65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, julho 21, 2010
Profissão de técnico em alta
O boom da economia está gerando uma demanda enorme de técnicos em todo o país e também em nossa região. Em diversas especialidades a profissão de técnico está sendo mais bem remunerada que a de profissionais de nível superior.
O fato tem levado muitos graduados e até pós-graduados a procurarem cursos técnicos, por conta de ser uma porta mais ampla no mercado de trabalho do que a de nível superior. Mesmo dependendo do tipo de empreendimento, para cada profissional de nível superior contratado as empresas contratam 5, 10 e até mais profissionais técnicos.
Em nossa região, uma das especialidades de técnico que está sendo muito procurada é de Segurança do Trabalho. Por conta de uma mudança na legislação trabalhista (Cap. V da CLT, Norma Regulamentadora Nº 30 -Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário) sobre o trabalho em plataformas off-shore, empresas do setor de petróleo e gás, que exige mais técnicos em Segurança do Trabalho embarcados nas unidades de perfuração e produção, as empresas aumentaram as contratações e estão tendo urgência nesta demanda.
No caso das empresas estrangeiras que alugam e operam plataformas na Bacia de Campos, uma exigência complementar do conhecimento de inglês, está elevando a oferta à até R$ 9 mil, mesmo para quem não tem experiência na área, mas que consiga se comunicar em inglês com os trabalhadores da área. Uma destas empresas está planejando neste semestre a admissão de cerca de 20 trabalhadores com esta formação e característica.
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3 comentários:
Roberto,
No concurso da Petrobras (01/2009) para o cargo de TÉCNICO QUÍMICO DE PETRÓLEO JÚNIOR / Polo MACAÉ, foram 732 inscritos. - Dos 30 primeiros colocados e convocados para exames médicos (no dia 8 de julho de 2010), 14 são ex-alunos do curso técnico em química, formados, a partir de 2001, no Cefet Campos.
Salomão
ROBERTO,
ME FORMEI EM TECNICO EM MEIO AMBIENTE NO IFF, MAS AINDA NOA CONSEGUI VER QUE ESSE CURSO VAI SER PROMISSOR, POIS SE 3 PESSOAS CONSEGUIRAM EMPREGO NA AREA É MUITO E JA FORMARAM 7 TURMAS. ESSE CURSO QUE EU FIZ TEM OPÇÃO DE EMPREGO? ONDE?
JESSICA
Olá Jéssica,
A nota fala de Segurança do Trabalho.
Há muito eu defendo que Meio Ambiente sozinho é uma especialização de técnico com limitações de empregabilidade.
Ao contrário de Segurança do Trabalho que cada vez mais atuam na perspectiva da gestão de SMS (Segur. Meio Ambiente e Saúde).
A área de Meio Ambiente usa mais profissionais de nível superior, Biologia, Química e outras, inclusive engenharia para diagnósticos e planejamentos. Mais da agenda verde (fauna e flora)
Para controle de efluentes, e outros assuntos relativos à agenda marrom (resíduos, licenciamentos, controle) o técnico pode atuar, mas, em poucas vagas e aí é comum o setor produtivo preferir um técnico de segurança do trabalho que seja também de meio ambiente ou que tenha conhecimento sobre este assunto.
Já defendi que se criasse, um módulo a mais, um semestre e pudesse certificar o técnico de segurança também em meio ambiente, ampliando este leque.
Para o técnico de meio ambiente, só com esta formação de nível técnico, as vagas e oportunidades ficaram vinculadas aos concursos públicos de prefeituras, porém, as vagas são poucas, e muitas preenchidas recentemente (últimos dez anos) o que , provavelmente, reduzirá as chances na abertura de novos concursos públicos.
Sugiro complementar a formação com outro curso técnico, ou verticalizar sua formação, que adiante valorizará este seu conhecimento em meio ambiente.
Abs.
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