quinta-feira, março 04, 2010

Vereador Marcos Bacellar responde ao blog do Núcleo

O blog postou abaixo (veja aqui) denúncias e argumentos do vereador Marcos Bacellar em seu blog e junto questionamentos do blog do Núcleo. Agora, nosso blog recebeu comentário do vereador contrargumentando estes posicionamentos que o blog taz aqui para a capa do blog: "O DESESPERO DOS SEM RAZÃO!" "O Blog do Professor Roberto Moraes traz uma nota que foi postada no desconhecido Blog do Núcleo. Veja no Blog do Roberto Moraes Então quero esclarecer alguns fatos que errôneos que o pobre blog traz... Desde já digo que não mais responderei postagens ou blogs sem fundamentação. Mas como o “novinho Blog do Núcleo (que jamais apareceu por aqui) falou o que quis, provarei que ele está, digamos, “muito equivocado”. Em primeiro, porquê não há sequer uma linha que aponte algum crime in concreto cometido por mim. Aliás, o mesmo sequer fui arrolado como réu na operação Alta Tensão. Em segundo, porque o Juiz Grandmasson não era prevento para o feito, pois o Juiz que concedeu a busca e apreensão na minha casa do foi o Dr. Ralph Manhães (que após ver que tinha sido "induzido" por um Promotor, revogou de imediato a medida e restituiu tudo), o que demonstra que, por mais essa razão, parece mesmo que houve algo "estranho" na distribuição do feito. Em terceiro que, para qualquer análise processual, deve o Magistrado "começar do zero", e não trazer idéias ou fatos de outro processo, a não ser que esteja expressamente autorizado o uso da chamada "prova prova emprestada", conforme batido no STF. Isso sem contar que para autorização da chamada "prova emprestada", ambos os processos tem que possuir mesmas partes, ou seja, autor e réu. Pelo que foi amplamente divulgado, o réu era "Sivaldo Abílio e Cia", e não a minha pessoa, Marcos Bacellar. Em quarto, como dar "desdobramento eleitoral" a um SUPOSTO crime, sem que tal fosse objeto de Inquérito conduzido pela Polícia Federal? Como afirmar que há crime, se nada foi apurado, OU PROVADO? Em quinto, quando da citação: "Os fatos foram apresentados, diretamente, na 100ª Zona Eleitoral em razão do local onde se cometeu, em tese, os crimes. Se a captação ilícita é em Guarus, segue para a Zona Eleitoral de Guarus, Centro, Zona Eeleitoral do Centro, e assim por diante. Como só há um Juiz por zona eleitoral, percebe-se que não houve tentativa de manipular a "distribuição." Fica a pergunta: Que crimes são esses? Se eventualmente tivesse ocorrido uma "boca-de-urna", onde teria sido? Isso não consta nos autos. Caso constasse, por exemplo, um incidente no Centro, ele deveria ser objeto de apuração para, só nesse caso, poder direcionar a distribuição para uma das zonas eleitorais. Mas porque logo a 100ª? Por fim, esclareço que DEVE SIM ser o Magistrado imparcial. Receber um processo ou já preparar a decisão ou a assentada ANTES do efetivo protocolo da ação viola sim a imparcialidade. Isso é "pré-julgar" o cidadão, o que está mais que evidente. Acho que o "Núcleo" deve ser de estagiários de algum lugar do Edifício Centro Executivo de Campos, pois precisam estudar mais e prestar atenção nos fatos. Ou, talvez, de algum setor da Prefeitura, que ganha do povo pra postar "defesas" nos Blogs. "

5 comentários:

Anônimo disse...

Tudo bem, mas todo campista sabe como ele se elegeu e outros também, que a justiça seja feita e os fatos todos apurados.

Luciana disse...

Infelizmente, mais uma vez, o único resultado das ações "judiciais" foi a confirmação da crença na impunidade.

É por causa de coisas como "todo campista sabe", que legitimam as ações duvidosas de alguns politiqueiros, que a política de Campos parece datar da República Velha.

Para que haja JUSTIÇA, não basta "todo campista" saber; não basta todo brasileiro ou todo terráqueo "saber": é preciso PROVAR. E mais, não se combate os "fora-da-lei" desobedecendo a lei, principalmente aqueles que deveriam fazê-la ser cumprida!
Já dizia minha mãe que "dois erros não fazem um acerto".

E não vai aqui nenhuma defesa de Marcos Bacellar ou de qualquer vereador (e há vários) que esteja sob suspeita.

