segunda-feira, março 29, 2010

Morre, aos 83 anos, o jornalista Armando Nogueira

Do Globo Online: "Morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos, o jornalista e cronista esportivo Armando Nogueira. Ex-diretor da Central Globo de Jornalismo, Armando morreu por volta das 7h em seu apartamento na Lagoa, na Zona Sul do Rio. Ele sofria de câncer no cérebro desde 2007."

8 comentários:

Anônimo disse...

Armando, o nome já diz tudo!

Nas eleições de 89, a rede Globo CRIOU o próximo presidente do Brasil, Fernando Collor, governador de Alagoas.
Aparecia sempre, inclusive no aniversário de 70 anos do apresentador Chacrinha.

Nas eleiçoes, os dois candidatos que vencessem o 1º turno, se enfrentariam no 2º turno.
No primeiro turno, Lula venceu o 1º debate.

No 2º turno, o 2º debate entre Lula e Collor foi de madrugada a rede Globo atingiu 60% da audiência.


No dia seguinte, nos jornais... A rede Globo publica uma montagem do debate da noite anterior, com os melhores 4:30 minutos de Collor e os piores 1:30 minutos de Lula. Fazendo assim, Collor vencer o 2º debate.


EDITOR DO JORNAL NACIONAL: Armando Nogueira.

Anônimo disse...

LER FAZ BEM!
Livros de Alberico Souza Cruz e Paulo Henrique Amorim desmascaram a Globo

(1) Em 2 livros, Alberico Souza Cruz e Paulo Henrique Amorim - Irão desmascarar a TV-Globo, na ditadura, em 1968, 1982, e 1989

(2) A Organização Globo no banco dos réus - Na acusação, dois jornalistas que trabalharam lá muito tempo

Em 2 livros, Alberico Souza Cruz e Paulo Henrique Amorim

Irão desmascarar a TV-Globo, na ditadura, em 1968, 1982, e 1989

Por causa da mentiralhada do "documentário" sobre os 35 anos da TV-Globo, serão publicados 2 livros, de dentro da própria TV-Globo. O primeiro, do jornalista Alberico Souza Cruz, acusadíssimo, injustissadíssimo, caluniadíssimo. Seu acusador foi precisamente o mais conivente, subserviente e inconsequente em tudo, se chama Armando Nogueira.

Revoltado com a atuação do então amigo, companheiro e colega de redação, Alberico ficou indignado com o depoimento falso (sempre é) de Armando Nogueira. Alberico Souza Cruz, usa como tema central da sua narrativa, a edição do debate entre Collor e Lula, na eleição presidencial de 1989.

O próprio Alberico, em carta à revista Veja, diz textualmente que Armando Nogueira "é covarde e mentiroso". Como isso é a expressão da vida profissional de Armando Nogueira, ele não pôde responder e não respondeu mesmo.

Armando Nogueira, o esbirro da ditadura dentro da TV-Globo, verá tudo isso contado por Alberico Souza Cruz. Mas pior ainda para Armando Nogueira e a Organização Globo, será o segundo livro (segundo porque sairá depois) de Paulo Henrique Amorim. Tendo vivido uma parte grande dentro da própria TV-Globo, (aqui e nos Estados Unidos, nos Estados Unidos e depois aqui) Paulo Henrique DESMONTA a verdade da TV-Globo, e EXPÕE a subserviência de Armando Nogueira durante a Ditadura.

PS - Era muita coisa, continua e termina amanhã, quando a apuração estará terminando no 1º turno. E Paulo Henrique E-S-M-I-U-Ç-A o mais vergonhoso episódio da TV-Globo (mais um), o da Proconsult de 1982, apuração da primeira eleição para governador depois da ditadura.

PS 2 - E novamente como porta-bandeira da subserviência, da conivência e da incompetência, Armando Nogueira. Paulo Henrique Amorim mostra tudo, sem qualquer maquiagem.

Anônimo disse...

REDE GLOBO QUATRO EPISÓDIOS NEFASTOS


1 - O acordo Time Life-Roberto Marinho.


2 - O apoio subserviente da Organização, rádios, jornais e televisão à ditadura. (Na TV Globo, o apoio nocivo e passivo era dado através do subserviente e deficiente [mental] Armando Nogueira).

3 - A fraude da Proconsult em 1982, ainda comandada pelo mesmo incomparável Armando Nogueira.

4 - A edição criminosa de 1989, quando Lula foi derrotado no debate com Collor por causa da edição feita pelo mesmo Armando Nogueira.

Quer dizer: dos 4 episódios que envergonham o profissionalismo, Armando Nogueira foi o elemento principal em 3 deles. Só não participou do primeiro, tinha idade mas não cacife.

Anônimo disse...

LER FAZ BEM: "O outro lado do Poder"(Editora Nova Fronteira, Hugo Abreu).

A comemoração dos 35 anos da TV Globo é uma fraude, uma farsa, total falsificação. São colocados e deturpados 4 episódios.

