segunda-feira, abril 26, 2010

Procurador da República Eduardo Oliveira denuncia 6 gestores da Usina Santa Cruz pelo uso de mão-de-obra análoga a de trabalho escravo

Do site do Ministério Público Federal: "MPF denuncia trabalho escravo em canaviais de Campos " "Seis administradores da usina Santa Cruz respondem a processo" "O Ministério Público Federal (MPF) em Campos dos Goytacazes (RJ) denunciou à Justiça seis gestores da usina açucareira Santa Cruz por reduzirem trabalhadores dos canaviais a condição análoga à de escravo. Segundo as investigações do MPF e da Polícia Federal (PF), a usina não oferecia espaço adequado para alimentação e descanso, equipamentos de segurança e assistência médica. Além de atuarem em condições precárias, os lavradores tinham as carteiras de trabalho retidas, nem sempre eram pagos e, por vezes, pagavam para trabalhar. A denúncia, feita pelo procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, foi recebida pela 1ª Vara Federal de Campos, onde passa a tramitar o processo penal (nº 2003.51.03.001433-4). O procurador baseou-se em depoimentos dos trabalhadores e dos denunciados e num relatório de operação do Ministério do Trabalho com a PF. "É preciso combater o trabalho escravo sem trégua. Ele não apenas atenta contra a dignidade humana como causa graves e incalculáveis danos à imagem do Brasil junto à comunidade internacional", afirma o procurador Eduardo Santos de Oliveira. Foram denunciados o supervisor de produção Lemir Carvalho de Oliveira, os supervisores de recursos humanos Danielle Moço Viana e Ismael Baltazar Rodrigues, o gerente administrativo Joanilton de Souza Conceição e os superintendentes Joaz Alves Pereira e Marie Joseph Jean Gerard Lesur. Eles responderão por sujeitar pessoas a condições degradantes de trabalho e por apoderar-se de documentos dos trabalhadores para retê-los no local de trabalho. O crime de redução a condição análoga à de escravo tem pena de dois a oito anos de reclusão e multa. Cada réu será condenado de acordo com o número de crimes praticados e a pena deve ser acrescida da metade pela presença de um menor entre as vítimas. O supervisor Lemir Oliveira responderá pelo aliciamento de trabalhadores de outro local. Segundo os depoimentos ouvidos pelo MPF, ele ia para Minas Gerais buscar trabalhadores para os canaviais de Campos. Audiência pública – A gravidade do problema do trabalho escravo em Campos motivou uma audiência pública sobre o tema na sexta-feira, 16, na Câmara Municipal. Promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (Alerj), a audiência teve como resultado a criação de um grupo de trabalho formado pelo MPF, Ministério Públicos Estadual (MPE) e do Trabalho (MPT) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para aprofundar as investigações das denúncias de trabalho escravo na região. Segundo recente relatório do MPT, Campos liderou o ranking do trabalho escravo no país em 2009."

5 comentários:

Anônimo disse...

O gerente administrativo Joanilton de Souza Conceição já é falecido. Acho que já faz dois ou tres anos.

Anônimo disse...

Roberto, me explica uma coisa. Temos que bater palmas sempre para esse Procurador da República, Sr. Eduardo Oliveira, pela sua heróica atuação contra os desmandos cometidos na nossa cidade. Ora políticos que fazem o que bem entendem e a Câmara dos Vereadores "pegada do sono". Agora ele está fazendo o papel da Subedelegacia do Trabalho em Campos. Parece que o Subdelegado não sabe onde ficam os canaviais de Campos, nem se tem trabalhador atuando naquelas lavouras. Parece que ele é uma indicação do PDT, através da sua excelência Dr. Arnaldo. Roberto, desculpe o incômodo, "um beijo no seu coração"!

Zé Boquinha

Anônimo disse...

Não há Gel que segure esse cabelo;
isso é um MACDIAFELIZ

Anônimo disse...

Joanilton de Souza Conceição, homem íntegro que muito contribuiu para os bons tempos da Usina Santa Cruz, faleceu há mais de 2 anos.

Anônimo disse...

Eu estou aqui para mostrar os processos de denúncias contras os ex- prefeitos Gilmar Ribeiro da Silva (DEM), que foi feitos de 2001 e 2008 para TCM tribunal e nada foi resolvido, agora esperamos justiça aqui na nossa cidade de Tabocas do Brejo Velho – Bahia, cidade que virou cidade da corrupção. 14165-02 PM de Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva ) (DEM) Termo de ocorrência lavrado pela 25a. Irece, referente a irregularidade em processo de adiante de 2001. 11343-04 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) Denuncia referente a irregularidades na aplicação de recursos do FUNDEF 91235-04 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) Termo de ocorrência lavrado pela 25ª Irece, referente a irregularidades na sua administração 91242-04 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) Termo de ocorrência lavrado pela 25ª Irece sobre diversas irregularidades 01747-05 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) 10377-04 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) Encaminha ocorrências de reclamações relativos a utilização de veículos inadequados ao transportes escolar aplicados com o FUNDEF 05262-06 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) Não cumprimento da resolução 612/02. 13331-07 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) termo de ocorrencia lavrado pela 2ª uect em cumprimento ao determinado no parecer previo nº 261/06 11114-08 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) Em cumprimento ao despacho contido no processo 10589/08. 15969-08 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) em cumprimento ao determinado no parecer prévio nº 367/07 90890-09 P.M. Tabocas do Brejo Velho (José Cavalcante de Araújo) nos termos da resolução TCM 1225/06. 02838-10 P.M. Tabocas do Brejo Velho (Gilmar Ribeiro da Silva) Em cumprimento a determinação contida no parece prévio nº 091/04