65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, junho 28, 2010
OGX divulga que encontrou mais petróleo na bacia de Campos
O anúncio foi feito hoje cedo pela Agência Reuters/Brasil. A empresa do grupo EBX (Eike Batista) fala no comunicado em “indícios da presença de hidrocarbonetos na seção albiana do poço 1-OGX-14-RJS, no bloco BM-C-40, em águas rasas da bacia de Campos”.
Estranho esta forma de anúncio, se há indícios, não é certa a descoberta? Ou se há a descoberta não seriam indícios? Como a empresa, assim como todas do grupo, vivem dos seus valores na bolsa, a divulgação pode atender a regras da Bolsa de Valores, ou mesmo, a uma forma de tentar aumentar o valor de suas ações, ou as duas coisas, porque assim, poderia-se divulgar duas vezes, quando se tem indícios e depois, na descoberta, propriamente dito.
Voltemos ao anúncio da OGX:
“Identificou coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 60 metros e net pay em torno de 22 metros. A perfuração do poço, prospecto conhecido como Peró, continua em andamento até a profundidade total estimada em 3.400 metros.
"Esta descoberta representa mais um passo de grande importância para a OGX por revelar a presença de hidrocarbonetos também na área mais ao norte de nossas recentes descobertas em Campos, até então não perfurada", disse Paulo Mendonça, diretor-geral da OGX, em comunicado.
O poço OGX-14 situa-se a aproximadamente 96 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, onde a lâmina d'água é de aproximadamente 104 metros. A sonda Ocean Lexington, fornecida pela Diamind Offshore, iniciou as atividade de perfuração em 30 de maio. O bloco é 100 por cento de propriedade da OGX.
A OGX possui um portfolio composto por 29 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba; e 5 blocos exploratórios na Colômbia, nas Bacias de Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalen”.
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