1 - O acordo Time Life-Roberto Marinho.

2 - O apoio subserviente da Organização, rádios, jornais e televisão à ditadura. (Na TV Globo, o apoio nocivo e passivo era dado através do subserviente e deficiente [mental] Armando Nogueira).

3 - A fraude da Proconsult em 1982, ainda comandada pelo mesmo incomparável Armando Nogueira.

4 - A edição criminosa de 1989, quando Lula foi derrotado no debate com Collor por causa da edição feita pelo mesmo Armando Nogueira. Quer dizer: dos 4 episódios que envergonham o profissionalismo, Armando Nogueira foi o elemento principal em 3 deles. Só não participou do primeiro, tinha idade mas não cacife.

Alberico Souza Cruz e de Paulo Henrique Amorim ESCREVERAM um livro sobre a Globo. Estiveram, participaram de grandes fases, conhecem fatos e mais fatos. Que acumularam e agora mostrarão ao público.

Alberico Souza Cruz, que foi editor de jornalismo da TV Globo, focaliza seu esclarecimento no falcatruoso debate Collor-Lula, armado, falsificado e editado por Armando Nogueira. Alberico, que em carta à Veja chama Armando Nogueira (que na época era diretor da Central Globo de Jornalismo, nome imponente para uma figurinha sem expressão ou importância) de "COVARDE e MENTIROSO", mostra e prova a razão de ter usado estas palavras.

Paulo Henrique Amorim vai muito mais longe, embora trate apenas do episódio da Proconsult. Só que esse episódio, novamente comandado pelo senhor Roberto Marinho, usando o mesmo Armando Nogueira, é verdadeiramente escabroso, não conheço outra palavra definidora e publicável. E Paulo Henrique Amorim, além do conhecimento da televisão onde trabalhou, teve o espírito profissional de fazer pesquisa.

Pode ser dito sem qualquer dúvida: Paulo Henrique ilumina o caso Proconsult. Massacra a TV Globo e deixa Armando Nogueira desnudado em frente à chamada "Vênus Platinada". Paulo Henrique conta a discussão de Armando Nogueira com o próprio Brizola. Este condenava a Globo, acusando-a de colocar no ar rigososamente em primeiro lugar as áreas do interior onde Moreira Franco aparecia como vencedor.

Armando Nogueira tinha uma linha direta pela qual ia recebendo as ordens de Roberto Marinho.

E cumpriu integralmente a ordem do patrão, textual: "Esconda os parciais do Rio e da Baixada Fluminense, onde Brizola está ganhando". Roberto Marinho ainda se justifica: havia vetado Brizola para ministro da Fazenda de Jango, tinha pânico dele ser governador.

Armando Nogueira era apenas subserviência, congênita e adquirida.

Anônimo disse...

LER FAZ BEM: "O outro lado do Poder"(Editora Nova Fronteira, Hugo Abreu).

A comemoração dos 35 anos da TV Globo é uma fraude, uma farsa, total falsificação. São colocados e deturpados 4 episódios.

1 - O acordo Time Life-Roberto Marinho.

2 - O apoio subserviente da Organização, rádios, jornais e televisão à ditadura. (Na TV Globo, o apoio nocivo e passivo era dado através do subserviente e deficiente [mental] Armando Nogueira).

3 - A fraude da Proconsult em 1982, ainda comandada pelo mesmo incomparável Armando Nogueira.

4 - A edição criminosa de 1989, quando Lula foi derrotado no debate com Collor por causa da edição feita pelo mesmo Armando Nogueira. Quer dizer: dos 4 episódios que envergonham o profissionalismo, Armando Nogueira foi o elemento principal em 3 deles. Só não participou do primeiro, tinha idade mas não cacife.

Alberico Souza Cruz e de Paulo Henrique Amorim ESCREVERAM um livro sobre a Globo. Estiveram, participaram de grandes fases, conhecem fatos e mais fatos. Que acumularam e agora mostrarão ao público.

Alberico Souza Cruz, que foi editor de jornalismo da TV Globo, focaliza seu esclarecimento no falcatruoso debate Collor-Lula, armado, falsificado e editado por Armando Nogueira. Alberico, que em carta à Veja chama Armando Nogueira (que na época era diretor da Central Globo de Jornalismo, nome imponente para uma figurinha sem expressão ou importância) de "COVARDE e MENTIROSO", mostra e prova a razão de ter usado estas palavras.

Paulo Henrique Amorim vai muito mais longe, embora trate apenas do episódio da Proconsult. Só que esse episódio, novamente comandado pelo senhor Roberto Marinho, usando o mesmo Armando Nogueira, é verdadeiramente escabroso, não conheço outra palavra definidora e publicável. E Paulo Henrique Amorim, além do conhecimento da televisão onde trabalhou, teve o espírito profissional de fazer pesquisa.

