65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, setembro 16, 2010
Proposta de orçamento de 2011 para Campos: R$ 1.876.789.985,59
Só agora chegou à Câmara de Vereadores a proposta da LOA 2011 (Lei Orçamentária Anual) para o município de Campos dos Goytacazes. Repetindo: R$ 1,8 bilhão!
Quando nosso município terá um orçamento participativo?
O blog já deixou várias vezes aqui a sua proposta de pelo menos, se ensaiar um exercício de participação popular para a elaboração do orçamento municipal.
Escolher dois bairros populosos da cidade, um da margem esquerda do Rio que poderia ser o Parque Guarus ou Parque Prazeres, outro na margem direita, poderia ser Goytacazes, Penha ou Ururaí.
Um distrito ao Norte e outro ao Sul do município ou ainda na Baixada Campista definir um valor de investimento proporcional à população do bairro/distrito e abrir a discussão sobre suas prioridades.
O orçamento participativo mais que escolher boas prioridades permite ao cidadão, ativo e participante, acompanhar a execução dos serviços, seus preços, sua qualidade, etc.
Isto com o tempo muda a compreensão que as pessoas passarão a ter do dinheiro público, um dinheiro de todos e não de ninguém.
Porém, não é difícil compreender porque estes dois grupos políticos, tais como, dois lados da mesma moeda, rejeitam qualquer experiência ou ideia neste sentido, Enquanto isto, o município continua a ser exemplo, de seguido, mau uso dos recursos públicos.
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9 comentários:
Prezado Roberto. Como dimensionar para o nosso povo, o que pode ser feito, se bem gerido, com este montante? Infelizmente, pelo que percebo, a maioria, não está ligada nisto. Educação com qualificação de ponta, saúde, segurança, e uma Infra-Estrutura de fazer inveja a qualquer país de 1º Mundo. Será que os governantes conhecem isto? A meu ver, não. Nosso povo, com todo o respeito, vive alienado, com os pagodes da vida, tão em moda. Esquecem, ou não sabem, que, com um Orçamento deste Porte, nossa cidade, deveria ser um primor de qualidade Vida.
Vamos sacudir a população?
Prezado Roberto. Gostaria de saber, qual a metodologia para fazer o Orçamento Muncipal, considerando, por exemplo, que o ITBI, é imprevisível, e mais, quem tem a capacidade de advinhar o número de transações imobiliárias que seraõ realizadas no Municipio, no próximo exercicio? Saibam, os que podem naõ saber, que a PMCG, arrecada um montante considerável com este Imposto, e ninguém, fala dêle. Êle está incluído neste Orçamento? Interessante, até os centavos são postados; teêm bola de cristal. Isto é uma fábula. Orçamento verdadeiro ou...Gostaria de ver outras opiniões a respeito.
"Quando nosso município terá um orçamento participativo?"
enquanto esses dois grupos dominarem a politica dessa cidade, nunca teremos esse tipo de gestao participativa.
Barreto, em Porto Alegre a população também não conhecia e nas gestões petistas passaram a conhecer e foi motivo de citação como exemplo de administração nos Fòruns Sociais, servindo de exemplo para que outros países também o copiasse.
Com a diferença de que foi o governo quem o elaborou e chamou a sociedade, por que não fazemos o contrário?
Roberto moraes entende bastante, pois quando presidia a ong Cidade 21 fez um trabalho bastante interessante em relaçao ao orçamento. Creio que o que faltou, em primeiro, a vontade política de quem estava no poder, mas a mobilização popular é fundamental para pressionar, quando o governo não tem interesse, e sabemos muito bem porque.
Pois bem, hoje com o grande polo Universitário que campos possui, nas mais diversas áreas do conhecimento humano, com a capacidade de aglutinação que tem um setor do movimento social, que é o MST,Com sua grande experiência de trabalhar a sua base, fazendo a interface com os demais movimentos sociais organizados, sindicatos, universidades, igrejas, etc, mobilizando-os para uma causa que é de todos e, ao mesmo tempo, se articulando com a Universidade para que contribua com a formação (criação de cursos que atenda as peculiaridades do campo, formação política, etc),Campos tem os ingredientes para avançar. Contamos, também, com uma vereadora de um partido cuja criação e fundamentação nasceu dentro dos movimentos sociais, mais um ingrediente para contribuir.
