65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, outubro 08, 2010
BR-101: Autopista Fluminense faturará cerca de R$ 4 milhões só neste feriadão
A conta deriva do próprio release da concessionária que informa que está previsto um movimento de 360 mil carros neste dia na rodovia. A conta: considerando uma média de 4 pedágios (média de 2 de ida + 2 de volta) de R$ 2,60 cada, teremos R$ 10,40 por veículo que multiplicado pelos 360 mil chega-se à bela quantia que continuará sendo aplicada para a futura duplicação.
Para aqueles que julgarem que há um exagero na conta, saiba que o blog está deixando de fora, o valor pago pelos caminhões onde este valor de pedágio é por cada eixo. Sabe-se que cerca de metade do tráfego nas rodovias federais é de caminhões. Assim, pode-se julgar que a conta está feita por baixo.
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25 comentários:
É o governo Lula privatizando e dando dinheiro aos gringos.
Fazendo tudo o que eles mais criticaram.
Parabéns, Lula, você seguiu certinho a cartilha do FHC.
Caro colega Engenheiro Roberto Moraes,
Pouco mais de 1 mês que estou em Araguari, próximo a Uberlândia coordenando os trabalhos de fiscalização junto com o Dnit na duplicação da Br - 050, no trecho até a divisa com Goiás.
Essa duplicação é esperada a 20 anos pelos moradores de Araguari principalmente no trecho até Uberlândia de 45 km que é considerado o trecho mais perigoso com inúmeros acidentes fatais nas curvas acentuadas próximo ao Rio Araguari.
As obras ficam prontas em janeiro de 2013 estando atualmente em ritmo acelerado de obras com um investimento só nesse trecho de mais de 300 milhões.
A pouco mais de um mês ,mandei para o jornalista Chico de Aguiar, meu amigo de longa data várias matérias na imprensa local sobre o surto de desenvolvimento que essa obra proporcionou na região do Triangulo Mineiro.
O título da nota que dei foi :
ESPERANDO GODOT.
Até quando, nós campistas teremos que esperar alguma atitude prática com a carnificina que se verifica na Br -101 no trecho de Macaé a Campos ?
Um grande abraço e parabéns pela matéria e pelo conteúdo de seu blog.
Saudações campistas,
Renato Alves Teixeira
P.s. Se tiver interesse, posso mandar, via e-mail, o material que postei para o Chico.
Acredito que seja bem maior já que a previsão é de que 360 mil veículos trafeguem na rodovia, durante o período do feriado prolongado.
Uma boa pergunta no Ar, quanto fatura umas rodovias Estaduais PAULISTAS privatizadas por (Alquimins, Serras e Goldms) neste feriadão...As cifras são diferentes das aqui cobradas.
A pressão legítima da sociedade por melhoria urgente na BR-101 não quer dizer que o modelo de concessão de FHC/Serra seja melhor do que o adotado na BR-101.
Veja os valores dos pedágios em São Paulo.
Aqui se a concessão tivesse sido feita no governo FHC, o pedágio para a mesma estrada estaria na ordem de R$ 8 cada.
Sds.
Ah.. entao vcs sao a favor das privatizacoes, desde que bem feitas. Entendi!
*teclado desconfigurado
Caro Amaro Neto,
Hã uma diferença entre concessão e privatização.
Privatização é oq ue o seu governo FHC fez com a Vale, Telebras e outras. Vendeu (Doou), o governo não é mais dono.
Na concessão você concede o direito de exploração.
Mesmo neste caso há que se ver a diferença entr eo que o Zé do Pedágio fez em SP e este caso.
Sds.
Excelente resposta professor dada ao sr.Amaro, mas esse pessoal de Serra e FHC não querem enxergar a realidade, castigo maior pra eles seria Serra ser eleito, mas como não quero esse horror pra meus filhos e netos, estou torcendo pra Dilma ganhar essa eleição e nosso país continuar no rumo certo!
Caro Roberto, não seja paternalista.
O governo Lula errou na questão da Br101 e ponto final, o que não quer dizer que o governo FHC/Serra faria melhor.
Assim como o governo FHC acertou na tão criticada licitação da telefonia, pois graças a isso hoje qualquer pessoa pode ter um telefone, seja ele fixo ou móvel, com tarifas a cada dia mais baixas, graças a concorrência, lembra quando uma linha custava 12mil ? Mudou.
