65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, maio 17, 2010
Acordo Brasil-Irã-Turquia
Repercussão do acordo:
"Onu diz que acordo é encorajador"
"EUA dizem duvidar que Irã cumprirá termos de acordo nuclear"
"Para analista iraniano, "vitória da diplomacia brasileira silencia os EUA- da BBC Brasil"
"Acordo Brasil-Irã-Turquia é positivo e descrença "não tem sentido", diz consultor da AIEA"
"O consultor da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e assistente do presidente da Eletronuclear Leonam dos Santos Guimarães afirmou ao Opera Mundi que o acordo entre Brasil, Irã e Turquia é satisfatório e que o ceticismo das potências mundiais “não faz sentido”. Segundo ele, o Irã não tem estoque de urânio que o habilite a construir armas nucleares.
Guimarães afirmou também que a indisposição ocidental com o acordo tem raízes geopolíticas e não nucleares, e que a proposta em breve tende a ser aprovada pela AIEA.
França e Reino Unido que, ao lado dos Estados Unidos, são a favor de mais sanções sobre Teerã, declararam por meio de seus chanceleres que os esforços pela aprovação da quarta rodada de penalizações no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) continuam. A descrença no acordo foi alimentada após Ali Akbar Salehi, diretor da Organização de Energia Atômica do Irã, afirmar que o país continuará a enriquecer urânio a 20%, porcentagem suficiente para produzir isótopos médicos em seus reatores.
Para diplomatas ocidentais, há o perigo de o Irã ter acumulado mais urânio durante os últimos meses. Enviar 1.200 quilos para fora não seria mais suficiente para garantir os objetivos pacíficos do governo iraniano."
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