65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, março 31, 2010
Vans fazem a festa com a greve dos motoristas de ônibus em Campos
Os motoristas de ônibus no município de Campos estão em greve, desde o primeiro minuto desta quarta-feira. Eles reivindicam uma reposição salarial de 17% e um piso mínimo de R$ 1.316,00. Segundo o sindicato da categoria, o setor teria cerca de 2.800 profissionais entre motoristas e cobradores em Campos. Enquanto um acordo não sai as vans tomam conta do transporte, mais que nunca alternativo. Os empregados reinvidicam uma parcela dos subsídios do governo municipal que contempla as empresas que assim,segundo eles, renova suas frotas, mas precisaria também pagar melhor o trabalhador.
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4 comentários:
Mesmo com um número maior de carros circulando motivado pela falta de ônibus, o trânsito na Av. 28 de março fluiu melhor do que com os ônibus circulando. O que prova que temos muitas paradas naquela via. Para se ter uma idéia há 2 delas com menos de 100metros que ficam entre o Sindipetro e a Estácio. Não é assim que funciona uma via expressa...Adilson (o Pessanha)
Em tempos de esvaziamento de sindicatos e desemprego em massa, causa espanto que as greves dos funcionários de transporte público em Campos sempre consigam uma adesão de 100%.
Claro que, como o serviço é de concessão pública e não existe "greve" patronal...
Devemos aprender com tal sindicato, tão eficiente em conseguir adesão absoluta, negociar e fechar acordos em menos de 24h.
Os empresários do setor também são um exemplo de compaixão, todos gostariam de ter um patrão assim, tão compreensivo com a greve de seus funcionários.
As vans fizeram a festa não apenas lotando seus veículos como também inflacionando a passagem que, para o Farol de São Tomé, por exemplo, alcançou o módico valor de R$5,00.
Enquanto isso, não se via em toda a cidade um funcionário sequer da Emut para fiscalizar as vans ilegais.
É claro que seria esperar demais que os "chefes" da Emut imaginassem que a greve dos motoristas levaria a uma invasão das vans, a maioria delas tão deterioradas que colocam em risco a vida dos passageiros.
Talvez seja necessário uma operaçao da PF nos moldes do camelódromo, para dar um basta neste tranporte ilegal, com pessoas ilegais e veículos mais ilegais ainda. Por onde andam os DAS, que recebem dineiro público para suas funçoes?
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