O grupo EBX passou a denominar o estaleiro a ser construído no Complexo Logístico-Industrial do Açu de: UCN Açu, ou Unidade de Construção Naval do Açu. Assim começa a descrição do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento:
"A Unidade de Construção Naval do Açu – UCN Açu é uma planta industrial dedicada à construção, conversão, reparo e manutenção de quaisquer tipos de embarcações, com foco na cadeia produtiva de petróleo e gás.
A unidade industrial está prevista para ser implantada em São João da Barra, norte do Rio de Janeiro, dentro do Complexo Logístico Industrial do Porto do Açu, numa área de aproximadamente 940 hectares.
O investimento previsto é da ordem de 3,5 bilhões de reais com previsão de geração de 11.000 empregos diretos na fase de operação.
Para permitir o acesso de navios à UCN Açu, será necessária a abertura de um canal, chamado de canal de acesso e navegação, desde o mar até a área de atracação dos navios (cais de atracação).
O processo de construção do canal prevê atividades de dragagem do fundo marinho e escavação em terra, com profundidades variando entre 18 e 10 metros.
O canal terá comprimento total aproximado de 12.600 metros, sendo que 9.500 m correspondem à medida desde a profundidade de -18,0 metros do fundo oceânico até a chegada ao ponto de deflexão, já na parte terrestre, nas proximidades da bacia de evolução1, e 300 metros de largura. Deste ponto com deflexão para sudeste, o canal terá extensão total aproximada de 3.100 metros e 330 metros de largura.
A UCN Açu acomodará em torno de 11.000 trabalhadores durante as atividades de operação industrial. Serão gerados resíduos e efluentes, que serão tratados adequadamente, cumprindo todas as exigências ambientais pertinentes.
Os principais efluentes gerados serão os sanitários, industriais e a água residuária do dique seco. O tratamento será feito em separado, nas três estações previstas em planta.
Cada estação será responsável pelo tratamento de cada tipo de efluente gerado: água do dique seco, efluente sanitário e efluente industrial. A separação do tratamento tem como objetivo garantir maior eficiência no processo de remoção de contaminantes que possam causar danos ao meio ambiente."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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