Sem falar na explosão da internet no Brasil, que só foi possivel com essa privatização.
Agora, o Lula e o PT quando oposição eram contrários a licitações e concessões, mas parece que agora tudo mudou, não?
Caro Alexandre,
Não tem nada de paternalista minha informação e nem análise. Se eu julgasse que não tinha nada para ser melhorado não teria produzido esta nota.
Porém, é evidente, que o que foi feito é muito melhor do que o que Serra fez em São Paulo, a ponto de sua equipe resolver estudar a modelagem das concessões, onde o preço menor do pedágio passasse a ser o principal critério.
O erro foi a não inclusão, até onde conheço, da previsão do crescimento do fluxo de veículos com o desenvolvimento regional, ou de um ajuste.
Fui parte integrante das instituições da sociedade civil que propôs a existência de um Conselho de Usuários que pudesse acompanhar receita e o planejamento de obras.
Isto não é ser paternalista, é ser cidadão. Não imagino e nem trabalho com a perspectiva de um governoa cesso a críticas e fechado a sugestões de melhoria.
Isto torna a opção a Dilma e não a Serra uma consequência clara.
A primeira participou de um governo que se dispôs a debater questões, antes de encaminhá-las, nemn sempre fez isto bem, porém, melhor do que a presunção do Serra e do FHC quando foram governo.
Esta é a diferença.
Quanto à telefonia, nada garante que não exixtisse, apenas este modelo onde as operadoras estão faturando uma barbaridade. O custo das ligações no Brasil são 4, 5 e até 10 x maior do que emmuitos países do mundo. Querer assumir o resultado do avanço da tecnologia com todas as possibilidades que ela traz dizendo que isto se deve à venda do setor de telecomunicaçõe sno Brasil é ridícula, e tenta trabalhar, como nas questões do aborto, e outras com a confusão sobre a população.
As concessões e não a privatização, não é questão fechada pela Dilma ou pelo PT de ser contra. Se fosse o caso, não se teria ônibus nas cidades que é um serviço concedido, ou as TVs que têm concessão dos canais a partir de critériso definidos em lei.
Então não há novidade na posição do PT. Esta cantilena que tenta misturar fatos é aprendizagem apenas de quem lê os jornalões que pretendem ser partidos políticos para que os governos que ajudarem a eleger continuem a manter as oligarquias contra o projeto de inclusão social que está sendo feito no país.
Cada um lê aquilo que lhe convém, mas é preciso ter estofo para sutentar as besteiras repetidas por aqueles que não suportam o avanço que o país teve nos últimos 8 anos.
Sds.
Caro Alexandre,
Não tem nada de paternalista minha informação e nem análise. Se eu julgasse que não tinha nada para ser melhorado não teria produzido esta nota.
Porém, é evidente, que o que foi feito é muito melhor do que o que Serra fez em São Paulo, a ponto de sua equipe resolver estudar a modelagem das concessões, onde o preço menor do pedágio passasse a ser o principal critério.
O erro foi a não inclusão, até onde conheço, da previsão do crescimento do fluxo de veículos com o desenvolvimento regional, ou de um ajuste.
Fui parte integrante das instituições da sociedade civil que propôs a existência de um Conselho de Usuários que pudesse acompanhar receita e o planejamento de obras.
Isto não é ser paternalista, é ser cidadão. Não imagino e nem trabalho com a perspectiva de um governoa cesso a críticas e fechado a sugestões de melhoria.
Isto torna a opção a Dilma e não a Serra uma consequência clara.
A primeira participou de um governo que se dispôs a debater questões, antes de encaminhá-las, nemn sempre fez isto bem, porém, melhor do que a presunção do Serra e do FHC quando foram governo.
Esta é a diferença.
Quanto à telefonia, nada garante que não exixtisse, apenas este modelo onde as operadoras estão faturando uma barbaridade. O custo das ligações no Brasil são 4, 5 e até 10 x maior do que emmuitos países do mundo. Querer assumir o resultado do avanço da tecnologia com todas as possibilidades que ela traz dizendo que isto se deve à venda do setor de telecomunicaçõe sno Brasil é ridícula, e tenta trabalhar, como nas questões do aborto, e outras com a confusão sobre a população.
