Garotinho terá agora que esperar o TSE/STF

Ele fez a parte que lhe cabia, enquanto político: buscar apoio e os votos da população. Saiu de uma arena de luta mais conturbada e hostil (por conta da condição jurídica em que se encontrava), de disputa para o governo estadual e foi para uma área mais livre da eleição proporcional de deputados. O fato em si, porém, não deixa dúvidas sobre os desdobramentos pós-eleitoral: não há dúvidas que, o ex-governador que teve cerca de 700 mil votos, terá a sua diplomação, e consequentemente, de todos os que estão sendo puxados para a eleição de deputado federal pelo PR, dependente da decisão favorável do Pleno do TSE, ou, no caso de uma derrota na Justiça Eleitoral, da decisão final do STF. Uma decisão confirmando a validade da lei do "Ficha Limpa" já para as eleições deste ano e a condenação em colegiado de Garotinho, mudaria o quadro dos eleitos. Independente de vontades ou desejos e ainda da pressão que uma votação simbólica como esta do ex-governador produz, a decisão está nas mãos da Justiça. Isto é fato, e a isto se chama concorrer "sub-júdice".