Da Carta Capital em trechos de Mino Carta na edição da semana anterior e desta:
"A rapaziada ainda não percebeu que o País mudou em latitude e longitude em relação à época do golpe. Certo é que a mídia detinha amplo poder há 50 anos, quadra favorável à influência dos ditos formadores de opinião. Bastava alcançar os senhores da minoria e seus aspirantes para alcançar os fins buscados...
...Hoje a maioria não é mais aquela, a pressão dos patrões e dos capatazes não a condiciona e, principalmente, não lê jornais e ao Jornal Nacional prefere as novelas e os Faustões da vida. Os editoriais e as manchetes mantêm, contudo, o tom de outrora, na desmiolada convicção de atingir a todos do Oiapoque ao Chuí.
... Dilma é a chance de continuidade e do aprofundamento das políticas benéficas promovidas pelo presidente Lula. E também porque o adágio virulento das reações tucanas soletra o desastre que o Brasil viveria ao cair em mãos tão ferozes."
Um comentário:
Há gestos que valem mais do que mil palavras.
No horário eleitoral na TV desta segunda-feira à tarde, Dilma levou ar trechos do debate na TV Bandeirantes.
Serra não levou ao ar nenhum trecho, nem mesmo mencionou o debate. Fez de conta que o debate não existiu.
É admissão de derrota.
A campanha de Serra quer abafar o debate. Não quer que repercuta. Não quer os temas discutidos: a privataria, a venda da Vale a preço de banana, a privatização do pré-sal para estrangeiros, a contradição dele como Ministro da Saúde autorizando abortos no SUS, o escândalo de corrupção no Rodoanel com sumiço de R$ 4 milhões, o passado dele como Ministro do Planejamento de FHC, o governador privatista que ele foi.
Serra quer mudar de assunto para fugir de falar sobre o debate, assim como ele tergiversou nas respostas das quais ele queria fugir durante o debate.
Do blog Amigos do Presidente
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