As concessões e não a privatização, não é questão fechada pela Dilma ou pelo PT de ser contra. Se fosse o caso, não se teria ônibus nas cidades que é um serviço concedido, ou as TVs que têm concessão dos canais a partir de critériso definidos em lei.
Então não há novidade na posição do PT. Esta cantilena que tenta misturar fatos é aprendizagem apenas de quem lê os jornalões que pretendem ser partidos políticos para que os governos que ajudarem a eleger continuem a manter as oligarquias contra o projeto de inclusão social que está sendo feito no país.
Cada um lê aquilo que lhe convém, mas é preciso ter estofo para sutentar as besteiras repetidas por aqueles que não suportam o avanço que o país teve nos últimos 8 anos.
Sds.
A concessão da Br 101 no RJ tem uma questão muito grave:
O contrato previa a duplicação do trecho entre Rio Bonito e Rio Dourado em três anos a partir da concessão.
Ou seja, o referido trecho já deveria estar sendo concluído no início de 2011 e atré o momento as obras nem começaram.
Ou seja, a Concessionária já está arrecadando, o dinheiro rendendo juros e as obras não se iniciam. Que privatização é essa?
Um absurdo! Uma tremenda de uma incompetência do Governo do Lula!
Comentarista das 10:26,
Não é verdade sua informação.
Pelo contrato de concessão o prazo para início das obras de duplicação entre |Rio Bonito e Rio Dourado é 31 de dezembro. A conclusão deverá ser de até três anos após inciada.
Como se vê estas desinformações tentam misturar fatos com boatos.
O blog discute o paerfeiçoamento deste contrato, mas é inegável que ele é muito melhor do que o de FHC/Serra.
Este blogueiro foi o autor, junto com reprsentantes de outras entidades da representação ao Ministério Público Federal que suspendeu na oportunidade o leilão de concessão na Justiça Federla, pelo entendimento do Juiz de que ele era danoso à sociedade.
Nele, os prazos das obras de melhoria eram ainda mais amplos. Eles começavam na realidade entre o 15º e 20º ano após o início da concessão.
Pior, como o preço do pedágio não era o intem mais importante para de cisão da empresa vencedora do certame licitatório, o preço do pedágio hoje seria da ordem de R$ 8 e não de R$ 2,6.
Portanto não há como comparar o que foi feito pelo governo Lula com o que estava sendo feito e a Justiça Federal proibiu no governo FHC/Serra.
Sds.
antes eu pagar 8 reais em uma exelenta pista, para nao dizer as melhores do brasil em SP do que pagar 2.60 na 101 que pra falar a verdade é a pior BR do BRASIL...
Helton
Caro Engenheiro e Professor Roberto Moraes,
Permita- me discorrer sobre :
CONCESSÃO DA INFRA- ESTRUTURA DE TRANSPORTES TERRESTRES no tema LOGÍSTICA.
A concessão efetuada no governo Lula teve critérios de julgamento diversos da concessão modelo FFHHCC.
Ambas , onerosa , embora existam outros modelos .
A que defendo é a administrativa.
Sobre o modelo Lula já se estudam no governo seu aperfeiçoamento, haja visto a medida provisória a ser encaminhada ao Congresso sobre ferrovias onde a infra -estrutura ficaria com o governo através da Valec e se concederia a operação a iniciativa privada com uso múltiplo de operadores permitindo a sua utilização por operadores multi -modais .
Devo lembrar o fiasco da concessão ferroviária efetuada pelo governo neoliberal do FFHHCC onde os concessionários além de só se interessarem pelos ramais lucrativos, depredaram o patrimônio da União com a venda criminosa de vagões e material rodante ,inclusive trilhos e dormentes , motivo de ação do MP, precedida pela extinção da RFFSA.
Outra informação valiosa é que aqui na região do cerrado que engloba o sudoeste mineiro,o leste goiano até Goiânia o Governo do Presidente Lula está investindo 1,2 bilhões de reais na duplicação da BR - 050, 365 e 070 SEM COBRANÇA DE PEDÁGIO.
Outra informação para o seus leitores, como eu,a cidade de Anápolis nesse eixo da BR- 050 instituiu na década de 80 a primeira Plataforma Logística que visitei recentemente.
