65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, abril 18, 2010
Sobre as pesquisas e os institutos
Independente das conclusões é bom que a sociedade vá se inteirando mais de todas as artimanhas que rondam as pesquisas, especialmente, neste período de definições de apoios e candidaturas. Como mais adiante qualquer alteração pode ser justificada, por uma mudança de cenário, o jogo de metodologias e amostragem fica à solta, vulneráveis a interesses poucos confessáveis. De uma forma ou outra o blog sustenta sua previsão de uma disputa acirrada.
Veja abaixo o que se comenta pela grande rede sobre a comparação entre as pesquisas da Sensus e do Datafolha:
“Sensus libera acesso a dados de pesquisas para todos os partidos”
“O instituto de pesquisa Sensus em nota à imprensa informou que vai abrir os dados para a imprensa a imprensa e aos demais partidos que participam da disputa eleitoral.Os representantes do PT e do PV foram convidados para presenciarem a abertura dos dados na sede do Sensus em Belo Horizonte. “Estamos fazendo o que é de praxe e previsto na lei”, disse Guedes. Como todos sabem, a última pesquisa do instituto sobre a corrida presidencial foi colocada sob suspeita pelos tucanos.”O questionamento à pesquisa tem origem política, não técnica”, disse Ricardo Guedes. “Não sei por que cismaram com a gente.” Concluiu”.
Já sobre a pesquisa do Datafolha pesam as seguintes indagações:
“A mudança na amostragem do Datafolha”
“Vamos discutir melhor esse ponto”
“O Datafolha aumentou substancialmente o número de bairros consultados em São Paulo – mantendo a mesma quantidade em outros estados.
Teoricamente, pode não ter influência no resultado, se a ponderação, o peso de São Paulo na pesquisa, permanecer o mesmo.
Os pontos que precisamos discutir:
1. Porque ampliou o universo de pesquisa em São Paulo? Havia alguma razão objetiva para fazê-lo, sendo que as maiores dúvidas sobre Serra se concentravam no sul? Mas seria bom saber quais razões. Ou teria sido a pressa em montar a pesquisa para o lançamento da candidatura Serra que fez reduzir, antes, o universo pesquisado?É possível que haja razões técnicas, não estou pré-julgando.
2. Que tipo de interferência essa mudança da amostragem pode ter sobre o resultado final? Aumenta a margem para eventual manipulação de resultados? É possível descartar bairros onde a votação não favoreça o candidato da Folha? Que tipo de auditoria é feita para garantir a lisura dos procedimentos. Os questionários são numerados para evitar descarte?
3. Afinal, saíram os dados detalhados da surpreendente pesquisa extraordinária feita pelo Datafolha – que colidiu com os resultados de todos os demais institutos?”
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