65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, outubro 24, 2010
Bienal do livro na praça pode ser uma boa alternativa!
Eu não posso falar de custos, porque não conheço as planilhas, mas, com a praça São Salvador com aquele imenso espaço livre e aberto, a alternativa para atrair público, e assim justificar o retorno do investimento do dinheiro do município, me parece interessante, apesar dos problemas com infraestrutura de transporte e, especialmente de estacionamento, que a área central pode ter.
De qualquer forma, vale tentar. A Bienal começou em espaço interno do IFF em 2000. O uso da área da concha acústica e da quadra coberta para o estandes e o espaço da quadra do ginásio de esportes para outros estandes e o Café Literário, mais a área do pilotis, unindo ainda o público da própria instituição, professores e alunos que girava em torno de 6 mil pessoas, já na época, trouxe empolgação que gerou a demanda por um espaço maior, que acabou na opção do pátio da Fundação Rural na Pecuária.
Lá, a facilidade do acesso, do amplo espaço para estacionamento e circulação, contrastava um pouco, com o calor humano e de proximidade com o mundo real e acadêmico que um evento literário, normalmente exige.
Daí que a experiência a ser vivenciada na nossa maior e mais tradicional praça vale ser conferida. Segundo dizem, a programação e as atrações prometem um vigor que a Cultura merece.
Espero que os custos e as despesas obedeçam à razoabilidade e sejam proporcionais ao que a Cultura enquanto elemento agregador de uma sociedade merece ter, porque, ao final de tudo,quando nada mais restar, sobrará apenas a Cultura. Que a 6ª Bienal do Livro em Campos venha e renda frutos que todos esperamos.
Em função do assunto, recordei-me que em outubro de 1999, ainda no século passado, escrevi um artigo sobre o assunto que pode ser lido aqui. É mais que oportuno também recordar e homenagear, na memória do nosso município, a figura do nosso sempre estimado, Lenilson Chaves.
Foi Lenilson que projetou a 1ª Bienal, na condição de presidente da Fundação Cultural Oswaldo Lima, e que foi concretizada em maio de 2000. Cultura é também resgatar a memória daqueles que lutaram o bom combate!
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6 comentários:
Prof. Roberto na condição de mãe de aluno ahhhhhhhh qta saudade daquele tempo. O entrosamento entre os colegas, aliado a garra em montarem seus projetos e os eventos que eles mesmos promoviam, com certeza seja em que espaço for o calor humano jamais será o mesmo.
E a Bienal vai acontecer, uma funcionaria da Editora Abril ontem falou comigo que ela vem e alguma coisa sobre stand. Aproveitei e mostrei uma foto da praça onde vão ficar... enfim, vamos aguardar.
Caro Roberto,
A Bienal está sendo discutida desde novembro do ano passado. Os livreiros e editoras não mestavam satisfeitos com o espaço da Fundação Rural. Há espaço suficiente, mas nada adequado. Procuramos outro espaço e a primeira opção foi o IFF. Mas houve mudanças estruturais no espaço e não cabe mais uma Bienal naquele local. Buscamos outros espaços, mas nenhum em condições de abrigar o evento a contento. A data de maio/junho não atrai as grandes editoras, que preferem eventos similares maiores em capitais. Os negócios com livros, em Campos, ainda não são atraentes. Somos uma cidade universitária com poucos leitores. A data de 05 a 14 de novembro foi consensual entre a associação nacional de livreiros, editoras e organizadores, pois não há bienal grande em capitais, nesta época. Após vários projetos, optamosm pela praça, na esperança de que a sociedade de Campos poderá, sem esforço,, participar de um dos maiores eventos culturais do município, que estava morrendo, haja vista as duas últimas edições. A última foi um fracasso total. Assim como a Festa do Santíssmo Salvador foi modificada, com a ousadia que caracteriza muitos de meus atos (e deu certo), vamos ousar e fazer uma bienal para o povo, na praça principal, com uma programação ousada. O que vai aumentar em termos de custo é para dar mais conforto aos expositores e frequentadores, pois será tudo climatizado. Teremos parcerias diversas para bancar parte das despesas. Enfim, espero que os nossos críticos participem da Bienal, até apontem os erros (sempre há), mas que torçam a favor, pois a Bienal não é minha, nem do governo, mas do nosso povo. Sei que haverá problmas com estacionamento, mas estamos atentos para isso e faremos o possível para minorar o problema. O estacionamento da Santa Casa, por exemplo, deve funcionar até às 22 horas. Os ônibus devem ficar no cais. Dê sua opinião. Amanhã, segunda-feira, estaremos anunciando a programação e na terça, vamos elaborar a melhor forma de minorar os problemas com segurança, limpeza e estacionamento.
Abraços,
Avelino
Compreensível a justificativa da escolha do lugar para Bienal do Livro feita pelo
Avelino, só que pelo amor de Deus, Bienal em praça pública não garantirá sucesso. Pode ser que eu esteja enganada, aí me redimo.Apesar das tendas climatizadas, um ambiente fechado condiz com o objetivo maior do evento.Esperemos pois e, não sejamos críticos ao ponto de não aguardarmos os resultados.
A programação da bienal foi divulgada e realmente está digna de elogios! Grandes nomes da literatura comparecerão em Campos como nosso poeta maior Ferreira Gular. Quanto a escolha da praça acredito que apesar de alguns transtornos que pode causar no centro em relação ao transito, vai compensar pelo número de pessoas que poderão participar, conhecer a bienal, pois no centro o acesso fica mais fácil e não só os estudantes que são levados pelas escolas participarão, mas também os comerciários e o público em geral que ao passar pelo centro vai acabar dando aquela "espiadinha" e até partipar da programação. Que venha a bienal!
o problema, é se fizer muito calor nos dias do evento ne?
ja pensou o sol rachando no cocoroco de todos presentes?
A bienal na verdade deveria envolver toda a cidade!!!!!!!!!!!!!!
Tanto na praça do SS Salvador para que TODOS tenham acesso. O trabalhador que ali passa para pegar o ônibus ou a dona de casa que vai as compras, ao banco............como no palácio da cultura, como no teatro de bolso......no trianon.
Deveriam ocorrer ao mesmo tempo diversos eventos e discussões....apresentações!!
Campos necessita respirar cultura!! O "povão" precisa, os estudantes precisam, os acadêmicos precisam, todos precisam!!!!!!!!!!
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