domingo, setembro 19, 2010

Campos tem o 6º eleitorado do estado

Com um total de 334.561 eleitores aptos a votar, o município de Campos dos Goytacazes é o sexto maior eleitorado, entre os 92 municípios fluminenses, o que equivale a 2,88% do total de eleitores do estado. Com este número, vê-se que o município de Campos tem mais eleitores que o estado de Roraima que possui 271 mil eleitores. Em ordem decrescente os doze maiores eleitorados do estado do Rio de Janeiro são: 1) Rio de Janeiro - 4.674.789 (40,35); 2) São Gonçalo - 652.973 (5,63%); 3) Duque de Caxias - 590.370 (5,09%); 4) Nova Iguaçu - 545.800 (4,70%); 5) Niterói - 371.419 (3,20%); 6) Campos dos Goytacazes - 334.561 (2,88%); 7) Belford Roxo - 302.693 (2,61%); 8) Petrópolis - 238.204 (2,05%); 9)Volta Redonda - 212.511 (1,83%); 10) Magé - 161.133 (1,39%); 11) Nova Friburgo - 145.198 (1,25%); 12) Macaé - 133.754 (1,15%).

4 comentários:

Ralf M. disse...

Roberto,

Campos já foi maior que Niterói?

Eu sei que já foi mais importante para o nosso Estado do que é hoje.

Você concorda que a partir da fusão dos antigos estados (RJ e Guanabara), Campos foi perdendo a importância e sendo deixada de lado ?

Considero o balanço da pós-fusão uma discussão importante e necessária, principalmente nos dias atuais, pois às vezes acho que o próprio Cabral e seu governo olham Campos e o norte/noroeste como quintal dos cariocas.

Anônimo disse...

Lígia Ligabue


Estratégia: os puxadores de voto.

Partidos lançam estrelas do mundo artístico e personalidades de diferentes áreas para tentar emplacar “campeões de votação”

É exatamente por conta do quociente eleitoral que muitos partidos buscam contar em seu quadro com os famosos “puxadores de voto”.

Atualmente, o PSB por exemplo, que tem como candidato a deputado federal o bauruense Toninho Garms, acredita na capacidade de atração eleitoral de dois concorrentes à Câmara dos Deputados: o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca e o ex-secretário de Estado da Educação, Gabriel Chalita.

Se eles atingirem a meta esperada pela legenda que é superar um milhão de votos, deverão “levar” outros dois candidatos com eles para a posse.

Nas eleições de 2006, por exemplo, a performance expressiva de Paulo Maluf, deputado federal mais votado no ano, com 739.827 votos, aliada ao bom desempenho de Celso Russomano, que obteve 573.524 indicações nas urnas, provocaram a eleição da praticamente desconhecida Aline Correa, que somou 11.132 votos.

O caso mais emblemático foi o de Enéas Carneiro (Prona). Nas eleições de 2002, ele somou 1.573.642 votos, levando para Brasília todos os candidatos a deputado federal pela legenda naquela disputa.

Assim, Vanderlei Assis de Souza, que teve míseros 275 votos e não seria eleito vereador num município com 50 mil habitantes, se tornou deputado federal.

Mas apostar em puxadores de voto também é uma “grande jogada” de partidos que possuem candidatos com processos judiciais ou envolvidos em escândalos.

Algumas legendas convencem artistas a se candidatar, por exemplo, somente para atrair eleitores. Esses postulantes conquistam sua vaga, elegem outros candidatos da legenda e, muitas vezes, depois renunciam, dando lugar a mais um político “eleitoralmente inviável”.

Outra conta considerada por legendas que usam dos puxadores de voto é torcer pelo voto em branco ou nulo e, assim, diminuir ainda mais o quociente eleitoral, que leva em conta apenas os votos válidos.

Muitas vezes, o eleitor, para fazer um ato de protesto, acaba votando em branco ou nulo, ou ainda em candidatos “folclóricos”. No final, esse protesto acaba alimentando o sistema que os próprios cidadãos criticam.

Roberto Moraes disse...

Caro Ralf,

Particularmente não julgo que esta discussão da desfusão ou pós-fusão seja relevante.

O estado precisa de um desenvolvimento mais igualitário, menos conetrado na sua região metropolitana.

Este nº de eleitores está relacionada ao nº de habitantes e, aí sim ela reflete uma grande concentração.Veja que nem somando os onze municípios da lista ela chega a da capital.

Se observarmos então a região metropolitana, onde Niterói e São Gonçalo estão inluídas, chegaremos a mais de 60%. Isto tambéms e reflete no PIB, onde a concentração é ainda maior.

Entendo que o fato deve levar a políticas públicas que reforcem o interior e, nisto há muito a ser feito.

Abs.

Anônimo disse...

Acho q nessa lista está faltando São João do Miriti, q tem população maior q a de Campos.