65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, julho 08, 2010
Data da eleição suplementar
Um observador atento da política em Campos identifica que não será fácil marcar a “eventual”, e cada vez mais provável, eleição suplementar, em Campos, para acontecer junto do 1º turno das eleições gerais de outubro. O problema não seria o uso das urnas eletrônicas, mas o uso do tempo de propaganda de rádio e TV.
Como Campos tem, pelo menos duas emissoras que geram sinal e têm base de transmissão aqui na planície, elas teriam problema de horário para veicular as propagandas locais para prefeito, porque, nas segundas, quartas e sextas, serão as campanhas para presidente e deputado federal e nas terças, quintas e sábados as de governador, senador e deputado estadual.
Assim, não sobraria tempo para a campanha de prefeito. Desta forma, o mais provável seria a eleição suplementar acontecer junto de um eventual 2º turno para governador e/ou presidente da República. A conferir, a decisão do colegiado do TSE para o recurso de Rosinha Garotinho.
Sobre a propaganda gratuita nas eleições gerais de 2010 está definido:
1) Ela terá início dia 17 de agosto e segue até 30 de setembro;
2) O total de tempo é de 50 minutos, no primeiro turno.
3) O tempo a ser distribuído entre os candidatos a presidente é de 25 minutos, o mesmo tempo distribuído entre os deputados federais.
4) Um total de 18 minutos deve ser partilhado entre os candidatos a governador.
5) Para os deputados estaduais, há 17 minutos para serem divididos e, para senador, são 15 minutos.
6) No rádio, as veiculações acontecem às 7h e às 12h e na TV às 13h e às 20h30.
7) Há ainda as inserções das 8h às 24h, a serem distribuídas no decorrer da programação. O tempo da inserção é de, no máximo, 60 segundos e a distribuição respeita o mesmo critério de 1/3, igualitariamente, e 2/3, proporcionalmente.
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3 comentários:
A metralhadora verbal da prefeita cassada não poupa nem o jornalista Antônio Carlos Paes, que morreu recentemente de edema pulmonar e foi testemunha no processo que cassou seu mandato.
Os colaboradores de Rosinha lhe prestariam um grande serviço, neste momento de amargura extrema, apontando o caminho da mansidão e do silêncio. Ela precisa entender que gritaria e pneu queimado não mudam decisão de tribunal.
DURO E´TER QUE AGUENTAR NAHIN QUE PRA QUEM SE LEMBRA FOI SECRETÁRIO DE FAZENDA~E PROCURADOR DE SÃO JOÃO DA BARRA QUANDO RANULFO FOI CASSADO. PORQUE SERÁ QUE GAROTINHO NUNCA DEU PODER NAS MÃOS DO IRMÃO.TENHO CERTEZA GAROTINHO VAI SE ARREPENDER DE TER AJUDADO NAHIN A SE ELEGER,QUEM CCONHECE NÃO COMPRA.
Acredito que seja o momento de se tentar agregar todos aqueles que discordam de como Campos foi gerido nos últimos anos e oferecer a sociedade um candidato que represente a mudança e a quebra da continuidade desse grupo, que está no poder a vinte anos. Para que isso ocorra será necessário que os partidos e as pessoas se dispam de suas ambições de grupo ou particulares, para se unirem entorno de uma candidatura democrática, pluripartidária e que represente os reais interesses da sociedade campista.
Alguns irão dizer que o inicio dessa discussão é prematura, porém não é, porque caso o TSE confirme a cassação de Rosinha o tempo determinado, por eles, para a nova eleição, vai ser extremamente curto, o que inviabilizaria a discussão de um nome de consenso, entre a sociedade e as forças que desejam mudanças.
Portanto, acho que todos que defendem uma nova opção para Campos devem sair de suas “áreas de conforto” e iniciarem a discussão de uma candidatura de consenso e suprapartidária.
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