65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, março 14, 2010
Gaiatice
Própria para o final de semana. Um gaiato criou aqui o site "EikeCalculator" para você, entrando com o seu salário em dólar, calcular em quano tempo você terá a mesma fortuna que omega empresário, dono do Complexo Portuário do Açu. Por exemplo, se você ganha $ 1 mil, o equivalente a US$ 566, demoraria exatos 3.669.475 anos para ter a mesma fortuna que Eike. Se deseja ser masoquista clique aqui e também calcule em quanto tempo você será um Eike.
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3 comentários:
Seu imbecil!
Dinheiro suado: "se você ganha $ 1 mil, o equivalente a US$ 566";
Dinheiro sujo: BNDE(S) E EIKE BATI$TA
Em um ano em que teve fraco desempenho com ações, o BNDES conseguiu arrumar espaço para uma operação com Eike Batista que representou ganho de cerca de R$ 67 milhões para o empresário.
Em 28 de agosto, o BNDES sacou de sua carteira 41,6 milhões de ações da empresa de logística LLX para vendê-las ao empresário (fundador e controlador da companhia) e a um fundo de pensão canadense, também acionista da empresa.
A venda das ações foi concluída a preço cerca de 48% abaixo da média de mercado. Na época, as ações da LLX valiam cerca de R$ 5. Mas Eike pagou ao banco em torno de R$ 2,30 por ação.
Considerado o preço médio dos 60 pregões anteriores (uma prática de mercado em negociações do tipo), de R$ 4,44, Eike e o fundo canadense pagaram 52% do que elas valiam.
A possibilidade de comprar ações a esse preço foi aberta para Eike em 16 de março, e todas as operações realizadas foram comunicadas ao mercado.
Nessa data, o BNDES entrou como sócio de sua empresa, aportando R$ 150 milhões na compra de 83 milhões de ações, a R$ 1,80. Esse preço representa um ágio de 27% sobre as cotações dos 60 pregões anteriores.
Além de pagar mais do que o valor médio, o BNDES deu a Eike a chance de comprar as ações de sua empresa por R$ 1,80 nos 36 meses seguintes.
Mas o BNDES não tinha o direito de vender as ações a esse valor caso o preço na Bolsa caísse.
PS.: O BNDES é assim mesmo, desde 1957, quando era apenas BNDE, presidido pelo senhor Roberto Campos. Não tinha o S de Social. Hoje tem o S, mas continua desvinculado do Social. O Bradesco conseguiu empréstimo altíssimo no banco oficial, para comprar ações da Vale. Paga 4 por cento ao ano, cobra dos “clientes”, 7, 8 ou 9 por cento, ao mês.
MPF/RJ contesta construção de porto privado de R$ 6 bi
Procuradores pedem inconstitucionalidade da Lei dos Portos
O Ministério Público Federal (MPF) em Campos (RJ) entrou com ação civil pública contra a LLX Açu Operações Portuárias e LLX Minas-Rio Logística Comercial Exportadora por causa da construção irregular do Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra (RJ). O projeto prevê o movimento de 25 milhões de toneladas em mercadorias por ano. O MPF pede também que seja declarada a inconstitucionalidade da lei que regulamenta os portos brasileiros (Lei 8.630/93), que permite a privatização sem fiscalização do poder público, o que é vedado pela Constituição, pois apenas a União pode explorar os portos marítimos, diretamente ou por delegação. A ação, com pedido de liminar, foi movida pelos procuradores da República em Campos dos Goytacazes Eduardo Santos e Carmen Sant'anna e tramita na 1ª Vara Federal de Campos (proc. 20095103002048-8).
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) também são réus na ação. O Inea forneceu licenças ambientais sem um estudo prévio de impactos ambientais (Epia) aprovado e a Antaq autorizou a exploração do porto, por tempo indeterminado, alegando que ele seria de pequeno porte. O complexo, que também abrange o pátio logístico do porto, ocupará uma área acima de 7,5 mil hectares. Em liminar, o MPF pede que sejam anuladas as licenças ambientais e a autorização fornecidas pelo Inea e a Antaq, bem como a imediata paralisação de qualquer atividade por parte dos empreendedores.
Outra irregularidade apontada na ação é a falta de licitação para a construção do complexo, avaliado em R$ 6 bilhões. A licitação seria obrigatória se o empreendimento tivesse sido corretamente enquadrado como porto público. O porto está previsto para ser o maior da América Latina. O MPF suspeita que houve também desapropriação de terras de uma fazenda por meio de decreto do estado. Em 2007, o governo do Rio de Janeiro declarou as obras e as atividades de infra-estrutura para a instalação do porto como de utilidade pública.
“Como o Porto do Açu escoará as cargas que bem entender o seu proprietário, pode-se dizer que o Brasil terá uma nova e grande porta de entrada e que a chave foi entregue pela União a um de seus cidadãos em detrimento e à revelia de todos os demais”, afirma o procurador da República Eduardo Santos, que lamenta a forma como esse empreendimento foi projetado e autorizado.
O professor da Universidade Federal Fluminense Aristides Soffiati, que analisou o Epia, aponta diversos danos ambientais do complexo, como uma grande mortandade de peixes, camarões e tartarugas marinhas devido à dragagem em andamento. Além dos prejuízos à pesca na região, poderá haver destruição dos ecossistemas de várias lagoas, entre elas, a Lagoa Salgada, que poderá ser considerada monumento palenteológico da humanidade pela Unesco. O complexo também invade área de proteção permanente (APP).
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Tels.: (21) 2107-9460/9488
Quando Lula iniciou o seu 1º Governo a Globo não devia R$ 2 Bilhões para o BNDES ?
Algum tempo depois veio uma nota de que a emissora só devia agora R$ 800 milhões.
Hoje é possível saber se pagou, e quanto pagou ?
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