Lá, entre outras, está localizada a fábrica da montadora sul coreana Hyundai (Hyundai Kia Automotive Group) no Brasil.
Quissamã com o complexo logístico -industrial de Barra do Furado sofrerá o mesmo desenvolvimento que Anápolis.
Vale a pena conhecer a primeira Plataforma Logística do Brasil.
Sugeriria que o IFF levasse seus alunos de Logística de Transportes para fazerem uma visita.
Estando pela região me procure que terei o maior prazer em correr o trecho contigo.
Saudações campistas
Não Roberto Moraes.
O contrato de concessão previa a duplicação deo trecho Rio Bonito/Rio Dourado em três anos a partir do início da concessão, ou seja, a partir de janeiro de 2008.
O prazo não foi cumprido. Ao invés de tomar as medidas cabíveis, o Governo Federal alterou o contrato neste item.
A concessão foi dada à empresa OHL- Auto Pista Fluminense, com início em fevereiro de 2008.
Pelo contrato original, PER – Programa de Exploração da Rodovia, a duplicação do trecho entre o km 190,3 (RJ 162 para Rio das Ostras) até o km 261,2 (RJ 124 para Araruama) deveria ter sido concluída até o terceiro ano da concessão. Isso constava no contrato original.
Até hoje as obras não iniciaram. E os valores dos pedágios já estão sendo cobrados.
A população pagando os pedágios, a concessionária acumulando recursos e as obras de duplicação não se iniciam. E os acidentes fatais continuam.
O que fez o Governo do PT? Prorrogou o prazo da duplicação, agora fixou do 3º ao 8º ano da concessão (conforme se pode verificar no item 5.2.4, na folha 85 do PER do Contrato de Concessão).
Alegam que falta o licença ambiental.
Ora, ao se fazer a concessão já deveria estar certa a licença ambiental. O fato é que a concessionária continua arrecadando e as obras não começam.
Pode olhar o contrato de concessão e verá que estou falando a verdade.
Se o Governo aceitou a demora da licença ambiental, que reduza então os pedágios, enquanto a licença não sai. O Governo federal está sendo condescendente com um enriquecimento sem causa da concessionário, e os contribuintes/usuários sendo prejudicados.
E os acidentes e mortes continuam ocorrendo ...
Caro Renato,
Oportuna e muito explicativa suas informações. Elas encerram a questão colocada em debate sobre as diferenças de modelos de concessão nos overnos FHC/Serra e Lula/Dilma.
Voltaremos a conversar sobre o assunto.
Abs.
Caro Anônimo conetarista das 11:54,
Uma pena que não se identifique paa defender o Serra e FHC.
Insisto que é mentira sua informação.
Não é preciso ser especialista na questão para imaginar que nenhum contrato de concessão seria exigente aponto de prever a dsplicação do trecho mais complexo e de maior movimento num período de apenas 3 anos.
O PER não prevê este prazo para conclusão das obras. A concessão acaba de completar dois anos e, como informei o prazo para início das obras é de dois anos.
Particularmente preferia que fosse menor, mas, é indiscutível, que se a concessão fosse feita pelo governo que o comentarista defende, as melhorias mais significativas seriam feitas dos 15º ano em diante, depois da concessão. Além disso, o pedágio estaria em R$ 8,00.
Ainda assim, ele tenta dizer que a concessão da forma atual teria que garantir em apenas dois anos a duplicação do trech que na concessão FHC/Serra seria entre o 15º ano e 20º ano após a concessão.
Tudo mais é conversa fiada. O Renato Alves Teixeira em comentários abalizados acima já mostrou a diferença entre os modelos d econcessão da era FHC e o atual.
É isto, a turma do FHC/Serra tenta trabalhar na desinformação.
Temos que melhorar a concessão que foi feita, mas se depender de Serra/FHC aí mesmo é que a coisa não andará.
Aliás, isto a Justiça Federal já tinha decidido, desde o ano 2000.
Sds.