Infelizmente, alguns políticos inescrupulosos usam de sua posição para fazer pressão sobre agentes da justiça (coatora, julgadora etc.) que, por negligência ou não, agem fora dos trâmites legais, dando margem para esses voos de liminares que só fazem recrudescer o cinismo dos campistas.

Nesse jogo político, a JUSTIÇA, que se deixa usar, fica como uma prostituta (perdoem-me as prostitutas por ofendê-las assim): usada, difamada, desacreditada, abandonada.

Até quando nosso sistema judiciário vai se prestar a esse papelão que em nada serve aos campistas e aos cidadãos brasileiros?

douglas da mata disse...

Caro Roberto,

Permita-se afastar essa nefasta tática de debates, tão cara ao vereador.

Se o vereador já argumenta que não responderá sem fundamentação, então por que fomentou o debate?

Ainda assim, em respeito a ele(embora ele não preze o mesmo pelos outros)e aos seu leitores, a gente se apresenta:

No blog do núcleo não há estagiários do MP, há três professores de História, dois com mestrado, e um policial civil, este que vos escreve.

Não se trata de emprestar provas. O desdobramento das investigações da Alta Tensão, que coordenei, junto com o Delegado Ivailson Morera Sardinha, e pela qual fui elogiado pelos advogados de Sivaldo e outros indiciados, inclusive por um dos que servia há bem pouco tempo o vereador, e como se bastasse, obtive eleogio expresso no Boletim Interno e anexado em mina ficha, junto com outros eleogios que possuo, mandados publicar pelo Sr Chefe de Polícia, cargo de confiança do governador, logo, "insuspeito" na "rede de conspiração" imaginada pelo vereaador.

Ora, se o houve a fraude para desviar o dinheiro, empresas receberam o que não deviam, e depois essas mesmas empresas aparecem como contribuintes da campanha do partido e do próprio vereador, e mais ainda, com recibos falsos, eu pergunto, como emprestar provas?

Alguém precisa dizer que, embora os crimes eleitorais sejam atribuição da PF, não há óbice na Lei em utilizar inquéritos policiais da PCERJ para instruir futuros processos eleitorais.

O vereador esqueceu de dizer que Dr Ralph era o plantonista que concedeu a medida cautelar de busca, mas que essa medida se deu em virtude de suspeitas de captação ilpicita da 100ª zona eleitoral, logo, agora que o processo foi instaurado, é na 100ª ZE que ele segue.

Agora, se há suspeitas, perguntamos, elas instruíramo manda de segurança? creio que não.

Seria uma ótima oportunidade de trancar o processo, e por que não fizeram?

Não acreditam na tese que defendem?

Repito, magistrado imparcial só quando decisão judicial der empate, alguém já ouviu falar em empate na justiça?

Só na época de Salomão, que mandou cortar a criança ao meio, para entregar cada parte as duas mães que o disputavam.

Ainda assim, alguns dirão que as duas partes não são iguais, e também Salomão foi parcial.

Ou seja: imparcialidade é um mito,e mal contado.

Ahh. e quando o vereador quiser, apareça, debata. Estamos a disposição.
Núcleo PT Lenilson Chaves.

Um abraço

Anônimo disse...

Sem tomar partido, achei que o Núcleo ficou mesmo sem qualquer justificativa. Embora o Marcos Bacellar seja grosso e até truculento, não há como não perceber que ele foi sim vítima de algo "preparado".
É uma briga sem fim, que só prejudica a cidade, mas mesmo diante de um jogo sujo e escancarado, o Vereador ainda resiste.
Até quando, eu não sei.
Eu sou do meio jurídico, e algumas histórias ali eu já cansei de ver contadas sobre algumas das autoridades. Onde há fumaça, há fogo!

Madalena

douglas da mata disse...

Sem justificativa, mas como?

Onde está no texto, Madalena, algo que não justifique ou responda?

O fato de você não concordar com as teses apresentadas, não lha dá o direito de dizer o que não foi dito.

Isso não é debate da sua parte, é monólogo.

Se o vereador apresentar as evidências do que fala, eu serei o primeiro a defender seu direito de processar e reparar os danos que lhe foram causados injustamente. Aliás, como fizemos desde o primeiro texto sobre o assunto.

Querem defender o veredaor, façam, esse é um direito inalienável. Mas façam com coerência.

Apresentem as contra-razões, ou provas.

Se trabalhas no meio jurídico, já deves ter ouvido que: se não está nos autos, não está no mundo.

Um abraço.