65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, outubro 12, 2010
Até onde vai a Google?
Matéria divulgada ontem pelo jornal O Globo. Inicialmente era apenas um site de buscas. Depois chegou o Google Earth, em que se passeia em todo o planeta, mais adiante, passamos pelo Google Maps para se localizar nas ruas e avenidas das cidades, depois, o Google Street em que se visualiza imagens reais das ruas das cidases, agora a Google está indo ainda mais longe com o sitema para dirigir carros de forma autônoma.
As tentações são grandes e as possibilidades inimagináveis há algum tempo atrás. Os motoristas, especialmente os profisssionais, os de cargas, podem ir colocando suas barbas de molho, há gente tentando descartá-los.
Quem usa ou já viu funcionar um GPS dizendo como chegar aos lugares de seu interesse sabe que tudo isto pode não demorar muito a virar realidade. Será um outro mundo e eu não sei o que acho disto tudo:
"Apertem o cinto, o motorista sumiu"
"Google testa 7 carros com inteligência artificial que se deslocam sem condutor"
"MOUNTAIN VIEW, Califórnia. A Google começou a testar carros que podem se deslocar sem necessidade de motorista. Eles sabem quais os limites de velocidade das ruas por onde trafegam, estacionam e até "leem" mapas. Até agora, sete automóveis se deslocaram sem intervenção humana por cerca de 1.600 quilômetros da Califórnia, estado-sede da empresa, informou o "New York Times" no fim de semana.
Os automóveis fazem parte de um projeto de inteligência artificial da Google que até agora vinha sendo mantido em segredo. Após a publicação da reportagem no "NYT", o responsável pelo projeto, Sebastian Thrun, escreveu no blog da empresa que a ideia é desenvolver um software capaz de "evitar acidentes de trânsito, poupar tempo das pessoas e reduzir as emissões de carbono".
Os carros têm sensores capazes de perceber a aproximação de objetos e câmeras que funcionam como olhos. A aposta é que, como os robôs reagem a estímulos mais rapidamente que os humanos e podem ter uma visão de 360 graus, o índice de acidentes tende a cair. Sendo menos suscetíveis a choques, os veículos poderiam ser mais leves, reduzindo o consumo de combustível e, consequentemente, de emissão de poluentes.
Nos testes, os carros são informados do trajeto que se deseja fazer e, por meio de um sistema de GPS, cumprem a tarefa. São eles que decidem se viram à direita ou à esquerda. Mas, por enquanto, um funcionário da Google vai sentado no banco do motorista, caso algum imprevisto aconteça.
E, por via das dúvidas, um técnico também monitora o sistema de direção."
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