Prezado Roberto. Além da agruras que vivemos com a situação da Br. 101 Norte, (Rio de Janeiro-Divisa com Espirito Santo)por que não cobrar-mos também, de quem de Direito, a complementação de Acesso à Ponte Alair Ferreira, lado de Guarús? Soube que são poucos os entraves que restam a serem desapropriados para conclusão do acesso a Br 101. Sendo assim, a PMCG, podería solicitar uma avaliação judicial das aludidas àreas, depositar os valores consignados, ser emitida na posse e concluir este gargalo que também atravanca nosso Desenvolvimento. Também não podería de registrar, o PERIGO que representa, os enormes caminhões, que diariamente transitam pela Ponte General Dutra, sentido Guarús-Centro, carregados de explosivos, gazes, pedras, e outras cargas perigosas, tiverem qualquer problema de freios, onde os mesmos iriam parar? Dentro do Hospital Ferreira Machado, literalmente. Não dá mais para esperar. Como pensar em Desenvolvimento, com questões desta natureza pendentes de solução rápida, ainda mais com um Orçamento da magnitude que teremos para 2011. Com a palavra quem de direito.
Sr. Helton,
A cegueira não está lhe deixando ver que o caso não só o de pagar R$ 8 se a Justiça Federal não tivesse impedido a concessão feita por FHC/Serra. O problema maior na decisão da Justiça Federal é que as melhoria revindicadas por todos nós, para ontem, na concessão de FHC seria feita entre o 15º e 25º ano da concessão.
Só você para defender tal bobagem. Até o Serra pretendeu mudar no seu governo paulista o modelo ce concessão.
Se dizem melhor que o povo a quem desdenham e repetem as asneiras ditas pela TV Globo e a Miriam Leitão.
Lamentável!
Comentarista das 06:10 PM,
Concordo plenamente com sua preocupação.
É inexplicável a dificuldade para resolver o problema do acesso da BR-101 pela nova ponte sobre o Paraíba do Sul.
Não tenho o que acrescentar às suas observações a não ser o de defender a solução imediata, se for arguindo o a participação do MPE/MPF para agilizar uma solução de desapropriação a bem da coletividade.
Desconfio que haja interesses políticos para deixar a solução para a véspera de eleição.
Sds.
Segue a redação do item 5.2.4 (página 85) do Programa de Execução da Rodovia PER. A íntegra da redação pode ser obtida no site da ANTT:
“5.2.4 Cronograma de Execução
Duplicações (inclusive OAE's):
- 176,6 km, sendo:
- do km 190,3 ( RJ 162 p/ Rio das Ostras) ao km 205,2 (RJ 142 - Casemiro de Abreu), do
km 205,2 (RJ 142 - Casemiro de Abreu) ao km 235,2 ( RJ 140 p/ Silva Jardim) e do km
235,2 ( RJ 140 p/ Silva Jardim) ao km 261,2 (RJ 124 p/ Araruama) com execução
prevista do 3º ao 8º ano. (Redação dada pela 1ª Revisão Extraordinária do PER, aprovada pela Resolução n.º 3.319, de 11/11/2009)
- do km 84,6 (final do contorno de Campos) ao km 190,3 (RJ 162 p/ Rio das Ostras) com execução prevista do 3º ao 9º ano. (Redação dada pela 1ª Revisão Extraordinária do PER, aprovada pela Resolução n.º 3.319, de 11/11/2009)”
Veja que a Resolução nº 3.319/09 alterou a redação, alterou o prazo de execução do 3º para o 8º ano. Pela redação original, o trecho teria que estar concluído em três anos a partir da concessão.
Os especialistas do PT imaginaram sim que o trecho poderia ter sido duplicado em três anos a partir da concessão. E a concessionário concordou, ao assinar o contrato.
Se era um prazo inviável, que não se colocasse no contrato original. Enganaram a população?
Sou usuário da BR 101 e me sinto enganado com essa situação.
Ao comentarista das 09:08 que insiste em tentar enganarsem se identificar.
Pela sua própria postagem é possível ver que o período previsto para a diuplicação está colocado entre o 3º e o 8º ano.
Acabamos de completar o 2º ano de concessão, portanto há tempo ainda para que os serviços sejam executados.
Nunca houve mudança neste prazo como diz.
Repito, não precisa ser especialista para imaginar que num trecho longo como este de 176,6 quilômentros e de grande fluxo de veículos, não teria como ser feito em menos de dois anos, nem aqui e nem na China.
Seria bom, que já tivesse se iniciado e, para isto, devemos, pressionar para que o contrato tenha um Conselho de Usuários.
Isto sim, é uma ação para ajudar. A desinformação só atrapalha.
