65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, novembro 15, 2010
Cluster da indústria pesada do Açu
O grupo EBX tomou a decisão de construir um hotel junto de um Business Center And Services, onde hoje já funciona, um salão de recepção e um miniauditório com um torre de observação aérea da região do empreendimento. Veja abaixo mais a planta atualizada de todo o empreendimento, elaborada em 19 de outubro passado. Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela:
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3 comentários:
Roberto, onde exatamente será construida a CidadeX q eu não estou conseguindo identificar nesses mapas?
O que me deixa muito triste nessa história todo de desenvolvimento são os impactos ambientais com tantas construções a beira mar, não se sabe se o mar vai continuar no mesmo lugar, se vai avançar, ou retroceder. Um outro ponto é a falta de respeito com a propriedade privada, os atuais proprietários ganhariam muito mais se suas terras fosse compradas por investidores, e não vão ganhar quase nada com essa desapropriação, pois o valor a ser pago não dará para comprar nada do mesmo tamanho dentro do município de SJB, vão sair com uma mão na frente e outra atrás. O progresso é bem vindo, mas pena que não traga o desenvolvimento esperado para a população nativa.
Anonimo, os impactos ambientais e sociais foram e estão sendo amplamente discutidos, para isso existem as audiencias públicas. Se voce se informar verá que não existe risco de "o mar avançar" e que a drenagem de todo complexo será feita de forma a não afetar NENHUMA das lagoas do local. A única coisa que realmente será invevitavel de mudar é a poluição do ar devido as siderurgicas, isso é inerente ao processo.
Quanto as desapropriações, nenhuma familia receberá menos terra do que ja tem, sendo que a maioria vai receber mais hectares do que possui hoje. A proposta é de receberem terras bem próximas de onde vivem, com toda infraestrutura pronta, além de casas novas e prontas. O pequeno (e ruidoso) grupo de insatisfeitos existe devido a brigas politicas, influenciados por um velho politico conhecido por fazer inimigos, e que era bem amigo da atual prefeita local, e que, pra variar, agora não é mais. Em todo local onde o governo declara que esse tipo de empreendimento é estratégico essa é a forma de desapropriação.
Agora pense: o que vale mais a pena, continuar vivendo num local onde as pessoas se formam em boas universidades e não tem onde trabalhar, porém a poluição é zero; ou conviver dentro do tolerável com a poluição e ter desenvolvimento pra toda uma região que hoje vive subjulgada ao poder público (leia-se sub-empregos de puxa-sacos de prefeituras)?
sds
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