65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, maio 18, 2010
GPS nos ônibus é uma forma de controle da sociedade
Nas linhas urbanas da capital a Prefeitura definiu que na próxima licitação exigirá que os ônibus tenham GPS. Lá eles são apenas serviços concedidos, aqui, além disso, são serviços subsidiados e com grande massa de recursos que se aproximam de R$ 50 milhões anuais.
O sistema de GPS permite que a prefeitura tenha total controle da frota e informações em tempo real da frota. Com ele, é possível saber quais as linhas estão mais sobrecarregadas de passageiros, os ônibus que estão respeitando ou desrespeitando as rotas, onde há veículos quebrados, etc.
Segundo informações preliminares, os custos não são tão altos quanto se imagina. No caso de Campos, a exigência poderia ser feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) até por conta do subsídio feito com o dinheiro público, portanto, nosso, da sociedade que é fornecido pelo governo e, que por isso merece ser auditado, controlado e supervisionado. Isto se deseja-se realmente controlar o bom uso do dinheiro, senão...
Tudo isso, sem esquecer, que não dá para deixar de exigir ônibus adequados que em algumas linhas ainda não chegaram.
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2 comentários:
Isso é burrice. Nao existe controle sem atuacao e sem observacao das variaveis corretas. Nao tem como saber se o onibus esta sobrecarregado ou nao apenas com GPS no veiculo.
É muito melhor e mais fácil fazer pesquisa e estimativa da necessidade dos passageiros e comprar mais onibus NOVOS.
Fim de papo. O Roberto acha lindo tudo que aumenta o poder do Estado.
Solucao matuta, pois nao eh solucao.
Professor, gostaria de lançar uma questão: qual o método utilizado pela prefeitura para calcular o repasse (subsídio) às empresas? Será o validador? Se for, segue a denúncia: a empressa Progresso vem cobrando a tarifa como se todo passageiro que embarca na rodoviária descesse no Farol (ponto final) e todo que embarca pelo caminho (inclusive dentro de Campos), na volta, tivesse embarcado na rodoviária do Farol, transformando (em ambos os casos) R$ 1,60 em R$ 6,65 (R$ 1,00 à vista mais R$ 5,65 de repasse).
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