Pode ser dito sem qualquer dúvida: Paulo Henrique ilumina o caso Proconsult. Massacra a TV Globo e deixa Armando Nogueira desnudado em frente à chamada "Vênus Platinada". Paulo Henrique conta a discussão de Armando Nogueira com o próprio Brizola. Este condenava a Globo, acusando-a de colocar no ar rigososamente em primeiro lugar as áreas do interior onde Moreira Franco aparecia como vencedor.

Armando Nogueira tinha uma linha direta pela qual ia recebendo as ordens de Roberto Marinho.

E cumpriu integralmente a ordem do patrão, textual: "Esconda os parciais do Rio e da Baixada Fluminense, onde Brizola está ganhando". Roberto Marinho ainda se justifica: havia vetado Brizola para ministro da Fazenda de Jango, tinha pânico dele ser governador.

Armando Nogueira era apenas subserviência, congênita e adquirida.

Matheus disse...

MEU DEUS !!!! os comentário são de alguem que ouviu algo de alguem e nao chechou para conferir. Armando Nogueira foi um exemplo de jornalista independente e de caráter. Um gentleman, super inteligente, atencioso e educado com todos. Sobre as eleições de 1989, realmente concordo com houve a manipulação do debate, com a GLOBO editando e favorcendo COLLOR no JN, mas essa edição foi feita a revelia do mestre Armando, e exatamente por isso que ele saiu da GLobo na época. Ha um video no youtube que mostra o que realmente aconteceu, é so ir lá e checar.
Armando Nogueira foi um exemplo
e continuará sendo um exemplo para muitos jornalistas sérios. Os jornalistas canalhas e que possuem rabro preso e que tentarão desqualificar, justamente por ele ser sério e nao aceitar a manipulação.
Descanse em paz mestre Armando Nogueira.
P.S Camarada do post anterior, cheque as informações antes de publica-las.
Ler faz bem, mas ler Alberico de souza ?
Como ja dizia " Não li e não gostei".
saudações

Matheus disse...

Perdão pelo erros de português no post anterior, estou aqui apanhando do teclado. hehee
Vejam quem foi o senhor Alberico,
esse sim um senhor a serviço da canalhice.
Armando Nogueira sempre pautou pela integridade.
Nada a declarar mais.

http://www.youtube.com/watch?v=8DapVma1Ueg

http://www.youtube.com/watch?v=hdzrEaNbhGw&feature=related

Anônimo disse...

Paulo Henrique Amorim

O que a Globo não contou sobre o Armando Nogueira é por que o mandou embora.

Roberto Marinho(RM) era menos esperto do que se diz.
Na sucessão do Governo Sarney, RM ficou vendido: não sabia quem apoiar.

Apoiou Quércia, Covas, namorou o Afif e só foi apoiar o Collor depois que o Collor estava na frente das pesquisas. O Collor jamais se esqueceu disso.

E o RM sabia que o Collor não esqueceria isso.

Desde o início da campanha, Collor construiu uma ponte com Alberico de Souza Cruz, que Armando tinha nomeado vice para cuidar dos jornais das praças.

Alberico ajudou a vestir em Collor o manto púrpura do “caçador de marajás ”.

Em Nova York, num intervalo de uma Assembleia Geral da ONU, Collor me contou que a ponte dele com a Globo sempre foi o Alberico. O Dr Roberto se sentiu desamparado.

Aí, veio o debate que decidiu o segundo turno, Collor vs Lula.
E a edição do jornal nacional foi uma patranha só.

A edição do debate – em que a Globo, por instrução do Roberto Marinho, selecionou “tudo o que era bom para o Collor” e “tudo o que era ruim para o Lula”; uma pesquisa por telefone (quando não havia telefone no Brasil); e um editorial do Alexandre Garcia que queria dizer assim: se o Collor ganhou o debate, isso é a democracia.

Quando Collor começou a subir, o Alberico ficou amigo pessoal do Collor e falava com ele todo dia, por telefone – mesmo depois de presidente. O Alberico fazia os amigos que o dr. Roberto deixava. O Alberico administrava o varejo e abria portas que Roberto Marinho, sozinho, não abriria.

Com o debate e a eleição do Collor, o Dr Roberto tratou de mandar o Armando embora (que não conhecia o Collor) e botar no lugar alguém que o Collor conhecia muito bem.
Foi assim que Armando caiu.


“Na edição Collor-Lula eu fui o marido enganado. O cara que dirigia a área (Alberico) fez modificações à revelia do próprio empresário. Fez aquela manipulação por jogada pessoal, porque era ligado ao Collor.”(Armando Nogueira)

Ora, o diretor de jornalismo era ele.

Foi o Armando quem me levou para a Globo.
Aprendi muito com ele.
Especialmente a escrever para a televisão.
Ele era um craque.
Armando inventou o jornalismo na televisão brasileira e o Ali Kamel vai passar a vida sentado lá, sem mexer no que o Armando fez (melhor do que ele).

Mas, o Armando perdeu o pênalti aos 45 do segundo tempo, no dia do debate do Lula com o Collor.
(Paulo Henrique Amorim)