Volto a repetir, se a concessão tivesse sido feita (e nós conseguimos interromper com uma representação no MPF) que redundou numa ACP onde a Justiça Federal suspendeu o leilão de FHC porque as melhorias seriam feitas apenas depois do 15º ano de concessão.
Agora aparece um anônimo dizendo que teria que ser feita a duplicação em dois anos.
Um governo não é feito apenas pelos governantes, e o nosso papel não é apenas o de eleger, e sim participar, cobrar e lutar para que as melhorias sejam feitas.
Esta concessão, mesmo tendo sido imensamente melhor do que a que FHC/Serra queria fazer, ainda tem muita cois para ser melhorada.
As prefeituras da região têm um papel importante neste processo.
Os investimentos e empreendimentos econômicos que já estão sendo instalados na região, justificam a pressão pela antecipação dos prazos
Os problemas do licenciamento ambiental têm que ser resolvidos com compensações. O novo traçado que evita a passagem por Ibitioca, Santa Cruz e saída próximo a Travessão está sendo trocada por um contorno de Campos via rodovia dos Ceramistas. A solução diminui os problemas ambientais e traz mais infra-estrutura para o município.
Enfim, é por aí que os problemas serão resolvidos.
Finalizo: se a concessão tivesse sido feita por FHC o pedágio seria de R$ 8 e as melhorias mais significativas como a duplicação de alguns trechos e os contornos de Campos e Niterói só começariam em 2013 (15 anos depois do início da concessão).
O resto é lero-lero.
Sds.
Sr. Roberto Moraes,
Fui bem claro, transcrevi a atual redação do PER, que no item 5.2.4 está com a redação dada pela Resolução nº 3.319/09 da ANTT. Nova redação dada em 2009.
Onde hoje está escrito:
“com execução prevista do 3º ao 8º ano”
Na redação original, quando o contrato de concessão foi assinado, constava:
“com execução prevista até o 3º ano”.
Estou estranhando a sua relutância em procurar saber dos fatos.
É fácil comprovar o que eu estou dizendo. Basta consultar à ANTT.
Inclusive não é a primeira vez que passo essa informação para esse blog.
Da primeira vez, se não me engano no final de 2008 (quando ainda vigia a redação original do contrato de concessão), enviei o link da ANTT e o Sr. pode confirmar a redação do contrato, e não fez qualquer questionamento.
Se o Sr. acha que as pessoas deveriam se identificar ao enviar comentários, então não permita mais que pessoas possam fazer comentários anônimos no seu blog.
Só acho que o blog perderá muito com tal medida.
Caro(a) comentarista das 12:11 AM,
O seu comentário é igual ao anterior, com as mesmas argumentações e um discurso preconceituoso.
Em mais de 6 anos de blog não estou aqui atrás de credibilidade que o blog já alcançou.
Minhas posições são claras, estão expostas diariamente.
A questão do anônimo é porque o assunto não tem nenhum motivo que possa gerar perseguição a quem quer que seja, como outros, onde esta exigência pode inibir o informante.
Este não é o caso, por isso, minha insistência, na identificação, que no fundo, se não for de pessoas conhecidas (aí sim entendo a vergonha de se expor publicamente) não terá nenhuma importância, porque diversos blogs da região têm comentaristas que não existem, são fictícios. A identificação do IP confirmam os diversos casos.
Voltando à concessão, é inegável que a concessão nos termos atuais é incomensuravelmente melhor do que o governoi FHC/Serra queriam fazer.
Repito cada pedágio custaria R$ 8 e as melhorias mais significativas como as duplicações só seriam construídas depois do 15º ano de concessão da estrada.
O contorno de Niterói com aquela chegada estrangulada na Ponte Rio-Niterói continuaria do jeito que está.
Como podes julgar que isto era melhor do que o que foi feito?
Trabalhei e insisti tanto no governo anterior quando via Justiça Federal conseguimos suspender a concessão, ou quando da atual concessão, onde participei de audiências com reprsentantes da sociedade civil, fizemos propostas, insistimos nelas até hoje, enquanto isso, há gente que acha que a concessão no modelo anterior seria melhor.
Assim que tiver tempo, vou procurar nos arquivos os principais itens da concessão de FHC e a decisão do Juiz Federal que suspendeu a setença naquela ocasião.
Sds.
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