65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, maio 30, 2010
O político ideal e a arte de representar
Quem acompanha mais amiúde este blog sabe a rejeição que tenho a este discurso generalista contra os políticos, que são todos iguais, e etc. A oposição a este discurso é que o mesmo não ajuda a construir algo melhor, e, além de tudo, é uma grande mentira julgar que são todos iguais, mesmo que a maioria, independente de partidos, ainda possa estar longe do que se imagine ideal, mas, nesta linha, não só o político, mas, também o eleitor também tem muito para ser aperfeiçoado...
Nesta linha, tenho resistências a muito do que foi escrito no artigo deste sábado, da artista, Fernanda Torres na Folha de São Paulo: "Eleições: o dom de iludir". Porém, a sua última parte (transcrita abaixo) é brilhante como a maioria de suas atuações no cinema, na televisão ou no teatro, com exceção (mais uma exceção) do último verbo utilizado. Preferiria que ela dissesse "o dom de renovar as esperanças" ao invés do "dom de iludir".
"Hoje, o político ideal deve reunir o carisma de Sílvio Santos, a classe de Paulo Autran, a astúcia de Alexandre, o Grande, a retórica de Ruy Barbosa, o empreendedorismo de Antônio Ermírio, a responsabilidade do doutor Paulo Niemeyer, o desapego de Buda, a razão de Confúcio, a bondade de Cristo e ainda sair vivo da arena quando soltarem os leões famintos atrás da sua carne.
Essa pessoa não existe. O político, portanto, tem que ter o dom de iludir."
Se desejar ler o artigo da Fernanda Torres na íntegra clique aqui.
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2 comentários:
Gravação de Garotinho no Jornal da Record
Por Alexandre Bastos
(Folha da Manhã)
A edição de hoje (29) do Jornal de Record noticiou trechos da gravação clandestina de uma conversa com o ex-governador Anthony Garotinho. Na matéria, os jornalistas da Record dizem que “ele teria negociado dossiês contra adversários políticos e montado um suposto esquema de arrecadação na Prefeitura de Campos, administrada pela mulher, Rosinha Garotinho”.
realmente Roberto,seria muito bom,essa arte de "renovar a esperanças"as quais vc citou.Porem no grupo(ou grupos,embora nao veja diferenças em relaçao a unicidade) politico que vem atuando em nossa cidade,o que vejo,e somente a "arte de iludir".Falava-se do gov. anterior(mudaram algumas peças),que esse novo gov.seria da mudança,que governaria em paz,eo que vemos?Uma administraçao conturbada,açoes e mais açoes,rumores de cassaçoes,terceirizaçoes,transito comandado por "estranhos"(ausencia,omissao ou conivencia),e tantas outras mazelas,que de novo,nao vemso nada,e sim uma grande semelhança ou ate copia de um gov.que se diz anterior.Portanto,continuo com a "arte de iludir",pelo menos com essas pessoas que aí estao.Vou lutar sempre para mudar e espero ver pessoas diferentes de toda essa cambada que aí esta,se perpetuando no poder,ora com o "gov.passado" e hoje com o "gov.novo",que afinal,nao vejo diferenças nas atuaçoes...
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