65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, março 17, 2010
Portal da PMCG divulga reclamação de Rosinha contra Cabral na organização da Manifestação
A prefeira de Campos e presidente da Ompetro, Rosinha Garotinho, reclamou da falta de espaço para pronunciamento dos políticos na Cinelândia, na manifestação que os organizadores dizem ter tido 200 mil pessoas e a Polícia Militar, 80 mil:
Veja abaixo o que está publicado no Portal da Prefeitura Municipal de Campos:
"Governador Sérgio Cabral decepciona em organização de ato público"
Por Frânio Abreu e Liliane Barreto
"A prefeita Rosinha Garotinho, presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), ficou decepcionada com a organização do ato público realizado no Centro do Rio pelo governador Sérgio Cabral alegando que público presente ao protesto não ouviu o clamor das autoridades em defesa dos royalties para municípios e estados produtores. A prefeita participou de entrevista coletiva com o governador e prefeitos fluminenses e lidera o movimento “Justiça para quem produz”, iniciado em Campos. O ato “Contra a Covardia! Em defesa do Rio” foi mais um protesto contra a Emenda Íbsen, que redistribuiu os royalties do petróleo para todo o país.
Na opinião de Rosinha, que vem liderando um movimento que conta com a participação de prefeitos da região e sociedade civil organizada, faltou comando político na organização do ato público no Rio. “As pessoas vieram aqui para ouvir as autoridades e as autoridades não falaram. Eu não trouxe cerca de 10 mil pessoas de Campos em mais 150 ônibus para ver show. As pessoas queriam ouvir o clamor das autoridades”, disse a prefeita, que considerava importante no ato o depoimento tanto do próprio governador Cabral como do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.
- Infelizmente, essas pessoas não puderam ouvir o que as autoridades pensam sobre o assunto. Todo mundo sabe das minhas divergências políticas com o governador Sérgio Cabral, mas também conhece a minha luta em defesa dos royalties. Esta não é uma luta partidária. Se este movimento fosse político, eu não estaria aqui no mesmo palanque que o governador - destaca a prefeita.
Na Cinelândia, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, falou rapidamente e, em seguida, a imprensa foi convocada para uma entrevista coletiva no prédio da Câmara Municipal. Também estavam presentes à entrevista os prefeitos de Quissamã (Armando Carneiro); Macaé (Riverton Mussi); São Francisco de Itabapoana (Beto Azevedo); Carapebus (Amaro Fernandes); Rio das Ostras (Carlos Augusto Balthazar) e o deputado federal Geraldo Pudim, entre outras autoridades."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Prezado Roberto,
Pode escrever: O empenho de Sergio Cabral (chororô,etc.) e a mudança de vento de Serra (leve brisa!) vai garantir a negociação: Os royalties do estado ficam como está, os municípios vão dividir equanimimente (todos do País).
Pule 10!
Observador atento.
Postar um comentário