65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, março 23, 2010
E o aeroporto do Farol?
O primeiro atraso no início da construção do aeroporto do Farol, que seria construído quase em frente ao atual heliporto, no balneário campista, foi atribuído a eventuais problemas com licenciamento ambiental.
O tempo passou e nada. Hoje, o blog recebe seguidas perguntas sobre a questão. Nesta última semana foi noticiada a visita de técnicos da estatal ao aeroporto de Cabo Frio, com o anúncio de que em maio, alguns vôos de helicópteros para as plataformas da Bacia de Campos, passariam a ser feitos por lá.
De outro lado, chegou ao blog a informação de que teria existido uma opção de ampliar a capacidade de passageiros das aeronaves que saem do Farol, o que dimuniria o fluxo de helicópteros, adiando assim, uma demanda que seria urgente por conta do limite do heliporto.
Na verdade, muitas destas informações, embora conferidas, não permitem um entendimento sobre o planejamento futuro que previa um aeroporto com capacidade para 18,5 mil passageiros por mês. Pista de 1,5 mil x 30 metros de extensão, grande área de estacionamento, área de espera com 150 lugares, restaurante para 10o lugares, auditório e miniauditórios, pontos de acesso à internet, etc.
O uso de aeronaves de capacidades maior no Farol reduz o nº de pouso e decolagens de aeronaves, mas não o de passageiros, onde se pode observar um limite nas condições de conforto, hoje disponibilizadas para passageiros e tripulantes no atual heliporto.
Interessante, que o uso do Aeroporto Bartolomeu Lysandro em Campos, que se encontra a uma distância de 40 km, a mais da área das plataformas na bacia de Campos, comparadas à do Farol de Sâo Tomé, mesmo com maior conforto e segurança, nunca é lembrado como alternativa.
Enfim, o blog abre o espaço para o debate da questão e para informações de quem as possuir. Ao lado a planta do aeroporto que estava previsto para o Farol de São Tomé.
PS.: Correções às 08:40.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Muito bem lembrado Roberto. Interessante é que eu mesmo ia perguntar ao Blog se tinha notícias sobre o aeroporto do Farol. Achei um absurdo da Petrobras em instalar uma base em Cabo Frio. E Campos? Temos direito! A Petrobras não precisaria nem construir um Aeroporto, é só usar o de Campos como base. Outra questão é: se existem plataformas que ficam mais proximas a área de Cabo Frio, então, e as Plataforma que ficam mais a norte de Campos e ao Sul do Espirito Santo? Sabemos que é viavel, a colocação de helicopteros em Campos, já que antigamente o Bartolomeu Lisandro era a base da Petobrás. Fica nosso apelo à Estatal para utilizar o Aeroporto de Campos.
Abraços
http://aeroportodecampos.blogspo
Políticagem da mais rasteira, moro em Campos e agora vou ter que viajar até Cabo Frio para embarcar no Ativo sul, na Bacia de Campos. Tem alguém ganhando com isso, não dá para acreditar, um elefante branco que é o Bartolomeu Lizandro parado e os trabalhadores campistas se ferrando de verde e amarelo. A desculpa da Petrobras é otimização dos recursos e temos um aeroporto parado. Alguém está ganhando e os campistas sempre perdendo.
Queremos saber o que a Infraero em Campos está fazendo para melhorar o Bartolomeu Lisandro. Quais sao os planos da nova superintendente para que haja aumento no numero de vôos e passageiros.
Aproveito o espaço para questionar o fato de que no ano passado, a prefeita Rosinha se encontrou duas vezes com o presidente da Infraero. Até agora não vi mais a prefeitura se manifestar sobre o assunto. Seria muito bom a prefeitura assumir o aeroporto e posteriormente privatizá-lo. Fica a sugestão ao mega empresário Eike Batista, esse sim, um homem de visão. Tenho certeza que se ele fosse responsávl pelo Aeroporto, já teriamos muito mais voos, passageiros e cargas.
Abraços
Professorm nem mesmo aqui dentro da Petrobrás tem se falado mais no projeto de Farol. Nós funcionários que moramos em Campos e região, já falamos diversas vezes sobre essa possibilidade de utilizar o Bartholomeu. Isso é fato, de que alguns vôos, não todos, passarão para Cabo Frio. Isso seria já em abril, mas houve um adiamento para 03 de maio, e já é certo. Ainda não temos os horários e nem a logística que a empresa irá montar para os funcionários que são lotados em Macaé, mas que moram em Campos e cidades vizinhas.
É professor, estou de acordo com o colega, tem alguém levando grande vantagem nisso. Não dá para entender realmente, uma empresa que diz está otimizando custos, fazer alguém assim. Ela terá mais gastos indo para Cabo Frio do que vindo para Campos. É estranho! E sabemos que Campos, geograficamente falando, fica muito mais próximo as plataformas do que Cabo Frio, além de toda logística e de projetos como Barra do Furado e Açú. Realmente a Petrobrás conseguiu mais uma vez surpreender todos, mas por que o nosso sindicato não se pronuncia a respeito e ao que sabemos, não negociou nada para que isso viesse para Campos. Sabemos também que mudasse o lugar, mas os problemas continuam, pois a falta de aeronave é o maior problema hoje de atraso de vôos aqui na bacia.
O X da questão de não se aproveitar o Aeroporto Bartolomeu Lizandro é por ser administrado pela INFRAERO e esta cobrar muito pelos seus serviços. O Aeroporto de Cabo Frio foi franqueado para a Petrobras, assim seus custos são muito menores.
Em relação ao Aeroporto do Farol o mesmo não saiu ainda do papel pois foi, segundo informes internos, brecada a sua construção para um redimensionamento da sua estrutura e readequação para um orçamento mais enxuto. Terá uma planta menor, com um orçamento mais em conta. Aguardemos...
Devemos lembrar que o Aeroporto de Macaé, também é administrado pela infraero há muito tempo, como o Bartolomeu Lisandro. Ambos pertenciam à ARSA - Aeroportos do Rio S/A. A questão dos custos, realmente é relevante, mas num país como o Brasil e uma empresa como a Petrabrás, não creio que este é o problema. O fato do Aeroporto de Cabo Frio ser privado, realmente ajuda, mas convenhamos que de todos eles (Macaé, Farol e Cabo Frio), todos estão no litoral. Sempre quando o tempo fica ruim, esses aerodromos fecham e diversos voos são tranferido para Campos. Além do mais, a Petrobras tem o custo de locação de onibus e vans, pois Farol fica muito longe do centro de Campos e de suas rodoviárias. Não utilizar uma estrutura pronta do Aeroporto de Campos, é no minimo uma ignorancia. Falta vontade politica e visão, pois, o Aeroporto de Campos não tem ofercido há popolução um serviço decente de voos regulares e nem tem voos cargueiros, o que poderia ajudar sem duvida no aumento de reitas para o municipio.
Postar um comentário