65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, novembro 09, 2010
Enem é um bom instrumento a favor da juventude!
Para não deixar dúvida na intenção do título, o blog repete que o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) é uma excelente ideia, mas de difícil execução num país continental como o nosso.
Tirando aqueles que que desejariam um 3º turno na eleição presidencial e os outros que deixaram passar erros simples, por um foco de tática, quase exclusivo, na segurança da preparação das provas, é evidente que um exame em dois dias seguidos, nos 27 estados brasileiros, para cerca de 40 milhões, é um imbróglio difícil de ser viabilizado sem problemas e com tanta gente com interesses contrariados no caso de sua viabilização.
O similar americano, o SAP, pelo que se sabe levou um bom tempo para ser aperfeiçoado e fosse utilizado quase que naturalmente pelos jovens dos EUA, só que por lá, sua aplicação, com todos os problemas que isto traz ele é organizado e realizado pelos estados e não pela União, que no caso brasileiro, acabou gerando outras possibilidades, como a classificação para o Pró-Uni, através do sistema classificatório eletrônico que passou a ser chamado de Sisu.
Para os jovens, qualquer problema na sua execução é uma frustação que só não é maior que o abandono do sonho da possibilidade de prosseguir nos estudos em uma boa insituição de ensino. Enfim, que mais este problema seja resolvido e o Enem avance superando problemas, trazendo soluções e inclusão social.
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6 comentários:
Roberto Erros como esses são inadmissíveis,afinal o pessoal que está cuidando disso não é(ou não deveria) ser armador...não, não amador. Com toda essa tecnologia que está a disposição, falhar nessas coisas elementares, não dá para defender. Vamos combinar,já há muito tempo, não se roda essas provas em mimiógrafo.
Finalmente um comentária a respeito do tema. Pena que tão parcial quanto as mídias que tanto combate, O Globo, revista Veja, etc
Tem um ditado muito apropriado... "Colírio nos olhos dos outros é pimenta"!
Sei que não vai postar meus comentários, pelo menos sei que vc. leu. Não me importo, pois assim como em outros blogs alguns dos meus comentários nunca ou quase nunca são publicados, como exp. o blog do garotinho.
Deve ser uma questão de não aceitar opiniões diferentes das que só agradam, afinal vivemos em uma democracia...
Concordo com o título da postagem, embora considere que as provavs do NOVO ENEM ainda se encontrem muito distantes dos objetivos identificados na sua matriz de competências.
Tenho muita esperança de que ele possa influenciar o desenvolvimento do ensino na educaçao básica, tornando-o menos conteudista e mais contextualizado. No entanto, como educadores devemos reconhecer que tais mudanças exigem tempo pois implicam alteraçoes de culturas escolares muito arraogadas.
Nada do que o ENEM tem de bom justifica o ocorrido no último sábado. Foram erros grosseiros de toda ordem: provas com erros, cartoes com problemas, orientaçoes divergentes dadas pelos fiscais, permissao do uso de lápis em alguns lugares, subatituiçao de cartoes resposta em determinadas salas, uso de corretivo(pasmem!!! - ofericido pelo fical!)etc....-
Penso que refazer as provas do sábado terá como consequência um grande desgaste para todos os envolvidos. E aqui nao estou preocupado apenas com o descreça dos aspectos positivos do exame. Isto já vem acontecendo pelos sucessivos erros.Acho que o maior desgaste é querer tranferir para o avaliado o ônus das falhas dos organizadors do exame.
Nao é uma questao política-partdária. Nao há desgaste maior do que nao reconhecer o erro e tentar escamotear os problemas ocorridos.
Considerar que todas as críticas se prestam a uma tentativa de terceiro turno é desqualificar a discussao necesária para que o ENEM possa em brever cumprir seus objetivos.
Prefiro estar enganado, mas sempre passa por minha cabeça e de minha esposa que é professora, que de alguma forma o ENEM é sabotado. Vamos aguardar as investigações da P.Federal.
É contraproducente um "vestibular" para cerca de 4 milhões de pessoas.
Envolve muita gente. O risco de quebra de sigilo das provas é muito grande, inclusive a possibilidade de isso vir a ocorrer e niguém ficar sabendo.
Qualquer concurso ou vestibular está sujeito a erros e falahas. mas sendo de menor proporção, caso surjam problemas, é muito mais fácil de ser solucionado, inclusive o de se fazer outra prova em caso em caso de motivos de anulação.
Mas quando se trata de milhões da concorrente, como é o ENEM, o risco de erros são muito maiores e, quando eles ocorrem, a solução também é muito complicada e onerosa.
E ninguém está livre de ter um problema no dia da prova: uma doença inesperada, um problçema no trânsito, etc. O futuro do aluno não pode ficar sujeito a ser definido em apenas um dia.
Sou da opinião que o ENEM volte a ser apenas um meio de avaliação das escolas, como foi inicialmente concebido.
Acho que as principais universidades deveriam ter seus próprios vestibulares.
Todos os alunos teriam mais chances e os riscos de problemas seriam amenizados.
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