Atualizado em 06 de março de 2010 às 19:33 | Publicado em 06 de março de 2010 às 17:29
"Depois ao digam que não avisei"
por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá
"Num encontro fora da agenda entre a pré-canditada do Partido Verde, Marina Silva, e o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, ontem, ficou "praticamente acertado" que a visibilidade da acreana vai aumentar aos poucos, no Jornal Nacional. O almoço, em segredo no Jardim Botânico, teve duplo interesse: viabilizar o PV, que vai de Gabeira naquele estado, com vice do PSDB, como já antecipei aqui no blog e, quem sabe, construir uma aliança que coloque Marina e Serra no mesmo palanque, caso Aécio Neves "não seja convencido" de que, apesar de mestiço, pode sim compor uma chapa puro-sangue no PSDB. O maior entrave, por enquanto, é religioso. Enquanto Marina é evangélica, a Corte do Cosme Velho é católica, da linha "Ratzingueriana", quer dizer: perseguir e calar. À favor de Marina, o fato dela encampar as vertentes "ética" e "ecológica", num discurso que as classes médias metropolitanas adoram e que a família Marinho tanto defende, para os outros."
3 comentários:
Roberto,
recebi a informação que ladrões entraram hoje pela manha na casa da secretaria de educação e fizeram ela e o marido de refem, tendo levado alguns pertences e o carro da família estando todos muito abalados
E aí roberto, nenhum comentário
sobre o novo escândalo de desvio de
100 milhões da bancoop para as campanhas do PT em são paulo ?
Vejo que o assunto não provocou interesse do blogueiro. Por que será heim !!!
Não precisa responder. já sei.
o grande PT é uma "igreja", e como tal, seus padres, bispos, etc,etc juraram jamais irem contra sua "casa", mesmo que esta também seja corrupta e suja.
Engraçado como funcionam os posicionamentos políticos das pessoas.
Lulinha paz e amor, usando de muito marketing foi finalmente eleito quando adotou um "discurso que as classes médias metropolitanas adoram".
Agora, entre os petistas, é moda demonizar o movimento de outros candidatos em direção à este discurso e consequentemente à expansão de seus leques de apoio eleitoral.
É por isso que eu odeio política partidária: a relativização da ética passa a ser regra e a manipulação do discurso beira ao cinismo.
Se "eu" faço é legítimo por que eu sou "ungido" por "melhores" motivos que meus adversários.
Tô fora...
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