65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, março 17, 2010
O interior na manifestação de hoje no Rio de Janeiro
No total, os ônibus que sairão dos municípios do interior do estado em nossa região para a manifestação pela manutenção da receita dos royalties, hoje no Rio, às 16 horas, devem se situar em torno de 200 ônibus. O número significa 8 mil participantes. Os organizadores no Rio falam numa nova passeata dos 100 mil. Particularmente, acho, pouco provável, número superior a isto, como se chegou a estimar da ordem de 150 mil pessoas.
O tempo chuvoso, se por um lado evita o bravo calor dos últimos dias, de outro, causa algum embaraço. Aguarda-se um ato unificado, em que não haja disputas por demonstração de força. A unidade no ato é fundamental para as pretensões de uma negociação de sucesso no Congresso Nacional em Brasília.
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2 comentários:
TEXTO DE ROBERTO BARBOSA:
A prefeitura de Campos está preparando mais um daqueles pregões milionários. Desta vez é para aluguél 14 tratores com grades e sete máquinas retroescavadeiras. Valor da brincadeira: algo em torno de R$ 3 milhões.
As cláusulas dos editais devem trazer aquelas malandragens excludentes. As máquinas, por exemplo, terão que ter no mínimo 10 anos de uso e deverão estar em nome da empresa que será contratada.
A grande vencedora será uma dessas que vem de fora para sugar royalties do petróelo.
Há pelo menos duas coisas erradas na maneira como os políticos estão encarando os royalties devidos pelo petróleo e pelo gás do pré-sal.
A primeira delas é entender que royalty seja receita tributária passível de ser distribuída de modo equânime para Estados e municípios, de acordo com o tamanho da população, como se fosse receita tributária ordinária.
A segunda é encarar as rendas do petróleo como uma teta enorme e inesgotável na qual todos podem se pendurar e sugar à vontade.
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