terça-feira, junho 22, 2010

A 100 dias da eleição disputa estadual ainda guarda surpresas!

O adiamento da convenção do PT e do PR, mais a possibilidade do PDT lançar candidato na disputa estadual, além do duelo pelo apoio, para as duas vagas do Senado, no estado do Rio Janeiro, guardam expectativas que devem seguir pelos próximos dez dias. No meio deste embaralhado quadro, há expectativas pelo julgamento ou não, do recurso do ex-governador Garotinho no TRE-RJ. Gabeira, depois da tumultuada convenção do último final de semana, lança acenos para apoio da família Garotinho, que em conversa na semana passada com o PSDB, mostrou que pode se mexer para diferentes lados nesta disputa, menos para o de Cabral, que, parece ser o que mais aposta na divisão e no enfraquecimento dos adversários, do alto de um apoio que afirma será de dezesseis partidos, na convenção que realizará, no próximo domingo. De todos, o governador Cabral é o único que não quer, ou melhor, pretende evitar surpresas. Porém, mesmo em meio à Copa, ninguém, em sã consciência pode dizer que está tudo acertado. Ninguém duvide de encaminhamentos até aqui inesperados.

Um comentário:

Anônimo disse...

DOUGLAS DA MATA

A crônica de uma morte anunciada: agonia na Last Mile(*)!


Nunca houve na história da curta dinastia da Lapa, um período tão ruim como esse.

Mas, o que é ruim, pode e vai piorar, na medida que todos sabemos que não se trata apenas de um revés momentâneo, mas sim do início do fim, o ocaso de um ciclo que foi adiado por manobras, inquisições radiofônicas, espetáculos, greves de fome, queima de pneus, manifestações à soldo, apoio alugado das entidades da socidede paracivil/paraestatais, e por fim, chicanas jurídicas conseguidas à peso de ouro!

Nada mais resta aos garotistas, pois todos os argumentos se voltam contra quem os profere. Pois vejam a tese da conspiração persecutória.
Não é que ela não exista.
Ao contrário, é bem provável que o governador Cabral Jr tenha acordado a tempo, e utilizado o governo ao menos para algo em seu favor, já que administrar que é bom, ele nunca pareceu inclinado a fazer.

A questão crucial para o grupo garotista é que ninguém se importa, e mais: todos torcem para que a perseguição se "transforme em execução em praça pública", como um ato de vingança e desagravo pelos atos executados pelo casal enquanto detinham poder para tanto.

Como se vê, cada sentimento que o casal desperta é um atentado a Democracia, um acerto de contas, nesse caso revestido pelos atos processuais da Justiça Eleitoral, o atual "dono" do poder originário.

Quando se chega a esse ponto, não há retorno, e cada gesto de reação exala o cheiro de morte e desespero!

Caberia a quem tem o poder de aconselhá-lo, se é que isso é imaginável, colocar as cartas na mesa: Do jeito que vai, não haverá espólio para entregar aos herdeiros de sangue, e políticos.

Um mandato parlamentar, uma prefeitura com dinheiro, mas sob a mira de todos, rádio, jornal de péssima qualidade e nenhuma confiabilidade não são capazes de funcionar como plataforma dos projetos políticos que subordinaram todos que estiveram junto com o ex-governador, ou seja: Tornar-se presidente, mas não do Brasil, mas de si mesmo e de sua vaidade. Não conseguiu nem uma coisa, nem outra!

Que entre o pastor, para as últimas orações.
Que venha a última refeição.
Raspem-lhe o cabelo,
Vistam-lhe as fraldas geriátricas.

É chegada a hora da execução do garotismo!
E não haverá perdão de última hora.

O diabo veio cobrar a conta do "acordo", e pelo jeito vai levar mais algumas almas de troco, porque a que foi vendida já vale bem menos!



(*)Last Mile(última milha): como é chamado o corredor da morte(death row) pelos presos nos EEUU que aguardam a execução.