sexta-feira, março 12, 2010

Para refletir!

Para a manutençãodos royalties, mais vale um acordo entre a sociedade e os governantes que garanta critérios claros de controle social e transparência para o bom uso destes recursos, do que a seguida realização de manifestações em defesa deste dinheiro.

7 comentários:

Anônimo disse...

Vejo que a paralisação de rodovias federais, gastos astronomicos com manifestações, não surtirão os efeitos esperados. Pois, hoje o foco das negociações estão no senado e posteriormente o STF.
"PULAR, GRITAR, OFENDER, APARECER COM CERTEZA É CAMPANHA 2010, A EXEMPLO DO PALCO FEITO NA PRAÇA SÃO SALVADOR, ONDE OS ALIDADOS LOCAIS ELEGEREM UMA RAINHA DE SABÁ SEM A PRESENÇA DO REIZINHO"

Um leitor disse...

Os políticos que choram nas câmeras fingem que só estão se preocupando com a falta dos royalties nas cidades beneficiadas e aquele que os seguem fingem que acreditam nessa farsa criada pelos nada ilustres políticos fluminenses.
Quando Mocaibers, Arnaldos, Garotinhos, Silvios, Reeds e Mussis serão responsabilizados pelo, no mínimo, mau uso desses royalties?! Mesmo que a emenda 'Ibsen Pinheiro' não passe no Senado e/ou Lula exerça o poder do veto e, ainda, as cidades continuem recebendo os royalties, um dia a fonte irá secar. E, 'viajando' nessa hipótese, quando acabará a 'compensação', o que terá sido feito de investimento com esse dinheiro? Muito pouco provavelmente (para não dizer quase nada), caso NÃO exijamos transparência dos nossos representantes, que investem esta indenização em passagem a R$1,00 (Nota: Rosinha atualmente CHANTAGEIA o povo usando o preço da passagem como umas das consequências do royalties, assim como bolsas de estudo, ente outros), construção de chafarizes e de outras obras superfaturadas e claro, continuarão participando como vilões das operações "Telhado de vidro", que por sinal ninguém mais lembra.

Vai um pobre roubar uma bicicleta para ver se não fica no "presídio de papel"( e simultaneamente "universidade do crime"? Não sai de lá por nada. Nem com Habeas corpus nem muito menos "abreócus".

Clube de Leitura Alexander Seggie disse...

Exatamente, Roberto!
Um acordo entre a sociedade civil organizada, organizações do terceiro setor e órgãos de classe poderiam ser não apenas os interlocutores com o centro de decisões em Brasília, mas os futuros co-gestores e/ou comitê de fiscalização, estilo, "conselho fiscal" da aplicação destes recursos.

Anônimo disse...

Prezado Professor,

Precisamos refletir mesmo. A EMUT vai realizar um pregão para contratar uma empresa para fazer adesivação na frota de táxi do município, visando a padronização dos mesmos. O valor estimado é de R$414.000,00 - isto mesmo: 414 MIL REAIS ( DO de 8 março p.8). Além de dar a concessão vai também "vestir" a frota. É por estas e outras que estão de olho na gente.

Um abraço,

Joseph Ferreira

Anônimo disse...

Seria interessante que as pessoas que hoje pregam regras para utilização dos royalties. saíssem de cima do muro e apoiassem a Prefeita nessa empreitada para manutenção desse direito.
Infelizmente a imprensa do Rio só deu destaque a causa depois de fecharem a BR 101 e do choro de Cabral. Foi feita uma manifestação na Praça com 45 mil pessoas e nenhum destaque foi dado.

hermes cipriano de oliveira disse...

A população (carente) de Campos não tem motivo nenhum para defender a continuidade do repasse de roylties da forma que vem acontecendo. vou citar aqui apenas dois exemplos do porque sou contra o repasse dos royaltes para uma corja de corruptos. segundo dados do ibge a cidade de campos passou de 44° lugar no indice de desenvolvimento humano antes dos royaltes para 54° depois a nível de Estado e da casa do 1500° para 1800° a nivel de Brasil, em resumo as condições de vida do povo campista não melhorou com o advento dos royates. outro exemplo é a educação que no ultimo levantamento da qualidade deeducação no Estado campos ficou entre os piores, com crianças na 4°serie que não sabem ler porque a professora vem na escola uma vez por semana.
só mais um exemplo com o descaso para com o desenvolvimento local e a autossustentação, eu na condição de pequeno produtor rural fui ate a secretaria de agricultura pedir 4 horas de tombo de terra para que eu pudesse cultivar minha terra com milho, feijão e abobora assinei um documento onde concordei em doar 10% da produção para a prefeitura para que ela repassasse a uma entidade beneficiente isso já faz um mês e ate agora não tive retorno e o periodo de plantação esta terminando. em resumo enquanto tivermos royaltes não precisamos produzir.

Heloisa Helena disse...

É necessário mesmo refletirmos e rápido. Mas o que está aí não vai mudar. Creio que a primeira providência é irmos para as ruas pedir o IMPECHEAMENT desta gente que só faz roubar o dinheiro público, aliados a uma justiça inoperante e duvidosa.
Com ou sem royalties a situação de Campos será a mesma se esse povo continuar aí.
Precisamos de sabedoria neste momento e ação corretas.