Em política ou em qualquer lugar quando deixamos lacunas, alguém vai ocupá-las e pode ser uma ocupação perniciosa.
Então, Roberto. Que tal usar tua experiência, dar o ponta pé inicial e retomarmos de algum lugar
as dicussões outrora já feitas e agregar outros setores, que estimulados e conscientizados serão fundamentais para não só retomar mais, quem sabe, obter mais sucesso respaldando popularmente as demandas? Já que os governantes não se habilitam, que a população comece a compreender que votar é dever e que juntamente com o dever caminha o direito.
Hoje você tem em mãos um elemento precioso de divulgação:seu blog, bastante lido e respeitado. Então, companheiro, a luta continua! E tem uma companheirada danada de boa pra somar!!! Saiamos das nossas "tocas". Creio que chega de hibernar, que considero também necessário.
Abraços
Feita por eles não, Ruivo! Mas podemos "estimulá-los" a fazer...
Algumas vezes a realidade desta cidade desgraçadamente infeliz, que a cada dia se distancia mais e mais do resto do mundo civilizado, lembra o clássico cinematográfico, "La grande bouffe", de Marco Ferreri, onde um grupo de iguais, por iniciativa própria, num pacto irretratável, comem e bem até à morte.
Prezado Roberto. Pelo que estou vendo, o assunto em pauta, despertou em alguns, o sentimento de que não podemos mais, deixar o Uso do dinheiro Público (nosso, contribuintes) correr a revelia. Vamos reagrutinar, pessoas que assim pensam, para exercitar de forma viva, a Execução do Orçamento Participativo, conclamando também, as Entidades Civís, tão atuantes em nossa Terra. Muito positivo, a postagem do articulista (anonimo) neste sentido. Vamos prosseguir. A luta é de todos nós. Será um sonho?
Prezado Roberto. Lendo hoje, uma revista semanaria da Terra, a mesma, traz, uma reportagem, parte de capa, onde informa que, Laudo do MP: Casas populares estão fora das normas Técnicas. Adentrando a matéria (extensa) o Laudo Técnico do Grupo de Apoio Técnico do Ministério Publico Estadual, aponta que as casas populares, que estão sendo contruídas na "Lagoa Maria do Pilar", além de baixa qualidade, (vide matéria) estão sendo Edificadas, em àrea de baixa resistencia e compressão. Para quem não sabe, (lagoa, região pantanosa ou similar)tendo como consequencia, grandes possibilidades de ruírem, desmoronarem. Por que, para não me alongar no assunto, com tantas áreas em melhores condições topográficas e ambientais, existentes no Municipio, Edificar, com as deficiencias acima elencadas? Seja na especificação da modalidade da construção, seja no local da especie decrita. Não podemos mais, ver tanto dinheiro Público, ser jogado no "BREJO". Vamos acordar a população, principalmente àqueles, que estas moradias se destinam. Estas "casas " estaõ sendo construídas com nosso dinheiro. Devem ter um mínimo de segurança, tanto na construção, quanto ao local da Edificação "BREJO". Continuo com o desafio: Vamos sacudir a População? O dinheiro "mau utilizado" é de todos nós que pagamos os Impostos. Como diz o provérbio: "O que mais me preocupa, é o silencio dos que não se manifestam". Viva povo Brasileiro. Usem a Cidadania.
Prezado Roberto. Voltando ao assunto Orçamento, faço o seguinte relato: Ontem, uma equipe de Empreiteira em nome na PMCG, fez consertos de paralelos na Rua Colatino Gusmão (trechos). O que me chamou a atenção foi, que, ao término do serviço, um caminhão da mencionada, levou-o, carregado de paralelos, que "Sobraram" do mencionado serviço. Pergunto: Quando da execução do serviço de pavimentação da referida Rua, anos atrás, colocaram pedras demais, no mesmo pedaço físico em tela? A resposta, para quem quiser, constatar, está na falta de alinhamento no assentamento dos paralelos, (conserto)aumentando o espaço entre os ditos, preenchendo o espaço com areia e pó de pedra. Está certo? População, vamos ficar atentos, o dinheiro Público é de todos nós. Conclamo, seus seguidores, a pontuar-mos, com objetividade, tudo de errado que vir-mos.Tenho certeza que, assim poderemos obter outros resultados. A luta continua.
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