65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, abril 17, 2010
A eleição, a questão da continuidade e as possibilidades...
A avaliação abaixo é do Josias de Souza do Portal da UOL:
“A sucessão é guiada pelo signo da continuidade. Dilma leva à vitrine o que foi feito. Serra aferra-se à cantilena de que pode fazer mais.
Para compreender o que está por vir, o observador deve prestar atenção a um dado periférico da pesquisa.
O Datafolha informa, desde dezembro, que há na praça algo como 14% de eleitores que reúnem três características básicas.
Declaram que, com certeza, votariam no candidato apoiado por Lula. Não são, ainda, eleitores de Dilma. Nem sabem que ela é candidata.
O grosso desse eleitorado está assentado no Nordeste. É gente pobre, com pouco ou nenhum acesso à informação.
Pois bem, suponha-se que esses eleitores, ao tomar conhecimento da existência de Dilma, optem por votar nela. A candidata de Lula vai a 42%.
Foi precisamente com esse percentual de votos (42%) que Lula prevaleceu sobre Serra no segundo turno de 2002.
Em 2006, Lula bateu o tucano Geraldo Alckmin, também no segundo round, com 44,5%.
Não é por outra razão que Serra joga suas fichas no estreitamento de relações com Aécio Neves, o grão-duque do tucanato de Minas Gerais.
Serra pretende retirar das urnas de São Paulo e de Minas, os dois maiores colégios eleitorais do país, os votos que lhe faltarão no Nordeste...
...Para seduzir os 14% que se dispõem a votar no nome indicado pelo presidente superpopular, o "oposicionista" Serra terá de operar uma mágica: vender a ideia de que é mais continuísta que a própria Dilma.”
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Um comentário:
Apostar no continuísmo, não se identificar com FHC é o que Serra tem demonstrado, ou não?
Angeline Coimbra - Blog O Vagalume
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