65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, setembro 20, 2010
O leitor do blog fala sobre a eleição suplementar em Campos
Do leitor Felício em comentário na nota abaixo sobre a soberania do povo campista. O blog endossa este entendimento. Conchavo para fazer o novo prefeito é inaceitável venha de onde vier, mais ainda se a origem for a já conhecida:
"Caso a Prefeita eleita em primeiro lugar nos dois turnos da eleição municipal passada não retorne, concordo plenamente com você Professor. As eleições deverão ser direta. O plano engendrado pelo prefeito em exercício junto com os Vereadores, inclusive com a VEREADORA do seu partido será empurrar esta situação atual até dezembro, para buscar respaldo na lei orgânica municipal, que permite eleições indiretas após decorridos 2 anos de mandato do eleito diretamente. Como ocorreu em Brasília com a cassação do ARRUDA. Além do apoio dos vereadores, o prefeito Nahim, tem o apoio de segmentos da mídia marrom de Campos. Lamentávelmente!!! Agora um cidadão que se diz a todo momento ser um democrata, não pode fugir do julgamento popular. Será que o prefeito em exercício está com medo do povo de Campos? Lhe afianço Professor, que se fizermos uma eleição hoje dentro do governo municipal, o Nahim, perde de goleada. A sua rejeição é grande dentro do governo. Basta você conversar com os Secretários.
Abraços."
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6 comentários:
Essa não é a posição da vereadora nem do Partido dos Trabalhadores. Se esse tal Felício fosse mais bem informado já saberia disso. Esse senhor é um pau mandado do exército da Lapa. Velho conhecido dos blogueiros de Campos.
Roberto,
Respeito e entendo o posicionamento seu e de outros.
Até porque estamos vivenciando justamente nesse momento todo clima de democracia direta que o processo eleitoral proporciona.
No entanto, nem você, nem o Felício, nem eu ou qualquer campista é o dono da vedade.
As nossas razões são movidas por paixões, de acordo com os nossos posicionamentos e interesses.
Natural que governistas sejam favoráveis e oposicionistas sejam contrários as eleições.
É por isso que essa questão será analisada pelo enfoque legal,cumprindo a CF, "inteligência sem paixão eis a lei - Aristótoles".
O art. 81/CF menciona as eleições indiretas quando trata da vacância do presidente da república, e o TSE acertadamente vem aplicando este artigo, por analogia, aos prefeitos e governadores.
Portanto, são fracos os argumentos que comparam as eleições indiretas com tempos de ditadura ou classicam com um instituto anti-democrático. Muito pelo contrário o constuinte de 88, visou proteger o Estado e a segurança das instituições quando criou as eleições indiretas.
Caro Ralf,
Aqui ninguém é dono da verdade. O espaço do debate é garantido. Porém, o fato, a meu juízo, o fato da prefeita ter sido afastada antes dos dois anos, com um ano e meio de mandato, se ela não voltar por decisão do TSE, o povo tem o direito de fazer diretamente a escolha de seu (sua) novo (a) prefeito(a). É isto que está dito na nota.
Não tem nada de paixão, nesta análise.
Acompanhemos o caso.
Sds.
Parabéns ao Prof. Roberto e ao comentário do Felício. Que vergonha essas negociatas que pelo jeito estão ocorrendo em Campos dos Goytacazes. Chega ao ponto de um vereador elétrico, que se diz de oposição e brigão, não retirar a foto do interino do blog. Afinal para que serve o voto da população? O voto tem que ser do povo e não dos vereadores da paz, digo da cidade da paz.
Eleitor inconformado.
Eu acho que essas discussões são bastantes precoces, afinal de contas o caso de Rosinha ainda não foi julgado o mérito. E pelo andar da carruagem ela vai voltar, porque dar uma entrevista de rádio fora do período eleitoral, não é mais grave do que desviar milhões da prefeitura como fizeram os ex-prefeitos,(comprovada pela grandiosa operação da polícia federal em Campos, conhecida como telhado de vidro)e retornou ao cargo, terminou o mandato e está por aí, andando livremente, como se nada tivesse acontecido. E agora recente, ainda tem o caso do governador do Amapá que foi preso com um grupo pelo mesmo motivo, e já está solto e no cargo.Essa é a (in)justiça brasileira. Judiciário Brasileiro - Vergonha Nacional.
Realmente é uma vergonha...A política de Campos,está mesmo sem crédito...É só lama! E pelo jeito a prefeita afastada ,vai mesmo voltar,uma vez que ela já está até fazendo reunião,contando com o seu possível retorno.Lamentável!!!
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