65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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6 comentários:
Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.
Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo.São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.
Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.
Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.
Olha é fato preocupante, a pesquisa data folha pode ser desmascarada usando seus próprios números.
Eu não sei se isto se deve ao fato dos institutos de pesquisa estarem resistindo em mostrar o avanço de Serra pra não perder credibilidade nos numeros escadalosos apontados no 1° turno, ou se o aumento de gastos previstos pra campanha Dilma no segundo turno em quase 50 milhões a mais começa a mostrar seu motivo.
Vejamos..
Nordeste..
Dilma 60%
Serra 30%
Sul..
Dilma 40%
Serra 48%
Sudeste..
Dilma 43%
Serra 44%
Centro oeste e norte..
Dilma 45%
Serra 46%
Somando esses números teremos..
Dilma 60+40+43+45 = 188
Serra 30+48+44+46 = 168
Agora dividindo os números do resultado da soma das regiões pelo numero de regiões pesquisadas teremos.
Dilma 188 dividido por 4 = 47%
Serra 168 dividido por 4 = 42%
Viu como é simples desmascarar um instituto!!!
A diferença já é de 5%, mas misteriosamente preferiu-se mostrar 6%... Será que decidiram subitamente botar este 1% nos indecisos?
O índice de rejeição aos candidatos também é estranho: 66% não votariam em Serra e 67% não votariam em Dilma...
Agora entendo alguns fenômenos bizarros apontados pelas pesquisas no 1° turno. Aloysio Nunes que o diga.
Números para cá e para lá, a duas semanas das eleições o quadro se apresenta indefinido, como já escrevi no post anterior. Serra largou melhor no segundo turno, criou uma onda favorável, mas chega ao segundo debate, marcado para este domingo na Rede TV, com uma bala de prata vindo em sua direção, que pode desmontar toda a estratégia baseada na questão religiosa.
Sob o título “Monica Serra contou ter feito aborto, diz ex-aluna”, a repórter Mônica Bergamo rompe o silêncio da grande imprensa ( a notícia saiu primeiro no site do jornal Correio do Brasil) sobre este delicado assunto que inundou a internet nos últimos dias. “Segundo relato feito à Folha por ex-alunas de Monica no curso de dança da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a então professora lhes contou em uma aula, em 1992, que fez um aborto quando estava no exílio com o marido”.
Quem primeiro revelou o caso em seu Facebook foi a bailarina Sheila Canevacci Ribeiro, para “deixar minha indignação pelo posicionamento escorregadio de José Serra” em relação ao tema do aborto. “Com todo respeito que devo a esta minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o seu aborto traumático”.
Mesmo que Dilma Rousseff não queira tocar no assunto, é pouco provável que as duas jornalistas, da Rede TV e da Folha, escaladas para fazer perguntas aos candidatos durante o dabate, não toquem neste assunto. Para quem fez da defesa dos ”valores cristãos” e dos ataques aos que defendem a descriminização do aborto seu carro-chefe de campanha nesta reta final, a revelação da ex-aluna da mulher do candidato não poderia vir em pior hora.
"Eu tenho um compromisso com você, pode confiar..." (Zé Serra)
"Não sei quem é Paulo Preto. Nunca ouvi falar.
José Serra, no dia 11 de outubro, sobre Paulo Vieira de Souza, acusado de desviar 4 milhÕes da campanha do PSDB
"E vidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente.
José Serra no dia 12 de outubro depois do Paulo Preto ameaçar botar a boca no trombone e contar as maracutaias todas.
Como confiar nesse homem mentiroso e cínico??
Oh meu caro das 06:38,
Oh, matemático Oswald de Souza,
Só tem um probleminha na sua conta: o peso de cada região é diferente, pois as mesmas tem populações diferentes, meu caro...assim não se pode somar e dividir...
Verdade meu caro Anonimo das 6:15, com o peso das regiões a diferença pode ser ainda menor, visto que Serra ganha na região com mais eleitores.
Corrijo então meu comentário. Diferença pode ser menor que 5 pontos dependendo da metodologia utilizada que nunca é divulgada.
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