domingo, junho 20, 2010

Deputado propõe PEC que revoga isenção de ICMS para petróleo e energia elétrica

O deputado Edmilson Valentim propôs medida para acabar com o injustiça tributária que penaliza o estado do Rio de Janeiro. Já está tramitando na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 485/10, que revoga a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMSImposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, tributo estadual que incide sobre a movimentação de produtos, como alimentos e eletrodomésticos, e sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Esse imposto incide também sobre importações, mas não sobre as exportações. O ICMS é um tributo não-cumulativo, ou seja, em cada fase da operação é compensado o valor devido com o montante cobrado anteriormente. De acordo com a Constituição, 25% do total arrecado com o ICMS pertencem aos municípios. Guerra fiscal Atualmente, cada estado tem sua legislação sobre o ICMS, por isso há várias alíquotas e tratamentos tributários diferenciados, o que, algumas vezes, gera conflitos entre os estados. É a chamada guerra fiscal. A unificação dessas leis é um dos objetivos da reforma tributária. para operações de envio de petróleo e derivados e de energia elétrica entre estados produtores e consumidores. A Constituição assegura a imunidade tributária nesse repasse. Segundo o autor do projeto, o ICMS é responsável pela maior parte dos recursos arrecadados pelos estados brasileiros e é o "sustentáculo mais importante da autonomia estadual". O deputado argumenta que, nas operações de envio de petróleo e derivados e de energia elétrica, os estados consumidores ficam com a totalidade dos tributos gerados pela circulação desses bens. Para Valentim, o objetivo do projeto é "eliminar uma injusta e desproporcional discriminação contra os estados produtores de petróleo e de energia elétrica". De acordo com o parlamentar, uma melhor distribuição desses recursos é necessária para que a federação brasileira ganhe em força e equilíbrio. A tramitação seguirá assim na Câmara, primeiro o exame preliminar será feito pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania sobre a constitucionalidade de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). A CCJ examina se a proposta fere uma cláusula pétrea da Constituição, se está redigida de acordo com a técnica correta e não fere princípios orçamentários. Segundo, se for aprovada nessa fase, a proposta será encaminhada a uma comissão especial que será criada especificamente para analisá-la. Se for considerada inconstitucional, a proposta será arquivada.Se aprovada, a proposta será analisada por comissão especial e, depois, votada em dois turnos no Plenário da Câmara. Fonte: Agência Câmara.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Prof., Garotinho não consegue nem disfarçar! Esta na cara que o site www.campos24horas.com.br é dele. As noticias do site são todas desvirtuadas, todas falam bem dele e de sua esposa Rosinha! mais um veículo de cmunicação que é do Garotinho. Sem contar os carros importados que expõe a proopaganda desse carro na rua...