinônimo de criminalidade, não entendo mais nada nesse país!
Estamos cansados, Senhor Delegado, de ver os nossos políticos cometerem todo tipo de crime econômico em nosso país, de desrespeitarem as leis,e não serem julgados e condenados e continuarem soltos por aí... O Senhor pode desdizer isto? Ainda q isto não justifique se houve contrabando, se sonegaram impostos... Crimes piores são cometidos, só q, quem tem muito dinheiro roubado do povo, compra as autoridades, e os processos contra eles são engavetados... Esse é o nosso país, nestas condições, andam os nossos governantes... e querem botar moral entre os pequenos trabalhadores que por estarem sufocados com uma estrutura economica q os escraviza em uma economia informal, sonegam imposto e cometem crime ... Nos poupe Justiça Federal...
Senhor Delegado, 27% de imposto sobre o q se ganha, o q se ganha, não, sobre o bruto, de uma renda, o Senhor não acha um crime?
O Senhor cumpriu seu dever...
Mas fica o nosso repúdio por como se apresentaram, como se fossem lidar com criminosos armados, bandidos violentos, os q trabalham no ex "camelódromo".
Esperamos uma coisa muito importante da Justiça Federal: Fechem também a R. Uruguaiana no Rio de Janeiro e fechem a R. 25 de Março em São Paulo.
Segundo: o senhor foi extremamente infeliz quando disse que “os contatos de Garotinho com a Polícia Federal continuam fortíssimos”. Apresento aqui o meu completo REPÚDIO a essa afirmação. Só posso imaginar que essa estupidez tenha sido escrita porque o senhor ignora totalmente a seriedade do trabalho que é desenvolvido nesta Delegacia de Polícia. Não há “contato” algum entre a Polícia Federal em Campos dos Goytacazes e o senhor ANTHONY GAROTINHO- nem fortíssimo, nem fraquíssimo. Aliás, não há “contato” algum entre a Polícia Federal em Campos dos Goytacazes e nenhum outro político.
Se isso não for verdade, desafio o senhor a apresentar o nome do “contato” do senhor GAROTINHO com esta Delegacia de Polícia. Depois de revelado, EU serei o primeiro a tomar as providências disciplinares e policiais em desfavor desse servidor. Ou então sugiro que o senhor seja mais cauteloso no uso de suas palavras.
Atenciosamente,
Paulo César Barcelos Cassiano Júnior
Delegado de Polícia Federal
Matrícula 9.610-1ª Classe
Chefe da Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes/RJ
Uma última informação a todos: nessa madrugada do dia 28 de março, tiramos de circulação mais um traficante de drogas da nossa cidade, preso em flagrante com 2,2 Kg de crack (há três semanas, foi feita a maior apreensão de entorpecentes da região nos últimos cinco anos: 50 Kg de maconha e 12 Kg de crack).
A Polícia Federal em Campos dos Goytacazes anda com a lei debaixo do braço. Portanto, todas as suas ações, que são absolutamente legais, até agora não mereceram qualquer reparo do Poder Judiciário.
Por fim, sugiro que o senhor “Anônimo” se apresente e diga quem é. Fica parecendo que não quer revelar a sua identidade por alguma razão oculta. O debate democrático merece mais transparência.
Atenciosamente,
Paulo César Barcelos Cassiano Júnior
Delegado de Polícia Federal
Matrícula 9.610-1ª Classe
Chefe da Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes/RJ
Terceiro: nos termos do Novo Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa (2ª Edição, Editora Nova Fronteira, página 134), uma das acepções do vocábulo “antro” é “casa ou lugar de perdição, corrupção, vícios”. Portanto, reafirmo o que já disse: o “camelódromo” era um verdadeiro antro da criminalidade.
Se algumas pessoas que trabalham no camelódromo são “gente como a gente”, “peixes pequenos” ou “boas praças”, que não tiveram oportunidade na vida, essa é uma avaliação sociológica que um organismo policial não tem condições de fazer. O Departamento de Polícia Federal é uma instituição pública cuja missão constitucional é a de reprimir delitos. E isto foi feito.
Considerações de caráter sócio-econômico ou ético sobre o trabalho dos “camelôs” deve ser levado à consideração da Prefeitura Municipal- e não à Polícia Federal-, que, aliás, sempre cuidou do espaço público do “camelódromo” de maneira incompetente. A Prefeitura Municipal tem condições de fomentar emprego e tirar essas pessoas da informalidade e da ilegalidade.
