A agitação política em Campos é grande, mas só entre os políticos. É hora do cidadão campista intervir na sua história!

O blogueiro teve um dia terrível de trabalho e compromissos que não permitiram manter seus ávidos leitores atualizados, sobre as consequências da decisão do TSE, ao final da tarde desta quinta-feira, primeiro dia do 2º semestre de 2010. Há grande expectativa para se saber e ver os desdobramentos sobre quem toma posse, quando será a nova eleição, se é que haverá? Se ainda cabem recursos? Quais seriam as chances da Rosinha voltar? Quem poderia ser candidato? Saber quem teria 1 ano de filiação, sabendo que neste período muitos políticos trocaram de legendas, para poder ser candidato, na eventualidade da eleição especial se realizar antes de 3 de outubro. Ou, na hipótese de haver eleição, aquele(a)s que foram aprovados em convenção para serem candidatos a deputado, poderiam, desistir para ser candidato a prefeito(a)? Com fazer isto, se nova convenção, para anular, uma e fazer outra seria impossível... Como fazer eleição num prazo muito perto da outra se as urnas eletrônicas estariam ocupadas? Se fizer as duas eleições, a especial, junto com a ordinária de deputado, senador, governador e presidente da República, você impediria a muitos políticos que gostam de concorrer em todas, de assim fazê-lo... Como se pode ver, as respostas a estas perguntas só poderão ser respondidas gradativamente. Não há porque haver açodamento. Há que se dar posse ao presidente da Câmara e ele responder pela interinidade, mantendo o município em equilíbrio. É para isto que os representantes da população são eleitos. Se o presidente não desejar toma posse, ele abdica e o vice assume. Não há porque esperar até segunda-feira. Amanhã isto já poderia ser feito em reunião extraordinária que convocaria a Câmara que atualmente está em recesso (como se vê mais um detalhe que cria embaraços). Ou seja, com calma os problemas serão todos solucionados. Há que se ter a consciência de que o nosso município e o nosso povo merecem uma eleição limpa, democrática e acima de tudo detonadora de uma nova forma de se fazer política. Esta foi a sinalização da Justiça Eleitoral. Pois então, cumpramos o nosso papel de cidadãos, com quem ficou a bola jogada pelo TRE-RJ, reforçada pelo TSE. No futuro, ou nos envergonharemos do que o que hoje fazemos/faremos ou nos orgulharemos do que pode ser partir daqui ser construído.