Benguela fica distante cerca de 600 quilômetros da capital. A viagem de ida foi no avião da Embraer, o Brasília e a volta num Boeing 737. No primeiro a viagem durou cerca de 50 minutos e no segundo 35 minutos.
Interessante foram os preços: na média US$ 120, cada perna. Pouco mais de R$ 200,00. Bem menos do que se pagaria para o vôo entre Rio e Campos nestas pequenas empresas que cada vez servem mais mal à cidade.
Por lá, o Centro Profissional fica bem perto do aeroporto no município de Catumbela, entre Lobito e a capital da província com seu mesmo nome, Benguela. Permanecemos na província por cerca de 5 horas.
A visita ao Centro Profissional foi bastante interessante e emocionante. Hoje, um pouco mais de 200 alunos estudam num dos sete cursos (de um total de dez) da área profssional de construção civil oferecida pelos Centros que o IFF está implantando, junto do Ministério de Urbanismo e Cosntrução de Angola.
Tivemos a oportunidade de ver a conclusão da parte básica dos cursos da segunda turma. Uma apresentação cultural marcou a etapa. A animação de alunos, professores e pessoal administrativo de apoio é digno de registro e empolgação para o ousado projeto.
Interessante observar como eles perceberam, e estão colocando em prática, as nossas orientações de incrementar a formação técnica com a formação e eventos culturais. No auditório, uma espécie de gincana, cercada por apresentações musicais, de dança, poesia e encenações teatrais, de alunos e servidores mostram para a reitora, professora Cibele Daher e toda a equipe do IFF, os resultados que já começam a aparecer.
Além da questão cultural, outros projetos de extensão já estruturados fazem a previsão de envolver os alunos ana construção de "latrinas" (banheiros) nas singelas construções de pessoas humildes que moram ao redor do Centro Profissional que não possuem banheiros, assim como é o caso de muitos dos barracos nas favelas da nossa Campos.
O trabalho é gerido pelo coordenador administrativo e pelo coordenador pedagógico deste Centro Profssional de Benguela. Para sua viabilização eles também projetam conseguir o apoio e o patrocínio das empresas que atuam na construção civil do país.
Bacana, também ver o resultado que o Projeto Angola-Brasil vem procurando passar, para além da formação profissional propriamente dita, ou seja, a preocupação que nós insistimos com os gestores e os formadores dos Centros de fazerem, assim como é a tradição do IFF (desde à época do Cefet e da ETFC) se envolver nas lutas e demandas das populações onde estamos instalados. É a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) fazendo inclusão social e mudando a realidade de vida de alunos e da sociedade.
Ao longo deste texto e abaixo veja algumas imagens do que vimos hoje no Centro Profissional de Benguela. Antes de terminar é importante lembrar que este projeto envolve além de uma coordenção executiva, junto com coordenadores técnicos e mais de 150 profissionais entre docentes e técnicos administrativos do IF Fluminense. Se houver condições postarei também alguns pequenos vídeos.
Outras fotos:
Uma vista parcial da área interna do Cento Profssional de Benguela e na outra foto, o refeitório do mesmo Centro.
Acima dois flashes da apresentação hoje dos alunos do Centro Profissional de Benguela.
Acima veja a imagem de dois espaços de aprendizagem: uma sala de desenho com as pranchetas que se complementa com o desenho no computador com AutoCad, mais o laboratório de betume.
Um comentário:
Nossos auditórios no IFF centro poderiam ser claros assim...
Acho eles muito escuros....aquela cortina.....
Numa futura reforma poderia ser pensado em algo do tipo.
Abçs
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