Uma coisa é certa: o comércio, seja formal ou informal, não pode andar à margem da lei.
O aparato policial montado para a Operação “25 de Março” foi absolutamente adequado para a execução do trabalho, conforme a melhor técnica. O isolamento da área e os desvios do trânsito foram necessários para preservar a população dos riscos que trariam qualquer confronto; os policiais foram escalados em número suficiente para prover segurança aos funcionários da Receita Federal e dar cumprimento ao mandado judicial; as sessenta toneladas de mercadorias teriam que ser transportadas em caminhões mesmo. Portanto, não houve “circo” algum.
Não houve prisão porque a Justiça Federal não decretou mandado para isto. Portanto, falar que “prender preto, pobre e favelado é fácil” é ignorância. Mas isto não significa impunidade. A responsabilização criminal de todos os envolvidos acontecerá tão logo a Polícia Federal receba as Representações Fiscais para Fins Penais da Receita Federal, depois da contagem das mercadorias. É como manda a norma.
Atenciosamente,
Paulo César Barcelos Cassiano Júnior
Delegado de Polícia Federal
Matrícula 9.610-1ª Classe
Chefe da Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes/RJ
Nossa!!! como o camelô é tão querido, parabéns pelos comentários de repudio a essa "barbarie". ao anônimo da 11:52, boas e colocadas as suas palavras. Ah! sobre os camelôs, estão arrasados, depressivos, angustiados, preocupados, quebrados e sem poder trabalhar diante incertezas que os assolam. É senhor delegado, lembra daquela pausa para a foto com direito a sorriso, uma foto a ser batida por uma policial, curiosos e populares que ali estavam acompanhando a operação viu, ai o senhor olhou imediatamente para o lado e viu que não estava fazendo a coisa certa, sorrir em pleno sofrimento alheio e amarelou o sorriso.Nossa! a justiça de DEUS nunca falha, e dificilmente tarda. Por isso, que quando há operação lá shop é sempre conduzida de maneira pacífica, pois eles entregam nas mãos de Deus suas vidas e seu local de trabalho.
Prof. Roberto obrigada por este espaço.
''Se Deus é por nós.... quem será contra nós?''(Romanos 8.31) Creia na sua vitória pois ela virá.
Roberto Gostaria de perguntar ao nobre delegado, já que ele tem vindo ao blog interagir com agente, por que não se combate o contrabando de mercadoria falsificada na fonte, digo lá fronteira, para não precisar chegar ao ponto que chegou ? Pois, diga-se de passagem, o aparato " 25 de março" só perdeu para "Telhado de Vidro". Um espetáculo ! Acho que vamos ter que sugerir a superitendencia da Polícia Federal para enviar Dr.Paulo Cassiano para coordenar algo de tal magnitude na fronteira. Fica aí minha sugestão.
A Polícia Federal e a Receita Federal agiram corretamente.
Cumpriram a lei!
Todos os camelôs são contrabandistas ou receptadores. Se não fossem, teriam apresentado as notas fiscais referentes às mercadorias existentes nos boxes. Na verdade, eles nem compareceram ao local.
Por que não apresentaram as notas fiscais comprovando a origem das mercadorias? Ora, porque essas notas fiscais não existem.
Parabéns à Polícia Federal!
Até onde vai esta hipocrisia? Todos sabemos que a Dona Prefeita tá louca pra resolver este pepino que se tornou o camelódromo. Aí está a resposta.
E não me venham com desculpas...
A questão se resolve facilmente em Campos, quando os mandatários do poder querem.
A justiça em Campos para o caso das meninas de Guarus, fechou totalmente os olhos. PORQUÊ?
porque os coronéis de Campos não deixam a verdade aparecer. Todos sabem, todos comentam. Mas a justiça fecha os olhos. Estão compactuando com estes desgraçados que estão matando nossas crianças. Isso é só pra enquadrar a questão.
Queremos justiça de verdade em nossa cidade. Principalmente hoje em seu aniversário. Campos está de luto. Nada há pra ser comemorado. Políticos ladrões, pedófilos, corruptos e uma justiça duvidosa. Este é o retrato de Campos hoje. Pior pra nós.
Cadê a CPI do CARNAVAL? 70 MILHÕES PRO SAMBÓDROMO?
Cadê a CPI dos ROYALTIES?
Cadê os PEDÓFILOS EM CANA?
Cadê o MP?
SÃO MUITAS AS QUESTÕES. QUEREMOS JUSTIÇA. CLAMAMOS POR JUSTIÇA.
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